Cognição e hermenêutica.

Hermeneutica, ciência da cognição, método exegético, teoria que representa a arte da interpretação, existem diversos métodos hermenêuticos.

Interpretação não apenas de textos, entretanto, a hermenêutica é hermenêutica de qualquer realidade propositada, sem a hermenêutica o cérebro não pensa, a linguagem não funciona e a cognição trava.

Com efeito, a hermeneutica é o estudo do sentido dos sistemas de símbolos, deste modo, uma corrente da filosofia contemporânea.

A hermeneutica como ciência nasceu nos meados do século XX, como representação majoritária na Europa Continental.

Hoje as diversas hermenêuticas, todas elas fundamentam na ideia que a verdade é uma interpretação ideológica.

Com efeito, nenhuma corrente hermenêutica é a representação da verdade, entretanto, o esforço para obter a verdade, toda hermenêutica remete a uma teoria da compreensão, pelo fato que na hermenêutica, o sujeito não é independente do objeto.

Exatamente por essa razão que toda hermenêutica é a representação de uma ideologia da compreensão, assim sendo, não é possível a construção do pensamento na perspectiva da objetividade.

Portanto, a objetivação é a ideologização de uma corrente hermenêutica, como alienação do espírito cognitivo na construção da verdade.

Qualquer verdade é apenas aproximativa, subjetiva ao sujeito histórico construtivo.

Todo pensamento é histórico, relativo, parcial, subjetivo, aproximado, incerto, improvável, sobretudo, refutável, essa é a teoria epistemológica em referência a hermeneutica, formulada por Edjar Dias de Vasconcelos.

Nada é abolutamente certo, todavia, tudo pode ser totalmente errado, a verdade é a ideologização da objetividade, teoria criada por Edjar de Vasconcelos.

Isso porque tanto o sujeito como aquele que entende a realidade é uma construção cultural, do mesmo modo, o objeto em relevância, o sujeito e o objeto são produtos do habitat.

Então afirma Edjar de Vasconcelos em sua tese fundamental, todas as hermenêuticas têm como características culturais fundamentais, a existência humana, deste forma, conhecer é equivocar-se.

Portanto, para qualquer entendimento hermenêutico, a construção da verdade depende muito do habitat como mediação exegética, da ideologia da teoria epistêmica da representação da própria verdade ideologizada..

Com efeito, o entendimento, não representa a compreensão, o sentido da verdade é sempre dependente da compreensão ideológica, como método da interpretação, exatamente nesse sentido, que Edjar Dias de Vasconcelos, afirma a não existência da verdade.

Todavia, a interpretação da verdade como método analítico, o espírito da cognição é sempre alienado, coisificado como manifestação do fenômeno ideologizado.

Com efeito, o saber epistemológico nas ciências do espírito é sempre equivocado a respeito da verdade como ideologização da mesma.

Pois tudo se remete a compreensão da cultura enquanto sujeito fenomenológico, tal processualidade cognitiva é automática no funcionamento do cérebro sapiens.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/01/2024
Reeditado em 21/01/2024
Código do texto: T7978032
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