O empresário Tony Garcia denuncia o Moro por crimes de tortura psicológica.
"Delações da Odebrecht foram obtidas sob tortura", diz Tony GarciaTony Garcia, agente infiltrado, denuncia métodos ilegais na obtenção das delações da Odebrecht durante a Lava Jato, que estão sendo revistos por Toffoli
02/02/2024 às 06h19Por: RedaçãoCompartilhe:
Tony Garcia (à esq.) e dias Toffoli (Foto: Reprodução-TV247 I Divulgação).
247 – O empresário Tony Garcia, empresário usado como agente infiltrado pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro, fez revelações graves sobre os bastidores da operação Lava Jato.
Garcia acusou o Ministério Público Federal (MPF) de obter as delações dos diretores da Odebrecht sob tortura psicológica e manipulação.
Em uma postagem nas redes sociais, Tony Garcia expôs detalhes perturbadores sobre os métodos empregados para forçar os acordos de delação premiada.
Segundo suas afirmações, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima teria admitido que os métodos exigiam "prisões longas", pressão sobre familiares e "vazamentos" na imprensa de falsas delações que comprometiam os presos.
"Tenho ele GRAVADO dentro do MPF PRPR me dizendo como gostava de fazer os acordos. Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro foram vítimas desses métodos, só tiveram seus acordos homologados por Sergio Moro após envolverem falsamente e obrigatoriamente o presidente Lula.
Sem isso, morreriam na cadeia", alegou Tony Garcia em suas declarações.
As revelações de Garcia lançam luz sobre práticas obscuras que marcaram a Lava Jato. O contexto em que essas revelações emergem é crucial.
Dias Toffoli, ministro do STF, determinou recentemente a suspensão do pagamento de multas pela empreiteira Novonor, antiga Odebrecht, no contexto do acordo de leniência firmado com o Ministério Público em 2016.
Essa decisão foi tomada após descobertas feitas pela operação Spoofing, deflagrada em 2019, que expôs mensagens comprometedoras entre Sergio Moro e membros do Ministério Público, evidenciando um conluio na condução dos processos relacionados à investigação da Odebrecht na Lava Jato.
A Novonor solicitou à Justiça a suspensão do acordo de leniência para avaliar possíveis danos à empresa decorrentes dessas ações coordenadas.
Toffoli, embasado pelas informações obtidas até o momento na Operação Spoofing, destacou a existência de dúvidas razoáveis sobre a voluntariedade da empresa ao firmar o acordo de leniência.
Essas revelações e desdobramentos apontam para uma crise profunda na credibilidade das investigações da Lava Jato e levantam questões sobre a legitimidade de suas conclusões.
A suspensão das multas e a possibilidade de renegociação do acordo de leniência comprovam a seriedade das acusações levantadas por Tony Garcia e evidenciam a necessidade urgente de investigação e revisão dos processos conduzidos durante a operação.
Todas as delações dos diretores da Odebrecht foram obtidas sob TORTURA PSICOLÓGICA.
O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, me disse que seus métodos exigiam ‘prisões longas,’ pressão em familiares e ‘vazamentos’ na imprensa de falsas delações que comprometiam o preso.
Tenho ele GRAVADO dentro do @MPF_PRPR
me dizendo como gostava de fazer os acordos.
Marcelo Odebrecht e Leo Pinheiro foram vitimas desses métodos, só tiveram seus acordos homologados por
@SF_Moro após envolverem falsamente e obrigatoriamente o presidente @LulaOficial.
Sem isso, morreriam na cadeia. A imprensa lavajatista conivente com esses métodos critica agora o STF por fazer justiça. Pelo jeito, apoiariam outra vez a volta do AI-5. Nenhum tipo de tortura deve ser tolerado. Ponto.
Crime de tortura é inafiamçável, isso sendo verdade o Moro está no inferno.
1:26 AM · 2 de fev de 2024.
Publicação pelo site 247.
Edjar Dias de Vasconcelos.