Por que Nietzsche disse que o cristianismo é um mal civilizatório.
Em 1888 um grande filósofo alemão, escreveu uma grande obra, cujo título em alemão, Der Antichrist. O Anticristo.
O livro foi publicado em 1895, exatamente, Nietszche levou o ateismo ao mundo.
A tese fundamental de Nietzsche, o cristianismo leva a uma fé de escravos subordinando os cristãos a dominação econômica.
Portanto, todos os povos cristãos são pobres, do mesmo modo, os islâmicos, qualquer nação cuja cultura predominar na fé, seja qual for a fé, o povo será sempre miserável.
Nietzsche nunca foi contra Jesus Cristo, todavia, contrário ao cristianismo, ao perceber que a fé produzida através do cristianismo produz a miserabilização das nações.
Nietzsche recusou de ser pastor transformando no maior Anticristo do mundo.
Entretanto, O Anticristo de Nietzsche nunca foi contra Jesus Cristo, todavia, uma crítica ácida ao cristianismo, disse Nietzsche, O Evangelho morreu na cruz.
A fé sempre representou a tragédia civilizatória, deste modo, Der Antichrist significa que todo alemão de boa fé cultural, precisa ser Anticristão.
Era seminarista esse livro era proibido, se os padres soubessem que um seminarista estava lendo o Anticristo, era mandado embora imediatamente.
Estudava filosofia na Puc de Belo Horizonte, estava lendo o livro escondido, tinha que ficar com a porta do quarto fechada o tempo todo, do mesmo modo, estudando teologia em São Paulo.
Não deixava ninguém entrar em meu quarto, porque estava lendo vários livros proibidos.
Então era considerado um seminarista atípico, mas ao ler Nietzsche, percebi que os países cristãos seriam de fato miseráveis.
Sempre defendi a fé na perspectiva da justiça social.
Assim sendo, a minha fé teria que ser uma fé Cristológica e não cristã, a fé cristológica sempre foi essencialmente contra o cristianismo.
Como ser padre quando teologicamente não poderia ser cristão.
Na verdade Nietzsche estava certo, hoje todos os países pobres são cristãos, os ricos são das nações ateias.
Quanto mais cristão for um país, mais miserável é o povo, caso específico do Brasil, quanto mais ateia for uma nação, mais rico é o povo.
Hoje em todas nações ateias não tem pobreza, caso especifico do Norte da Europa.
Entretanto, nesta idade da idade pós contemporânea, o cristianismo foi reformulado, na teologia pentecostal.
Hoje os crentes pobres e miseráveis são responsáveis pela ascensão da extrema direita no poder, também os católicos pentecostais, os defensores do neoliberalismo.
O movimento bolsonarista de extrema direita, só tem força política, devido o crentismo pentecostal, Bolsonaro sem os crentes e os católicos pentecostais, é um político nanico, com apenas 12% dos votos do povo brasileiro.
Nietzsche estava absolutamente correto ao defender que só o ateismo salvará as nações.
A fé do crente pentecostal, também do católico da mesma hermenêutica teológica, é materialista e ateia e não fundamenta na teologia de Jesus Cristo.
Porém, ambos são ignorantes e não entendem que não têm fé, apenas alienação cognitiva.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.