Breves palavras acerca de algumas pinturas.
Se não pode quem gosta de pinturas ir às galerias de arte admirar as obras que os maiores e mais geniais pintores do universo pintaram desde o tempo das cavernas, que delas admirem reproduções fotográficas publicadas em revistas e livros e cópias digitais exibidas em galerias virtuais, estejam, estas, em sites, em redes sociais. E em rede social, no Facebook, há páginas que oferecem aos amantes da arte reproduções das mais admiráveis pinturas que o mundo já viu. E eu, que não deixo que me escape nenhuma oportunidade, que a vida me oferece, de admirar as maravilhosas obras que o gênio humano é capaz de concretizar, admirei, publicada, dia 01 de Setembro, na página Maurício Stefanowsky Fine Artist, de Pompeo Girolamo Batoni, a Apolo e Duas Musas, um óleo sobre tela que exibe um homem nu, de bela musculatura, de rosto dir-se-ia angelical, a olhar para o alto, a cobrir-lhe do corpo as partes que devem ser cobertas uma túnica azul, e duas musas a admirarem-lhe a beleza, digo, na ausência de um adjetivo melhor, apolínea. E da página Classic For All admirei cinco pinturas: de François Lemoyne-Time, Cronos Salvando a Verdade da Falsidade e da Inveja, que exibe um homem grandioso, numa postura heróica, ao punho direito, segurando-a com firmeza, uma foice de cujo cabo a extremidade está enterrada no ventre de uma figura que tem máscara à mão - e outros detalhes para cuja descrição eu dedicaria linhas e mais linhas; de Charles-Joseph Natoire, Psiquê Obtêm o Elixir da Beleza de Prosérpina, a exibir um festival em homenagem a Baco - e as cenas que tal pintura exibe é de se imaginar; de Felice Giani, Cupido e Psiquê, na qual se vê, deitada, Psiquê, e, nu, a ataviá-lo asas, Cupido; de Herbert James Draper, Water Baby, A Lyttle Nereid, na qual se admira uma esbelta mulher, belíssima, nua, de pele diáfana, no litoral, entre pedras, a admirar uma criança a dormir dentro de um imensa concha aberta; de Charles William Mitchell, A Luta de Bóreas com Oritheya, ela mulher branca, seminua, a cobrir-lhe veste diáfana da cintura para baixo, ele homem barbudo, de asas pretas, ela dele esforçando-se por se desvencilhar. E de Jules Lefebvre, admirei, publicada na página Nude (Art) Early and Late Modern, a pintura La Véríti, um óleo sobre tela que traz, nua, em pé, uma sensual, discretamente iluminada, figura feminina.
E concluo, aqui, estas notas breves? Não. Nelas cabem algumas outras palavras, poucas: de Francesco Sabatelli admirei Ajax The Lesser, Son of Oileus, óleo sobre tela que mostra um homem musculoso, de musculatura rija, nu, tecido vermelho a cobrir-lhes as partes pudendas, braços estendidos para o alto, a sustentar-se, com a mão esquerda, no galho de uma árvore, e, com a direita, numa rocha, tendo, à cabeça, um elmo. E da página Virtual Art Museum, exibidas, em 9 de Setembro, de Johann Jakob Wolfensberger, mais de quarenta pinturas, painéis de montanhas, escadarias, ruínas, templos, árvores, em tons claros, prevalecendo o verde, o azul e o branco. E de Rembrandt uma pintura que me desperta pensamentos, admiração ilimitada, Jeremiah Lamenting the Destruction of Jerusalem, que tem em seu centro um velho, vestes azuis a cobri-lo quase que por inteiro, a cabeça, levemente caída para a frente, descansando sobre a mão esquerda, que lhe está no rosto. Está esta pintura na já citada página Maurício Stefanowsky Fine Artist.
E também admirei The Alba Madonna, de Rafael Sanzio da Urbino.
Estas obras-primas todos as merecem conhecer.