A origem da democracia na cidade de Atenas.

Até o século VIII antes de Cristo, a Monarquia foi poderosa na cidade de Atenas, o rei acumulava as funções de sacerdote, juíz e chefe militar.

Posteriormente, o poder passou para as mãos de uma oligarquia de nobres, o arcontado, os arcontes que comandavam o exército, a justiça, administração pública, entre outras funções.

Portanto, a medida que os nobres atenienses tornavam donos de maior parte das terras cultiváveis, pequenos proprietários empobrecidos, tornavam escravos.

Diante dos abusos da nobreza, as diversas classes sociais, começaram a exigir reformas.

Com efeito, nos séculos VII e VI surgiram as primeiras reformas com Drácon elaborando novas leis , acabando com as vedetas, entretanto, foi Solon que libertou os cidadãos transformados em escravos.

As reformas abriram o caminho para implantação da democracia, todavia, foi Clístenes o criador da democracia em Atenas, ficando no poder de 510-507 antes de Cristo.

Aprofundou as reformas, introduziu a democracia, sendo o rei escolhido através dos súditos, dizendo que todas pessoas tinham o mesmo direito, estabelecendo o princípio de isonomia.

Entretanto, na democracia de Atenas, apenas os eupátridas, os 10% ricos tinha o direito de escolher o novo rei, através do voto.

Mulheres, pobres, escravos não tinham direito político, eram excluidos da democracia, assim sendo, uma democracia de classes sociais, todavia, o primeiro modelo democrático do mundo.

No século V Atenas atingiu grande esplendor econômico, tendo como governo Péricles 499-429, durante 15 foi sucessivamente eleito através do voto, estabelecendo em definitivo a democracia para o restante do mundo.

Com efeito, durante muitos anos ocupou o cargo de estratego, o chefe do poder executivo.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.