A história do pensamento dos principais marxistas
O marxismo resultou da construção do pensamento de Karl Marx com o seu companheiro acadêmico Friedrich Engels, também das diferentes correntes epistemológicas em referência ao próprio pensamento de Marx.
Todavia, todo marxismo nasceu do pensamento marxiano, a obra de Marx estende se as diversas disciplinas, filosofia, história, economia e política.
O pensamento filosófico desenvolveu a partir da sua crítica ao pensamento dialético de Hegel, a evolução histórica a respeito da compreensão da Revolução Industrial.
O pensamento econômico ao entender a formulação da ideologia política desenvolvida por Adam Smith, a riqueza como resultado do trabalho.
Já o pensamento político, o entendimento do liberalismo econômico, a mecanicidade funcional do Estado liberal na produção da pobreza.
A pobreza resulta de uma escolha política, só no Estado socialista é possível a eliminação da pobreza, entretanto, o socialismo proposto por Karl Marx é apenas um estágio para o estabelecimento do comunismo, no qual acontecerá a eliminação total da pobreza.
O marxismo também é produto do estudo do conhecimento do materialismo histórico e dialético, a crítica a dialética de Hegel.
A defesa do socialismo científico, etimologia proposta por Engels, o pensamento filosófico de Marx nasceu a partir da crítica ao idealismo hegeliano, como também fundamentado na tradição racionalista.
Sendo que Marx estudou a estrutura do capitalismo liberal sustentada na economia resultada da produção, fruto das relações sociais.
Hoje a sociedade pós contemporânea, entre neoliberalismo e social liberalismo, a riqueza resultada de uma política de juros, a sociedade produtiva pelo trabalho, produção com a divisão da renda, desenvolvimento econômico com inclusão social.
O neoliberalismo, o capitalismo para poucos, social liberalismo o capitalismo para todos, direita e extrema direita e as forças proguessistas.
Bolsonaro versus Lula.
A nova esquerda resultada da evolução do marxismo, evoluiu para o social liberalismo.
Por outro lado, o liberalismo econômico evoluindo para o neoliberalismo, riqueza e pobreza, o novo ideário da classe dominante, a miséria como produto do capitalismo.
Os principais marxistas depois de Karl Marx, 1917 Revolução Russa, Leon Trotski 1879- 1940, a defesa da revolução permanente.
Mao Tsé Tung 1893- 1976, em 1947 o socialismo da China, a revolução só poderá ser efetivada por meio de uma revolução cognitiva cultural.
Karl Kautsky 1854-1938, a revolução deve ser permanente, contra o revisionismo de Eduard Bernstein.
O húngaro Georg Luchács 1885-1971 propõe o entendimento de Marx a partir da influência de Hegel.
Karl Korsch 1889-1961 enfatiza a base filósofica da teoria social de Marx.
Max Adler 1873- 1937 defende a filosofia kantiana na interpretação marxista.
Ernst Block 1885-1977 introduz o marxismo na filosofia idealista da Alemanha.
Antônio Gramsci 1891-1977 desenvolve a filosofia da praxe, a necessidade de uma revolução cultural política.
Louis Altrusser 1918-1990, faz uma releitura de Marx na perspectiva do estruturalismo.
Posteriormente, o marxismo de Sartre, da Escola de Frankurt, Adorno e Horkheimer, Bejamin, Marcuse e Habermas, análise da sociedade de consumo e a razão instrumentalizada, buscando no pensamento de Marx, o verdadeiro ideário revolucionário.
Entretanto, hoje o casamento do liberalismo econômico, com o socialismo, do ponto de vista da produção a defesa da sociedade
capitalista em relação a divisão da renda socialista.
Esse é pensamento da nova esquerda, desenvolvimento econômico, com igualdade social, exatamente o pensamento do Lula.
Neoliberalismo, pensamento da direita e extrema direita, a riqueza precisa ser concentrada, desenvolvimento econômico com o enriquecimento da burguesia e a miseração prolétaria, pensamento do Jair Bolsonaro.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.