Os fundamentos da não existência do livre arbítrio.

O que é o livre arbítrio, uma ideologia psíquica que determina que cada indivíduo tem o direito de escolher suas ações, em síntese o caminho o qual cada pessoa deve seguir.

Como exemplo escolher ser seguidor do cristianismo, do espiritismo, budismo ou ateísmo.

Portanto, o homem não escolhe ser bom ou ruim, o homem simplesmente é bom ou ruim.

Como se o homem gay pudesse escolher não ser gay, o marginal deixar de ser bandido.

Deste modo, o livre arbítrio é uma bobagem ideológica, cada cérebro uma vez formatado não tem o direito de escolher ser diferente daquilo que é.

Se por acaso, o cérebro sofrer alguma mudança relativa, o novo cérebro será novamente formatado em outra perspectiva, sendo a nova formatação, transformando o homem em escravo da cognição.

Com efeito, significa que o cérebro não tem domínio ao próprio cérebro, o homem é a sua memória formatada, como produto do seu habitat.

Tanto é verdade o que estou refletindo, pergunto a você já encontrou ex gay, não, ja encontrou ex palmeirense não, já encontrou ex corrupto, também não, já encontrou ex ateu, não.

Todo homem é a sua identidade, a razão cognitiva funciona a partir do princípio da identidade, de uma certa estrutura psíquica determinada.

De tal modo, não se equivoque, você jamais vai encontrar bondade em uma mente perversa, caráter uma memória corroída, o homem é tão somente o seu cérebro estabelecido.

Não espere misericordia por parte de um bandido, assim sendo, não espere que um juiz extremista fazendo uso do poder jurídico será complacente com alguém de esquerda.

Com efeito, do mesmo modo, sua contrariedade, um juíz de esquerda ser defensor de algum político extremista de direita.

O homem é tão extremista em relação ao seu cérebro, na criação da razão logocêntrica, que mesmo se algo for o motivo da destruíção do corpo, o homem não usará do cérebro para libertar o próprio corpo da sua demolição.

Portanto, o homem não liberta do vício, em benefício da cognição e do corpo, sendo assim, muito dífícil a cura da depressão ou curar uma pessoa dependente de cocaina.

O homem é escravo do cérebro, pois o mesmo é dependente dele mesmo, desta forma, o cérebro não domina a mente, muito menos a mente em relação o cérebro.

Deste modo, assim sendo, devido a ausência do não livre arbítrio, o homem é essencialmente perigoso.

A liberdade do pensamento é um mito.

Edjar Dias de Vasconcelos.