Se não fosse o Lula, o Supremo seria destruido pelo bolsonarismo.
O Supremo Tribunal Federal deve complacência ao Lula, do mesmo modo, a sociedade brasileira.
Tamanha a magnitude do Lula, o Supremo quase acabou com o próprio Supremo, ao decidir a favor da prisão em segunda instância.
Só o Lula venceria o Bolsonaro, Lula preso pelo Moro com aval do Supremo, Bolsonaro eleito a Presidente do Brasil.
Bolsonaro sempre teve como plano, aparelhar o próprio Supremo, deste modo, politicamente controlaria o Brasil com sua política reacionária.
Se o Bolsonaro tivesse sido eleito em 2022, colocaria quatro ministros no Supremo Tribunal, se o Lula continuasse preso em 2026, alguém ligado ao bolsonarismo seria eleito.
A partir de 2026, Bolsonaro faria maioria no Supremo, controlando as instituições judiciais, era o fim do Brasil, ainda bem que o Gilmar Mendes é inteligente, tirou o Lula da prisão.
Deste modo, em 2026 apenas o PT poderá evitar que o bolsonarismo volte a Presidência da República, nenhum outro partido tem esse poder.
Portanto, neste momento histórico ser anti petista é ignorância cultural, precisamos pensar no Brasil, no desenvolvimento civilizatório, é fundamental a defesa do Supremo para garantir o funcionamento das instituições.
Ruim com o Supremo, muito pior sem o Supremo, analisando politicamente, o Supremo que temos é o melhor Supremo que o Brasil já teve.
Esse raciocínio vale também para o Lula, ruim com o Lula muito pior sem o Lula.
O Brasil precisa do Lula, do mesmo modo, a civilização brasileira, o Lula precisa do Supremo, igualmente, o Supremo precisa do Lula.
O Brasil por muitos anos funcionará na perspectiva de dois extremos, de um lado, as forças proguessistas, de outro, a extrema direita reacionária.
Uma guerra política, econômica, os bolsonaristas em defesa do neoliberalismo, a produção da riqueza com a concentração da renda, como resultado o subdesenvolvimento da nação, a criação de milhões de pobres e miseráveis.
Por outro lado, o petismo em defesa do social liberalismo, desenvolvimento econômico, com distribuição da renda, objetivando o consumo, inclusão social com o crescimento da pátria como nação.
Pontanto, nesse instante, só um imbecil é anti petista.
Edjar Dias de Vasconcelos.