Religião, fé e domesticação da alma como comportamento de rebanho
Você pode acreditar em deus, ter fé, mesmo deus não existindo, pode acreditar na alma, na ressurreição, mesmo a alma sendo neurocientificamente tão somente a cognição.
O que não pode ser é bestializado, jumentalizado, aderindo a crença de rebanho, você não pode comportar como gado.
Você pode acreditar em outra vida, no paraíso, você pode acreditar em Jesus Cristo como deus, o que você não deve é ser babaca, uma fé resultada do abobamento.
Não vejo nenhum problema em um pessoa ter fé, entretanto, a crença não pode transformar-se em doença psicológica, 90% dos crentes pentecostais imaginam ter fé, quando na prática têm doença mental.
O cristianismo hoje é uma questão de psiquiatria coletiva, tenho formação em psicologia, entendo desta questão do psiquismo enlouquecido, resultado do comportamento zumbizado.
Boa parte dos crentes e católicos não têm fé, sofrem de transtornos psíquicos, são doentes, a questão fundamental da fé, a necessidade da cura por meio da psicanálise.
Exatamente, por esse motivo o ateismo transfomou-se em uma filosofia propulsora da saúde mental, de tal modo, só o ateismo salva, ter fé significa ser doente mental, prefiro então o ateismo.
A região cristã hoje é um instrumento de dominação econômica dos ricos em relação aos pobres, levando os pobres e miseráveis aceitarem o neoliberalismo como filosofia política de Estado.
O cristão antes da sua transformação em cristão pentecostal, passa por um processo de adestramento, de domesticação da cognição, transformando a pessoa em abobada.
Motivo pelo o qual mesmo a pessoa tendo fé, não tem nenhum valor ético moral liberdador, criando o que Nietzsche refletiu a fé de rebanho, tal qual é hoje o comportamento dos patriotários.
A fé é um fenômeno de gente simples, pobre, com indigência cognitiva, aceitatando passificamente a dominação.
Edjar Dias de Vasconcelos.