O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry,
O Pequeno Príncipe chega aos 80 anos, de sua publicação.
O Pequeno Príncipe é uma obra escrita por Antoine de Saint-Exupéry e publicada em 1943. Embora seja considerado um livro infantil, aborda temas filosóficos e sociológicos profundos.
Apresentação de uma linda edição em Pop Up -
Link:
O autor, Antoine de Saint-Exupéry, escreveu a obra enquanto estava no exílio e enfrentava a incerteza da Segunda Guerra Mundial.
Ele incorporou suas experiências e reflexões pessoais sobre a vida, a natureza humana e a sociedade nas entrelinhas da história.
Embora as crianças possam ser atraídas pela narrativa fantástica e pelas ilustrações, muitos dos aspectos filosóficos e sociológicos podem não ser bem compreendidos, - na minha avaliação este livro é adulto até demais. Então, vale muito fazer uma releitura.
Através das aventuras do Pequeno Príncipe em diferentes planetas, o autor explora temas como a natureza humana, a solidão, o significado da vida, a busca por identidade e a importância das relações interpessoais. A relação entre o Príncipe e a Rosa levanta questões sobre amor, possessividade e individualidade.
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No livro, o significado da vida é explorado por meio de várias conversas e experiências do protagonista com outros personagens. O Pequeno Príncipe expressa sua busca por entender o propósito e o sentido da existência.
A história fixa bastante a passagem de quando somos crianças inocentes, para nos tornarmos adultos e a partir de então somente se preocupar com trabalho, casamento, bens, filhos etc.
Transição da Infância para a Idade Adulta:
"O Pequeno Príncipe" aborda a transição da infância para a idade adulta como um tema importante. O livro sugere que os adultos muitas vezes perdem a capacidade de ver e apreciar o mundo com a mesma pureza e imaginação que as crianças têm naturalmente.
A jornada do Pequeno Príncipe por diferentes planetas, encontrando personagens diversos, e suas conversas com eles, refletem várias facetas da vida adulta e suas preocupações mundanas. Ao interagir com essas figuras, o Pequeno Príncipe começa a entender as complexidades e as limitações dos adultos.
A relação com a Raposa é particularmente significativa, onde ela ensina ao Pequeno Príncipe sobre a importância das amizades, do cuidado mútuo e da ligação emocional. A Raposa também compartilha a famosa frase "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", que encapsula o conceito de investir tempo e energia emocional nos relacionamentos.
O Pequeno Príncipe é uma obra escrita por Antoine de Saint-Exupéry e publicada em 1943. Embora seja considerado um livro infantil, aborda temas filosóficos e sociológicos profundos.
O autor, Antoine de Saint-Exupéry, escreveu a obra enquanto estava no exílio e enfrentava a incerteza da Segunda Guerra Mundial. Ele incorporou suas experiências e reflexões pessoais sobre a vida, a natureza humana e a sociedade nas entrelinhas da história.
Embora as crianças possam ser atraídas pela narrativa fantástica e pelas ilustrações, muitos dos aspectos filosóficos e sociológicos podem não ser bem compreendidos, - na minha avaliação este livro é adulto até demais. Então, vale muito fazer uma releitura.
Apresentação de uma linda edição em Pop Up -
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Através das aventuras do Pequeno Príncipe em diferentes planetas, o autor explora temas como a natureza humana, a solidão, o significado da vida, a busca por identidade e a importância das relações interpessoais. A relação entre o Príncipe e a Rosa levanta questões sobre amor, possessividade e individualidade.
A mensagem do livro sugere que manter um senso de admiração, empatia e compreensão das coisas simples da vida é vital à medida que crescemos.
Antoine de Saint-Exupéry encoraja os leitores a não perderem de vista a perspectiva infantil, mesmo ao se envolverem com as responsabilidades e desafios da vida adulta.
Portanto, a conclusão é uma reflexão sobre a importância de manter um equilíbrio entre a sabedoria e a inocência enquanto amadurecemos.
O livro completa 80 anos e nós ainda fazemos os mesmos questionamentos.
Ao longo de sua jornada, ele interage com personagens como a Raposa e o Piloto, que lhe oferecem diferentes perspectivas sobre o significado da vida.
A Raposa ensina ao Pequeno Príncipe a importância de criar laços e vínculos com os outros, enfatizando que é o amor e a dedicação que tornam a vida significativa.
Para o Pequeno Príncipe, o significado da vida está na busca por entender e cuidar das relações humanas, valorizando os sentimentos verdadeiros e a conexão com os outros. Ele acredita que o que torna a vida importante não é a posse material ou a aparência exterior, mas sim as emoções, os momentos compartilhados e a conexão com as pessoas e o mundo ao seu redor.
Sua complexidade e profundidade fazem com que suas mensagens e metáforas não sejam totalmente compreendidas pelas crianças de forma completa.
Então, sempre podemos retornar à obra e encontrar novas camadas de significado e reflexão.
“Espinhos são inúteis, apenas representam a maldade das flores. As flores são pobres criaturas ingênuas que não conhecem a maldade. Elas se esforçam para terem confiança em si mesmas. E veem seus espinhos como armas poderosas.”
Isso faz de "O Pequeno Príncipe" um livro atemporal, capaz de impactar tanto crianças quanto adultos de maneiras diferentes.
