HOMENAGEM E DESAGRAVO À ARACY BALABANIAN
Espero que Aracy, quando recebe desfeita, pense como eu:
_____ Deixe estar... quando eu morrer venho à noite lhe puxar os pés!
Tenho certeza que cumprirei.
Há muito tempo assisti a uma entrevista da Aracy Balabanian.
E nela Aracy contou a seguinte história:
seu pai não aceitava que ela fosse atriz. Brigou e parou de lhe dirigir a palavra.
Tempos depois ela estava no elenco de uma peça de grande sucesso, salvo engano no TBC. A família queria que o pai assistisse o desempenho da filha, talvez assim voltassem às boas.
O velho foi, acompanhado da mulher, mãe de Aracy.
Terminada a peça o elenco veio ao palco para se apresentar e agradecer ao público. Um ator ou atriz, de cada vez, adiantava-se e recebia os aplausos.
Aracy teve um grande desempenho na peça, de maneira que ao se apresentar foi ovacionada, com o público de pé.
Seu pai, que até então se mantivera calado, virou-se para a esposa e disse com lágrimas nos olhos:
_____ Fique de pé também... estão aplaudindo a NOSSA filha!!
Morreu ali o desgosto do pai e renasceu o amor de pai e filha que sempre reinou entre eles.
Ontem Aracy partiu para o oriente eterno.
Vai deixar saudades.
No entanto, no dia da morte, o execrável jornal Folha de São Paulo, ao invés de homenagea-la resolveu crítica-la: "nunca casou... mas fez um aborto...".
Como diz o recantista Chico Chicão: " é nojento".
Espero que Aracy volte a noite e puxe os pés desse jornalista estúpido e sem noção.
............Sajob.........