Para Nietzsche o cristianismo é uma doença psíquica.
Por que Nietzsche entendia que o cristianismo é uma doença psíquica.
Pelo fato que a fé é um ato absurdo, como acreditar que antes do mundo, existia um espírito todo poderoso que fez tudo que existe, o mundo não foi criado por Deus, deste modo, o primeiro delírio, o ato da criação.
Nietzsche entendia que a fé é fruto da perturbação mental, com efeito, a divisão da vida humana, em alma é corpo, portanto, quando o corpo morre, a alma ressuscita.
Neurocientificamente não existe alma, tão somente cognição, assim sendo, a alma é uma invenção ideológica produzida através da ignorância cultural.
Para Nietzsche não existe a fé, o que há de fato é a alienação do desenvolvimento cognitivo, o indivíduo pensa que tem fé, entretanto, a sua fé é a representação da ignorância.
O homem acredita em Deus por não ter cultura epistêmica, deste modo, a fé é o resultado da massificação de um sociedade a priori doente culturalmente.
O pior é o que cristianismo serve a um sistema ético, moral, que justifica a transformação do homem em escravo, de tal modo, que impossibilita as transformações sociais.
Para Nietzsche quanto mais cristão for uma nação, mais miserável é o seu povo.
Portanto, a fé um instrumento de dominação política, responsável pela manutenção do crente na miséria.
A fé transforma-se a desgraça em virtude, a pessoa perde tudo nessa vida, entretanto, será compensada pelo bem estar eterno, que é a outra vida fruto da ressurreição.
Se o homem não assumir o código ético da dominação econômica, quando morrer sua alma vai para o inferno, recebendo dupla punição, na vida real neste planeta e a condenação eterna.
A ideia que não é possível a felicidade sem Deus, sendo que a pessoa acredita em Deus pela crença, desenvolvendo a fé como resignação, evitando, consequetemente a evolução, motivo pelo qual a fé não é fé, entretanto, doença psíquica.
Em síntese a fé só é possível a sua existência em nações pobres, cujo povo não desenvolveu cognitivamente, levando a razão a loucura e ao delírio, em certas situações a psicopatia.
Edjar Dias de Vasconcelos.