A Linguagem no Teatro
De forma sistemática, o teatro surgiu, supõe-se, na Grécia antiga, no século IV a.C., como uma forma de homenagem ao deus do vinho Dionísio, como agradecimento pelas colheitas de uva.
Essa tradição começou como simples procissões nas áreas urbana e rural que foram ficando cada vez mais elaboradas até que passaram a ser apresentadas cenas inspiradas nos feitos desse deus do
panteão grego, com a ajuda de cantorias, danças e pequenas representações.
O primeiro “diretor de coro” renomado, espécie de organizador dessas procissões, foi Téspis, que era o responsável por dirigir a procissão de Atenas.
Ele concebeu o uso de máscaras no processo de encenação como forma de facilitar a visualização por parte dos espectadores dos sentimentos associados à cena que eram representados pelas feições das máscaras, para alguns historiadores elas também eram uma forma de dar maior ALCANCE para as vozes dos atores em cena.
Nessas encenações, o "coro", composto por narradores, que por meio de danças, cantos e
atuações contavam a história de um personagem, que estabelecia um processo de interlocução com
a plateia, além de ser responsável pela conclusão da peça.
Podia haver ainda o “corifeu”, que era um representante do coro que também se comunicava com a plateia.