Por que o homem é o único animal que fala.
Genética é algo fascinante, a pergunta fundamental, por que existe apenas um DNA para todas as espécies, isso significa que todas as formas de vidas, vieram de uma única célula mater mitocondrial.
Com efeito, significa que todas as espécies são irmãs, do homo sapiens ao primata chimpanzé, alíás entre o homem e o macaco chimpanzé, a diferença do DNA de ambos, que é o mesmo, é apenas de 0,4%.
Deste modo, quando a diferença do mesmo DNA de uma espécie, for até 1.6%, trata-se da mesma espécie, assim sendo, os chimpanzés e humanos são da mesma espécie, isso é genética.
De tal modo, quando a diferença de duas ou mais espécies, for apenas de 1.6%, são reprodutivas entre si, tal fato é científico.
A pergunta fundamental, por que o homem tem exatamente a mesma proporção da relação do mesmo DNA, com relação ao chimpanzé, conseguiu desenvolver a linguagem, o macaco não.
A resposta é simples, todavia, complexa, há vinte quatros milhões de anos, um grupo de prossímios, grandes primatas, desceu da floresta, devido a uma grande seca, a procura de carniça, para poder alimentar.
O referido grupo foi viver na savana, habitada por carnívoros perigosos, leões, tigres e hienas, os prossímios estavam a procura de carcaças, resto de animais mortos.
Entretanto, os referidos primatas, eram também animais preferidos para a dieta dos grandes carnívoros, como forma de defesa, tiveram que erguer suas cabeças.
Deste modo, ficavam distantes dos seus devoradores, o esforço constante para verem a distância seus inimigos mortais, a cabeça sobreposta ao pescoço, começaram a andar com as patas traseiras.
Tal fato, depois de alguns milhões de anos, ficaram bípedes, o fenômeno do bipedismo possibilitou o nascimento das cordas vocais, motivo pelo qual surgiu o homem sapiens, o único animal que fala.
Com efeito, o homo sapiens, só é sapiens, pelo fato que no início de sua evolução, na passagem de prossímio ao proto-hominídeo ao hominídeo evoluindo para o homo sapiens, os prossímios alimentavam de carcaças podres de animais.
Quando os prossímios começam a ficar bípedes na evolução, surgiu uma nova formatação morfológica.
Durante anos e anos, com o bipedismo possibilitou o nascimento das cordas vocais, surgindo o som, entretanto, o homem não conseguia falar, só tardiamente, perto dos nossos dias, o som transformou-se em linguagem, nascendo a estruturação cognitiva.
Mesmo assim, o fenômeno da linguagem cognitiva só foi possível com a construção do alfabeto fenício, invenção efetivada a pouco tempo, fazem 17 mil anos que o alfabeto foi formulado, sem o alfabeto não é possível o desenvolvimento da linguagem.
Com a linguagem construída o homem começou inventar multiplicidades de ideologias, deus, outra vida, céu, inferno, a filosofia, o Estado, a política, mitologias, por último a racionalidade com o desenvolvimento da ciência.
Hoje somos o que somos, dependente de nossas ideologias, acreditamos em nossas invenções, tudo pelo fato que no início da nossa evolução morfológica, fomos comedores de carniças com bactérias, motivo pelo qual somos sapiens, a única espécie que fala.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.