Uma breve síntese do entendimento da verdade.
A verdade é produto da consciência que engana a própria razão, através do mecanismo projetivo da cognição, o ser é o seu habitat, existem diversos habitats, sendo o principal deles, o religioso, o habitat pentecostal, Edjar Dias de Vasconcelos.
Em Freud o inconsciente funciona como consciência, deste modo, nasce a razão instrumentalizada, toda consciência é produto da instrumentalização da memória cognitiva.
Em uma análise retrospectiva, nasce a cognição abobada, o que denomino hoje de consciência zumbizada, formulação elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos.
A zumbização da consciencia nasceu com o desenvolvimento da linguística formatada na evolução da cognição.
Na prática o sujeito não tem domínio epistêmico em relação ao objeto propositado, o que predomina no sujeito é a ideologização, assim sendo, qualquer nível de consciência é hermenêutica.
Aquilo que Platão reflete em sua teoria o mito da caverna, a razão é a reprodução do meio, a ideologização deste meio.
Do mesmo modo, Bacon a razão como mecanismo de substancialização da tribo, o sapiens não supera o próprio meio, seja qual for o grau de epistemologização, a relativização da heurística etimológica.
Para Kant não existe a construção do conhecimento objetivo, em função do sujeito cognitivo não entender a extensão da complexidade da cognição no entendimento do objeto.
Deste modo, o saber é a projeção da estruturação cognitiva, o sujeito sendo somente a estrutura cognitiva projetiva.
Portanto, em Karl Marx a ideia que somos enganados pela consciência é verdadeira, nascendo o fenomeno da alienação da cognição.
Quanto mais polimatheica for a consciência coletiva ou individualizada, maior o grau de delírio, devido ao mecanismo de alienação.
O homem não tem domínio sob a razão, motivo pelo qual Nietzsche epistemologizou, não existem verdades, o que existem são interpretações.
Do mesmo modo, Foucault a verdade é histórica, parcial, instrumental e subjettiva.
Edjar Dias de Vasconcelos, a verdade é o desenvolvimento de uma narrativa, objetivando a dominação econômica, em defesa do mercado, de tal modo, que não existe a verdade em si, a verdade como representação da narração, objetivando a reprodução da extorsão.
Bacharlad a verdade além de projetiva é também aproximativa, tal entendimento é exegético, aplica-se tanto no método empírico indutivo como na dialética dedutiva aristótelica.
Einstein a verdade é apenas relativa, no entendimento quântico das partículas.
Heisenberg a verdade em física quântica é incerta, pois todo movimento físico em última instância é imperceptível, o movimento não é perceptível em sua complexidade.
Com efeito, Edjar entende a verdade como hipótese, relativa, inconsciente e aproximativa, a verdade é a ideologização da hermenêutica.
Deste modo, para o Edjar Dias de Vasconcelos, a verdade em sua totalização, é a instrumentalização do domínio materializado na construção do Estado.
Em síntese a verdade não combina com a cognição.
Edjar Dias de Vasconcelos.