COMO NASCEM AS IDÉIAS

COMO NASCEM AS IDÉIAS

Segundo John Locke, as ideias decorrem das experiencias. A mente humana era “Tábula Rasa” (uma folha em branco). O desenvolvimento da mente depende do grau de experiências vividas pelo indivíduo. Se o ambiente não favorecer o desenvolvimento do psiquê, logo este processo será afetado. Em outras palavras, significa que aqueles que produzem boas ideias, é porque tiveram boas experiências. E aqueles que se fecham nas suas ideias não tem como adquirir novas experiências, por isso mesmo acabam se afastando e construindo um mundo só para si mesmo. Isso também pode traduzir o ambiente em que viveu, refletindo, portanto, o processo que afetou no seu desenvolvimento. A mente fechada não permite que nasçam novas ideias. A defesa de nossos ideais está em que tivemos capacidade bastante para avaliar cada experiência na vida. Quanto mais abertas as ideias consequentemente mais sábios nos tornaremos. Afinal, o que se terá escrito numa página que tenha ficado em branco? Nada! Uma boa ideia a partir de hoje será associar-se àqueles que sempre estão dispostos a falar de suas experiências uns com os outros. Pois que só assim será possível nascer novas ideias. Assim como nasce um Jornal, seu fundador estabelece as ideias a serem cultivadas por princípios e diretrizes próprias. As matérias passam por um editor que acompanha a realidade dentro de uma cosmovisão do que acontece no mundo sonhado por ele, em fazer conhecer as possibilidades abrindo os horizontes para uma sociedade organizada. A leitura sempre proporciona maior conhecimento e atualização de fatos que estimulam o seu leitor nos seus pensamentos, ideias novas que sempre contribuem para o avanço de suas construções. Desta forma, toda gama de conhecimento proporcionada no seu ambiente de circulação faz com que surjam novas experiências, uma vez que, a comunicação é sempre uma porta para novas ideias. Sempre nos perguntam as pessoas após os eventos de lançamento de um livro: “como nascem as ideias?” O autor começa por um título, ou primeiro se debruça numa ideia, conta a história, ou constrói a matéria baseada num projeto pré-estabelecido, depois encontra o título? Pode ser uma coisa ou outra, mas quando podemos orientar, o fazemos no sentido de que sejam produzidas em primeiro lugar aquilo que está aflorando nas ideias, o resto, deixa por conta da editora, uma vez que tem todas as formas de adequação necessária. Cada um de nós constrói a sua história, e se ela se torna relevante para outras pessoas, se não forem contadas, elas morrerão com o seu autor. Um livro será sempre uma fonte de conhecimento, cultura, entretenimento, orientação e ainda, um ponto de partida para a produção de novas ideias. No Brasil, tem havido um estrago muito grande, quando a política tem interferido na liberdade de expressão, corroendo a cultura, inviabilizando a produção literária, empobrecendo o conhecimento. A pouco tempo, ouvi de um pesquisador da cidade de Linhares, que estivera impactado, pela falta de interesse dos órgãos públicos em cooperar com o grande acervo do nosso Jornal o Pioneiro, com mais meio século de cultura, no entanto, carecedor de digitalização, um projeto caro e difícil de se produzir sozinho. O que se tem colecionado, é parte importante da história da cidade, um acervo que deveria estar à disposição de estudantes para as pesquisas. Como afirma Locke, sem experiências, não se produz novas ideias