As diferenças fundamentais, entre o budismo, cristianismo, kardecismo e a teologia da libertação.
Tu colherás o que plantares, tal é o fundamento do budismo, na explicação da teoria da reencarnação e as diferenças com a teoria da ressurreição, budismo versus cristianismo.
Ambas as doutrinas, a pessoa precisa de buscar a bondade em si, para os budistas as boas ações determinam o carma de cada indivíduo.
O que é o carma, a força da bondade no universo cósmico, se você for uma perssoa perversa nessa vida, pode esperar a punição em outra vida.
Deste modo, a bondade é a forma encontrada através das reencarnações para chegar a vida iluminada, por meio da referida, poderá atingir um ser espiritual consciente.
Por esse caminho a alma salva-se para eternidade, a respeito do cristianismo, chega-se a mesma com a ressurreição, o bom é agraciado por Deus.
Portanto, ressuscitando após a morte, sem passar por reencarnações, todavia, por meio da fé, bondade e justiça social, tal qual é a doutrina de Jesus Cristo, sem esse tripé não existe salvação,
Entretanto, existem diferenças no cristianismo entre o protestantismo, pentecostalismo e catolicismo, as duas primeiras doutrinas, a alma ressuscita apenas pela fé, não é necessário a bondade e muito menos a justiça social, motivos pelos quais os crentes não são humanistas.
Nesse contexto teológico ideológico que é possível entender o reacionarismo pentecostal.
Razão dos crentes serem de direita e os católicos geralmente de esquerda, o catolicismo fundamenta se na cristologia, os evangélicos no cristianismo.
A cristologia doutrina pela qual os seguidores seguem estritamente a Cristo e não ao cristianismo.
A salvação para Jesus é possível através da fé, sobretudo, da bondade e da justiça social, assim sendo, o evangelismo não é cristológico, pelo fato de aceitar a exploração econômica dos trabalhadores.
A fé sem justiça social fundamenta-se no anti Cristo.
O espiritismo kardecista, tem a mesma hermenêutica formulada pelo budismo, com uma diferença fundamental, a alma chega ao mundo de luz, pela bondade no uso da caridade, sem levar em consideração a justiça social, tal qual igual ao budismo, a razão do espiritismo ser conservador politicamente como são os evangélicos.
Como é explicada a ressurreição na teologia da libertação, o entendimento científico da evolução humana na perspectiva da neurociência, primeiro a alma não é separada do corpo, a defesa da cognição e corpo na mesma junção.
Assim sendo, a compreensão do desenvolvimento civilizatório, pela fé, bondade e justiça social, o homem busca a construção de uma sociedade inclusiva na perspectiva da igualdade.
Quando o desenvolvimento político, econômico, possibilitar equalização econômica, nasce a sociedade do bem estar social, motivo pelo qual a sociedade não pode ser neoliberal.
A ressurreição na perspectiva do materialismo histórico, fundamenta-se na replicação genética por meio da reprodução humana, o ser sapiens será permanente na multiplicação, a eternidade é política e sustenta-se na igualdade social.
Portanto, as diferenças entre o budismo, cristianismo, kardecismo e o materialismo histórico, a teologia da libertação, a última em defesa do social liberalsimo.
As demais teologias, são anti cristológicas, defendem a teologia da prosperidade, a fé em um falso Cristo.
Com efeito, a única hermenêutica considerada científica teologicamente, sustenta-se no materialismo histórico e dialético.
Deste modo, a única ressurreição verdadeira é genética, atende o princípio multiplicativo na reprodução humana, em consonância com um modelo político civilizatório na construção da igualdade econômica.
Com efeito, a ressurreição é também humana, o homem é corredentor de si mesmo, sua continuidade fundamenta-se na permanente reprodução, não existe ressurreição da alma, muito menos do corpo.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.