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Frases mais complexas mencionadas no livro:
1. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." - Essa frase, dita pela Raposa, ressalta a importância das relações interpessoais;
2. "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos." - Essa fala da Raposa explora a ideia de que a verdadeira compreensão e apreciação das coisas vão além da superfície e requerem uma visão interior, baseada nas emoções e no entendimento profundo;
3. "As pessoas grandes têm necessidade de conserto." - Essa afirmação do Piloto reflete sobre como os adultos, muitas vezes, perderam sua capacidade de ver o mundo com a inocência e a simplicidade de uma criança;
4. "As pessoas grandes não compreendem nada sozinhas e é cansativo para as crianças estarem sempre explicando." - Nessa frase, o autor critica a tendência dos adultos de não compreenderem as coisas mais simples e essenciais da vida, enquanto as crianças frequentemente têm que explicar o óbvio. Isso ressalta a desconexão entre as perspectivas infantis e adultas.
5. "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos." - Essa frase destaca a importância de olhar com empatia e amor, em vez de depender apenas dos sentidos físicos. Ela sugere que a verdadeira compreensão e conexão com as coisas vêm do coração, indo além da superfície.
6. "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz." - Nessa frase, a Raposa ilustra como a antecipação e a alegria podem ser cultivadas através da expectativa e da construção de momentos especiais. Isso realça a importância do ritual e da preparação emocional para experiências significativas.
7. "Se tu me cativas, minha vida será como cheia de sol." - Aqui, a ideia é que ao criar um vínculo profundo com alguém, nossa vida se enriquece e se ilumina, tornando-se mais significativa e cheia de alegria.
8. "É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou." - Esta frase adverte contra generalizar experiências negativas e permitir que uma má experiência influencie nossa atitude em relação a todas as situações semelhantes. Ela encoraja a não deixar que um evento isolado nos faça perder a capacidade de apreciar a beleza e a positividade da vida.
9. "Tu és eternamente responsável por aquilo que cativas." - Novamente, enfatiza a responsabilidade duradoura que assumimos ao criar laços emocionais com algo ou alguém. Ela destaca como nossas escolhas e ações têm um impacto contínuo nas relações que construímos.
10. "Todas as pessoas grandes foram um dia crianças - mas poucas se lembram disso." - Essa frase lembra que os adultos já foram crianças, mas muitos esquecem a perspectiva e a inocência da infância à medida que envelhecem. Ela enfatiza a importância de manter um senso de maravilha e imaginação à medida que crescemos.
Essas frases, entre outras, contribuem para a riqueza do conteúdo filosófico e sociológico presente em "O Pequeno Príncipe". Elas estimulam a reflexão sobre a vida, os relacionamentos e a sociedade.
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Continuação: Curiosidades sobre os personagens do livro:
Sobre a Rosa 🌹
É amplamente aceito que a personagem da rosa em "O Pequeno Príncipe" é uma personificação simbólica da esposa do autor, Consuelo de Saint-Exupéry. Antoine de Saint-Exupéry escreveu o livro durante um período tumultuado de sua vida, enquanto estava exilado nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial.
A relação do Pequeno Príncipe com a rosa e suas experiências com ela têm sido interpretadas como reflexos da relação complexa entre o autor e sua esposa na vida real.
A rosa é um elemento central da história e representa não apenas a beleza, mas também a fragilidade, a necessidade de cuidado e a dificuldade de compreender o outro.
A relação entre o Pequeno Príncipe e a rosa é uma metáfora para as relações humanas e para a natureza das emoções e do amor.
As pessoas do seu mundo, disse o pequeno príncipe, cultivam cinco mil rosas em um jardim, mas não conseguem encontrar o que procuram. Não conseguem, respondi. E o que procuram pode ser encontrado em uma única rosa 🌹 ou gota d’água” 💧mas nenhuma se iguala à sua Rosa, - que, traduzindo, é uma linda declaração de amor à esposa.
“Silenciei o mundo para que você pudesse falar. Pode ouvir a si mesmo?”
“A verdade é que eu não fui capaz de compreender nada. Devia tê-la julgado pelos atos, não pelas palavras. Ela lançava sua fragrância e seu brilho sobre mim. Eu não devia ter ido embora e a deixado lá.”
No entanto, é importante notar que "O Pequeno Príncipe" é uma obra rica em simbolismo e pode ser interpretado de várias maneiras. Além da relação com a esposa do autor, o livro também aborda temas como a infância, a amizade, a solidão, a busca de sentido e as diferenças entre a perspectiva das crianças e dos adultos.
Os Baobás
Os baobás são apresentados na história como uma ameaça para o pequeno asteroide do Pequeno Príncipe, pois se crescerem demais, podem rachar o planeta em pedaços.
Os baobás podem ser interpretados simbolicamente de diversas maneiras, representando ameaças ou problemas que precisam ser identificados e tratados antes que cresçam demais. No contexto do livro, o cuidado que o Pequeno Príncipe tem em arrancar os pequenos baobás é uma metáfora para a importância de lidar com as dificuldades e os desafios da vida para manter a harmonia e a ordem.
Enquanto a relação entre a rosa e a esposa do autor é mais direta e amplamente reconhecida, os baobás são mais ligados a temas gerais sobre a responsabilidade de cuidar do próprio mundo e evitar que problemas cresçam a ponto de se tornarem insuperáveis.
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Redação e pesquisa: Julio Cesar Fernandes
Livro: O Pequeno Príncipe
Autor da Obra: Antoine de Saint-Exupéry
Anos de publicação: 1943.