※Novo capítulo ※
É quem permite viajar sem sair do lugar. Que aguça a imaginação. Proporciona conhecer novas palavras, lugares e histórias. Há até quem adote a figura do personagem central. O juntar as sílabas que formam a palavra balbuciada por uma criança aprendendo a ler. Ilustrado ou apenas em texto corrido. Que fica na cabeceira da cama ou na estante. Em cada página de um livro está um novo universo a ser desbravado. Há histórias que chegam a dar borboletas no estômago. Outras de suspense que causam um frio na espinha. Um poema para ser companhia numa tarde chuvosa. A (auto)biografia de alguém admirável.
Este ambiente infindável do mundo dos livros está acessível à população por meio de bibliotecas, escolas ou negócios comerciais, as tradicionais livrarias, entre outros locais. Um comércio físico que parecia estar perdendo espaço pela concorrência online. Em Caxias do Sul, Farroupilha, Antônio Prado, São Marcos e Flores da Cunha, segundo a Receita Federal, 74 CNPJs de estabelecimentos registrados como livrarias foram fechados desde 2014 até o momento, sendo 62 dessas livrarias em Caxias.
Mas, na contramão dos fechamentos, quem permaneceu ativo tem registrado crescimento nas vendas. Em dois estabelecimentos na região central do maior município da Serra, os proprietários estão satisfeitos com os resultados, com boa circulação de clientes e comercialização dos livros. Atualmente, 68 CNPJs estão ativos como livrarias nas cidades da Serra citadas anteriormente, também fiscalizadas pela Receita Federal de Caxias do Sul, esta que concentra o maior número: 56.