A Língua Portuguesa e as redes sociais.
É possível aprender idiomas assistindo-se a vídeos e lendo-se textos publicados estes e aqueles em redes sociais? Sim. Por que não?! Se souber procurar as jazidas, pode a pessoas encontrar o que procuram, e, encontrando-o, enriquecer-se imensamente.
São as redes sociais cidades, melhor, metrópoles, que de tudo oferecem. Em toda metrópole há bares, restaurantes, pizzarias, escolas, bibliotecas, igrejas, livrarias, farmácias, padarias, clubes, enfim, há de tudo, e mais um pouco. Tais quais as metrópoles, as redes sociais oferecem de tudo; nelas há estabelecimentos que oferecem política, e fofoca, e arte, e filosofia, e receitas de pães, de pizzas, e livros, e etecétera. E Língua Portuguesa. E de Língua Portuguesa, a última flor do Lácio, bela e formosa ainda, apesar dos maus tratos que lhe infligem, há muitas páginas. E aqui, neste piruá, trato, em poucas palavras, de três publicações, que li, ontem e hoje, as três a trazerem curiosidades da nossa querida Língua Portuguesa, uma das riquezas que Pedro Álvares Cabral trouxe da terra de Camões.
Não é este texto um ensaio, menos ainda um tratado; é apenas um piruá; e aqui quase nada se lê, supondo o autor que o que aqui se lê tem o seu valor, que seja pouco, mas tem.
Estão as três publicações no Facebook, as três recentemente publicadas, todas neste Setembro, uma, dia 8, a de Sergio de Carvalho Pachá, e as outras duas, a de Fernando Pestana e a da página Nomes Científicos, dia 9. Na primeira, o professor Sergio de Carvalho Pachá explica, no texto cujo título é "Por que, porque, por quê, porquê.", tu desconfias, leitor, as diferenças entre... Não digo. Já sabes. Quem nunca se enroscou com os porques?! Quem nunca usou "porquê" quando devia usar "por que"?! Quem jamais gravou "porque" quando o correto era "por quê"?! Que jogue a primeira pedra quem nunca, jamais, embaralhou-se com os teratologicamente amedrontadores porques, monstros antediluvianos que impedem os filhos de Deus de gozarem de boas noites de sono. E fala o professor Fernando Pestana, o segundo nome aqui inscrito, no texto "Só existe variação fora da norma padrão?", ligeiramente árido, de gramática normativa, das variações da língua, do falar do povo, e da norma-padrão, e da norma culta, e da escrita, e outras coisas interessantes. E no texto "Senhora está no Céu." na página dita acima, o autor, cujo nome não registrei, conta a história do senhor Seu e da sua consorte, a senhora Dona. É interessante a história que nos conta o autor do texto, um romance histórico, que, perpassando séculos da história humana, e apresentando-nos aos romanos do tempo dos césares, a São Jerônimo, e aos portugueses arcaicos, e aos homens da Idade Média, e a Dom Pedro II, à Dona Isabel, mostra os heróis da História, os senhores Dominus, Dom, Sinhô, Ioiô, e as senhoras Sinhá, Nhanhá, e o seu burro e o seu Rafael, a correrem terras italianas, portuguesas, francesas, espanholas e brasileiras do tempo de Castro Alves e José do Patrocínio. História emocionante, cativante, a do senhor Seu e da senhora Dona, história que tem a revelar-nos muitos eventos intrigantes, inúmeras tramas rocambolescas, aventuras sem fim, e conhecimentos que ainda estão além do alcance de simples mortais.