O homem como produto de pastagem do gado proletarizado.
O que posso dizer em consonância com a epistemologização da filosofia política de Foucault, uma sociedade econômica inteiramente disciplinar.
É deste modo, o fenômeno do bolsonarismo hipotecado.
As relações de produção escravizadas, a cognição alienada, linguagem idiossincrática, o resultado do comportamente social do homem como gado, o extremismo político neoliberal.
Com efeito, caracteriza-se a sociedade pós-moderna, a punição é o caminho exemplar para evitar a transformação social, surgindo o homem bestializado.
Com efeito, o homem é o tempo todo vigiado, o seu instante esquecido, tal é a onda ideológica do neoliberalismo, quem contrariar os princípios do mercado é excluído.
A nova ideologização é o mercado como Estado, as regras do jogo, atendem tão somente a dominação proletária, desgraçadamente aqueles que vendem a força de trabalho, na extração da mais valia.
Portanto, o mecanismo de controle da dominação está exatamente na punição, quem não tiver comportamento reacionário será imediatamente eliminado.
O vigiar transformou-se em orgão institucional de controle, evitando a inclusão social no mundo mercadológico, o sujeito a eterna escravização do corpo através da docilização do espírito.
Motivo pelo qual para sobreviver as novas relações do trabalho, além do desenvolvimento subserviente da cognição, o corpo necessariamente tem que sujeitar a escravização destas proposições.
A prática disciplinar prevalece na ideologização das relações sociais, o homem crítico, epistemologicamente, não tem nenhum espaço institucional heurístico para sobreviver é fundamental a edioticização, prevalecendo o homem coisa, com comportamento de bois.
Se não concentrar a fortiori, o breviário recomendado, o homem perde o seu eskathós apofanticizado.
O novo homem, manipulado ideologicamente, é assim, a vossa hilética, se peticionar a mudança institucional através da democracia assertórica, imediatamente será abandonado a infelicidade do destino.
Deste modo, a única ideologia aceita, fundamenta-se tão somente na dominação econômica, substanciada no Estado mínimo com a exclusão do bem estar social.
O homem vítima da ideologização dominante, não pode imaginar o social liberalismo, muito menos o socialismo
O homem pós contemporâneo eternamente proibido de ter a sua manifestação técnica científica.
Deste modo, não haverá transformação social apolínia, a recomendação institucional administrativa, o homem eternamente servo da burguesia parasitária.
A vigilância controla o pensamento revolucionário, o entendimento da sociedade política por meio do controle efetivo, através da escravização do espírito, docificado, o novo homem absolutamente escravizado, sem solução o controle ontológico da prática de dominação.
Com efeito, o corpo já foi docificado evitando as revoluções apodíticas, cognitivas, hoje reacionarizadas.
A nova razão encontra-se narcotizada na produção do homem zumbizado, inteiramente abobado, como mecanismo da própria jumentalização.
Com efeito, a recusa da verdade heterominicizada, o corpo perdido na escuridão da imaginação.
Assim sendo, o pobre vivendo o próprio desespero como saída a metafisicação da pentecostalização da razão descognitivada.
Com efeito, o homem proletarizado não é apenas o lobo do homem, entretanto, o pobre proletarizado é o seu próprio lobo, motivo pelo qual é compreensivo o pobre ser o seu escravizador, servindo de pastagem ao gado, agindo como capataz.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.