As perseguições que sofri dos padres Lazaristas.
As razões pelas quais tive que deixar a Congregação dos padres Lazaristas, entrei para o seminário novinho, no primeiro colegial na cidade de Campina Verde.
Sofri perseguições terríveis, no primeiro colegial, o padre Geraldo Barbosa queria me mandar embora do seminário.
Em campina Verde sofri muito com as perseguições do padre Geraldo Barbosa, foi perseguidor e perverso com a minha pessoa, entretanto, o Padre Feliz Obzut diretor do colégio era meu protetor, devo tudo a ele.
Estudei três anos, mais um ano de propedêutica, em Belo Horizonte, dois padres foram meus defensores Padre Ildeu Pinto Coelho, o superior do seminário, também padre Célio D´ Lamore.
Padre Campos um padre com problema psiquiátrico, ele foi diabólico em minha vida, posteriormente, padre Geraldo Barbosa com o padre Campos uniram com o padre Lima.
Essa gente trabalhava nos bastidores unindo com outros padres, o propósito era influenciar o padre superior para me mandar embora.
Nunca tive problema com meus formadores, amava todos como pais, com exceção do padre Geraldo Barbosa, em Campina Verde.
Meus formadores no seminário maior, Filosofia e Teologia, durante anos não me chamaram nem mesmo atenção, esses padres sempre me teve como exemplo de seminarista.
Formei em Filosofia, História, Psicologia, Puc de Belo Horizonte, em seguida dois anos de noviciado, os três padres unidos, influenciaram outros padres mentindo a meu respeito.
Dizendo que não rezava, que era comunista, diziam que o Edjar não acreditava no inferno, que o diabo não existia, do mesmo modo, a alma.
Ainda comentava entre eles que eu era favorável ao aborto, por fim falaram que eu tinha dito, que não existiam santos, entre outras coisas, não supotavam o meu modo de ser e pensar.
A ideologia entre eles, o Edjar não pode ser padre.
O padre superior disse Edjar enquanto for superior deste seminário, ninguém te manda embora do convento.
O padre superior me contava tudo, ele não me mandou embora, fui estudar Teologia, Petrópolis e Rio, posteriormente, São paulo, com um novo superior, Padre Antônio Gomes.
Homem bom e santo, os demais padres que não me conheciam pressionavam o padre Gomes, ele também não me mandou embora.
Quando faltava um ano para ser padre, estudando em São Paulo, um grupo de padres, liderados pelos os padres Geraldo Barbosa, Padre Campos e Padre Lima, contaram para outros padres, que eu tinha dito que não acredita no céu, muito menos na ressurreição, então esses padres pediram a cabeça do padre Gomes ao provincial, padre Alpheu.
O padre Gomes teria que me mandar embora, contrariamente, seria retirado da casa de formação, seria colocado outro padre, o qual me mandaria embora.
Padre Gomes chorando me contou tudo, você Edjar não pode ser padre por essa congregação, se não lhe mandar embora, serei trocado por outro padre, o qual te mandará.
Padre Gomes me disse meu querido Edjar, você é precioso eu vou garantir a sua ordenação a padre.
Padre Gomes ligou para o Cardeal Dom Paulo, pediu que me recebesse e me ordenasse a padre, Gomes chorando elaborou uma magnifica carta, descrevendo quem de fato era o Edjar.
Fui encaminhado para um seminário diocesano, eu não posso escrever tudo que presenciei depois.
Alguns padres da congreção comemoram acharam que o padre Gomes, finalmente tinha me mandado embora.
O silêncio foi geral, alguns seminaristas hoje padres festejaram a minha saida, eu sei como eles são.
Era meu último ano de Teologia, como diocesano, obtive o meu bacharelado em Teologia, com nota final de sufrágio, perdendo apenas 0,7 décimos para ficar com nota dez.
Em seguida tirei dez no Exame Universa, nunca um padre Lazarista tirou essas notas.
Os padres meus formadores no convento, sequer me chamaram atenção, foram bons com a minha pessoa.
Tenho por esses padres, a mais absoluta contemplação, hoje falecidos.
Entretanto, outros padres Lazaristas uniram contra o Edjar
me obrigado trocar a congreção pela diocese de São Paulo.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.