Deus como produto do delírio coletivo.
Rectus ratio, a justa razão, muito difícil a argumentação heurística para aqueles que vivem do fundamentalismo pentecostal.
Deste modo, em defesa do Estado teocrático, desejam a criação de uma teologia política, essencialmente direitista.
Sem qualificação hermenêutica, vivem a cegueira medieval, historicamente, quanto mais religioso for um povo, mais subdesenvolvida é a nação.
Os povos desenvolvidos são ateus, a etimologização em latim, extra eclesia nulla salus, fora da igreja não existe salvação, a defesa intransigente do cristianismo.
Com efeito, a exegesição nec extra eclesia nulla salus, não há salvação com a igreja,
Tal ontologização fenomenológica, com a fé não se chega a nenhum lugar, motivo pelo qual Nietzsche determinou a morte de Deus.
Assim sendo, em conformidade com a episteme veritas dominus ratio cogito ergo sum, a representação do dualismo cartesiano, como se a alma fosse separada do corpo.
A desconsideração do corpus e do cogito, como se fosse possível a existência da alma fora do corpo, a negação da espertise psicogenética.
Portanto, tal qual define a nova assertoricidade, conditatio sine qua non, tal qual é a verdade, a heteronomia metafisicada, portanto, a hilética mitocondrial, cujo efeito, a negação da bio genetização sapiens.
Assim sendo, a ratio intelligentia sabe que o hilozoismo é dotado da terminologia etimológica zoé, cuja tradução a materia é dotada de vida.
Lavoisier com a fundação da química moderna, na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
Portanto, a ressurreição é produto da ignorância humana, pelo fato da não existência da morte, tudo é metamorfose, a culpabilidade está na compreensão metafísica da alma.
Tal qual é a definição, ipsis litteris, o não entendimento do ser existente.
Deste modo, concluiu Nietzsche a ideologia de outra vida, é o resultado delírico de uma grande ilusão cognitiva.
Edjar Dias de Vasconcelos.