Qual a diferença da corrupção de propina com a corrupção institucional.

Qual a diferença da corrupção de propina com a corrupção institucional, a priori só existe corrupção quando se faz uso inadequado do poder político em benefício próprio.

Inciarei com a definição da corupção de propina, a corrupção de propina inclui suborno, peculato, corrupção passiva e ativa, a corrupção é sempre objetivada pelo poder político em benefício da economia de mercado.

Com efeito, quanto mais neoliberal for o Estado, mais corrupta é a nação, do mesmo modo, quanto mais de direita e extrema direita, maior a corrupção, motivo pelo qual, o Estado neoliberal é essencialmente corrupto.

A primeira diferença entre a corrupção de propina e a corrupão institucional, é que para a corrupção de propina, existem leis para combatê-la, código penal, artigo 312 e 313, prevê prisão de 2 a 12 anos e multas.

Propina é uma prática de suborno quando alguém da iniciativa privada oferece a uma autoridade política ou algum funcionário público certa quantidade de dinheiro ou outros favores desde uma garrafa de bebida, joias, propriedades, hotel, passagem de avião, etc, para levar vantagem buscando proteção econômica.

Deste modo, quando um político é classificado como propineiro, aquele que vive ganhando presentes, sobretudo, de elevado valor, dinheiro, joias, comercializando os presentes ficando com o próprio dinheiro, o denominado propineiro profissional, pois na vida prática não existe almoço de graça, é o bandido comum no meio político.

A corrupção institucionalizada é legalizada pelo poder público, portanto, muito mais sofisticada, pois a corrupção institucional deixa de ser corrupção do ponto de vista da sua legalidade, na verdade é um artifício jurídico político criado pela própria burguesia para enriquecer praticando crimes.

Nesse sentido os políticos se unem para praticar crimes contra o povo brasileiro e também contra admistração pública, no uso do poder político em benefício da iniciativa privada, levando vantagens.

Citarei exemplos, de algumas práticas de corrupção institucional, inflação de 3% ao ano, aumento do plano de saúde 25%, inflação de 3%, juros mais de 10%, juros do cartão de crédito mais de 400%, tudo em nome da economia de mercado, em defesa do capitalismo rentista e do neoliberalismo.

O Estado permite o aumento de preço e determina o congelamento dos salários, quando Estado dá aumento de 5% para o conjunto dos funcionários e 50% para os altos funcionários, justiça, militar e políticos.

Dar aumento em forma de bônus para o pessoal da ativa, para o trabalhador aposentado não ter direito o aumento da aposentadoria.

O Estado permite o indivíduo que ganha dois milhões de reais por mês, pagar a mesma proporcionalidade de imposto a Receita, de quem ganha 10 mil reais, juros subsidiados para setores produtivos, desoneração de impostos para setores produtivos ricos, enquanto, o pequeno comércio tem que pagar impostos.

Um fusca velho paga IPVA, os jatinhos de 400 milhões não, uma empregada domética paga impostos, os pastores milionários não.

Corrupção de Lobby, pressão de grupos financeiros organizados objetivando a defesa do livre mercado, sobre políticos corruptos, buscando influenciar a classe política, controlando o governo, exemplos o controle do Banco Central por parte do mercado financeiro, sequestrando o dinheiro do tesouro recebendo juros altos, falindo a nação.

A questão dos planos de saúde, não deixando o Estado controlar os preços, sendo a iniciativa privada o próprio Estado, em política nada é livre, tudo é determinado, em favor do consumidor ou do mercado, no neoliberalismo tudo em favor do mercado, contra o cidadão trabalhador.

Leis mercantilizadas, o Congresso faz leis objetivando o lucro da iniciativa privada, liberação para vender armas, entre outros exemplos.

Enfim deste modo, diversas tipificações de corrupções institucionais, a corrupção de propina e comum a todos os políticos, esquerda, direita, extrema direita.

Entretanto, a corrupção institucinal legalizada pelo poder político é uma prática essencialmente desenvolvida pela direita e extrema direita, exatamente, esse tipo de corrupção legalizada pelo poder público, o principal motivo da pobreza no Brasil.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/06/2024
Reeditado em 26/06/2024
Código do texto: T8093799
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