O homem em geral é dissimulado e perverso, não tem gratidão a generosidade.
Eu vi o meu tataravô João Batista Carneiro, descendente da família Carneiro Leão, casado Cândida Rita Carneiro, fazendo uma doação fabulosa para os seus quatro filhos.
Manuel Batista Carneiro, Joaquim Batista Carneiro, Gerônima Evangelista de Jesus e Maria Batista de Jesus, conhecida como Maria Bilica.
Então eu vi, Joaquim Batista Carneiro, um homem relativamente rico, casado com Maria Coleta uma mulher pobre da Serra da Moeda.
Tio Joaquim como era chamado deu a sua riqueza para uma sobrinha, irmã da minha avó Ana Batista de Jesus, o resultado da sua doação, morreu como indigente pedindo esmola para não morrer de fone.
Os três irmãos ricos, não fizeram absolutamente nada, muito menos a sobrinha que ficou rica com a doação que recebeu.
Também vi o meu bisavô Primo Adriano Machado de Vasconcelos, filho de Manuel Adriano Machado de Vasconcelos, casado com Maria Fortunata de Vasconcelos.
Primo Adriano Machado de Vasconcelos, casado com Maria Batista de Jesus, vulgo Maria Bilica.
Homem muito rico, com diversas fazendas conjulgadas de gado, deu sua fortuna para seus filhos e filhas, os seus genros alguns miseráveis descendentes de escravos, outros peões pobres, juntamente com dois filhos homens, deixaram Primo Adriano Machado de Vasconcelos morrer na mais absoluta miséria.
Vi o meu outro avô, João Dias da Silva, casado com Ana Batista de Jesus, filho de Belmiro Dias da Silva, casado com Bárbara Maria de Jesus, filho do meu tataravô, também João Dias da Silva.
João Dias da Silva, tinha uma boa fazenda na Serra da Moeda, uma segunda fazenda que recebeu de herança do seu sogro Manuel Batista Carneiro.
Sou neto e filho de criação de João Dias da Silva, um homem muito bom, grande criador de bois, praticamente passou tudo que tinha para um dos seus genros, morreu como indigente, na mais absoluta miséria.
Meu pai recebeu poucos alqueires de terra de herança, vendeu tudo e resolveu emprestar o dinheiro a juros para conhecidos e amigos, não recebeu um centavo, morrendo também muito pobre.
Conheci mais recentimente padres, que fizeram reforma agrária doando milhares de alqueires de terra, para pobres e miseráveis, os referidos tornaram crentes, odeiam os padres e votam no Bolsonaro.
Por último o Presidente Lula, fazendo uso do poder político, durante seus governos por meio dos diversos programas sociais transferiu do PIB, mais de dez trilhões de reais para os pobres.
De Dom João VI ao ano de 2024, da Monarquia a República, todos os governos somados não transferiram para os pobres 10% deste valor.
Você sabe o que aconteceram com os pobres, viraram crentes pentecostais, todos chamam hoje o Lula de Ladrão, votam no Bolsonaro que sempre governou para os ricos.
Reflita por favor, seja minimamente racional, o que os judeus fizeram com Jesus Cristo, trocando por um criminoso ladrão, Barrabás, pedindo a Pilatos a crucificação de Jesus, hoje os crentes do Brasil defendem o holocausto na Faixa de Gaza, pensando que Israel é um país cristão.
Que bárbaro a situação do padre Júlio Lancellotti, um homem que dedicou a sua vida, cuidando de pobres e miseráveis, de crianças a velhos, hoje com 78 anos, pentecostais fanáticos por motivações políticas e religiosas, tentam destruir a sua imagem sem nenhuma prova, como se o Lancellotti fosse o maior praticador de pedofilia do mundo.
O povo brasileiro em geral, silencia diante de tudo que acontece, com o melhor homem da história do mundo.
O que desejo dizer com a minha reflexão, os homens são dissimulados e perversos não tem gradidão, isso é uma regra geral vale para ricos e pobres.
Edjar Dias de Vasconcelos.