A FLECHA DE PRATA

Ao longo da História, perguntas sobre o significado da vida, o que é o tempo, qual a utilidades do Universo, tem perturbado os pensamentos dos cientistas e filósofos.

O que é o tempo que está em toda parte, nos calendários, nos dias e noites, nas estações do ano, nos relógios que marcam segundos, minutos e horas. O tempo de certa forma é algo que inventamos, mas para compreende-lo, vamos dar um exemplo simples: Imagina o universo vazio, sem matéria, sem Tempo e Dimensão. Vamos colocar nesse vazio uma estrela. A estrela sozinha, não tem forma, dimensão, nem tempo, porque não podemos compará-la com coisa alguma diferente, mas se colocarmos um planeta ao lado dessa estrela, passa a existir Dimensão, que é a distância de uma e outra, e Tempo, já que a estrela chegou primeiro, ou seja, depois da estrela surgiu o planeta, que torna a estrela mais antiga que o planeta. O tempo só existe com a continuação de eventos.

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Existem algumas teorias sobre o surgimento da Vida na Terra, a mais aceita diz que elementos químicos se aglutinaram por acaso, surgindo uma célula, unidade estrutural dos seres vivos. Supõe-se que as condições climáticas eram propícias para que isso ocorresse. Para que o esporo, ou célula primitiva pudesse se desenvolver, foi necessário um ambiente úmido, com luz solar indireta, e talvez raios cósmicos que lhe incutiram a centelha do instinto de conservação, que, durante gerações, se desenvolveu em raciocínio, inteligência. Evoluíram de acordo com as informações adquiridas sobre o ambiente, suas dificuldades, facilidades e ameaças, desenvolvendo os cincos sentidos. Assim, as células adquiriram outros formatos, como apêndices para se locomover e seguir sua jornada em várias evoluções e se espalhando pelo mundo.

O Instinto de conservação da espécie humana, criou algumas engrenagens. Para garantir a perpetuação através do sexo e o nascimento de outro ser humano, a Vida criou um engodo, o orgasmo, o prazer no sexo. Sem o prazer, dificilmente haveria sexo, mesmo com o instinto materno, e a taxa de nascimentos seria muito baixa, mais baixa que a taxa de mortes e o perigo de extinção da espécie, por isso, o engodo.

Aquelas células primordiais, planejaram muito bem planejado a sua jornada sobre o planeta. Como um organismo único, a Humanidade criou aparelhos e máquinas para auxiliar seus cinco sentidos e a locomoção individual.

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O Homem evoluiu de um descendente dos dinossauros, uma pequena espécie de canídeo, caminhando sobre quatro patas. A evolução humana corresponde ao processo de mudanças que originou os seres humanos e os diferenciou como uma espécie. As características próprias da espécie humana foram construídas ao longo de milhares de anos, com a evolução dos primatas. Os seres humanos se espalharam pelo mundo há cerca de 50 mil anos. Eles lançaram-se à conquista do planeta em diferentes rumos desde África. Um rumo alcançou a Austrália. A outra chegou a Ásia Central, para logo se dividir em dois, uma a Europa, e a outra caminhou até cruzar o Estreito de Bering e chegou à América do Norte

Charles Darwin foi o primeiro a propor a relação de parentesco da espécie humana com os grandes macacos, os antropoides. Atualmente, os cientistas acreditam que esses antropoides e a espécie humana tiveram um ancestral comum, cerca de 8 a 5 milhões de anos atrás. A evolução da espécie humana foi iniciada há pelo menos 6 milhões de anos. Nesse período, uma população de primatas do noroeste da África se dividiu em duas linhagens que passaram a evoluir independentemente. O primeiro grupo permaneceu no ambiente da floresta tropical e originou os chimpanzés. O segundo grupo se adaptou a ambientes mais abertos, como as savanas africanas, dando origem ao Homo sapiens. As etapas da evolução humana incluem os pré-australopitecos, os australopitecos e o gênero Homo.

Os pré-australopitecos foram as primeiras espécies que viveram logo após a separação do grupo que originou os hominídeos e os chimpanzés. Sua principal característica era o modo de vida arborícola. No princípio se comunicavam por meio de gestos, para mostrar o que queriam, ou o que era para fazer, atividades básicas numa família, numa tribo. Aos gestos foi acrescentado grunhidos e estes, repetidos, se tornavam um padrão, um modelo de linguagem que, com o tempo, sofreu várias modificações. O grego é considerado o idioma mais antigo de todos, estima-se que tenha surgido há mais de três mil anos. O hebraico é outra língua antiga que ainda é falada hoje em dia. O tâmil é uma língua dravidiana falada principalmente no sul da Índia e no Sri Lanka e é considerada uma das línguas mais antigas do mundo. O persa é uma língua indo-europeia que remonta ao século VI a.C. e ainda é falada hoje em dia. O basco é uma língua isolada falada na região dos Pirenéus Ocidentais e é considerada uma das línguas mais antigas da Europa. O georgiano é uma língua caucasiana falada na Geórgia e é considerada uma das línguas mais antigas do mundo.

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Atualmente existem duas teorias que tentam explicar como o Homem chegou à América: a teoria transoceânica e a teoria de Bering. De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do Estreito de Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo oeste do continente americano, os dois pontos se encontram separados por 85 km. Segundo essa teoria, a chegada do homem ao continente americano ocorreu há, aproximadamente, 50 mil anos, quando nômades asiáticos atravessaram o Estreito de Bering; que nesse período encontrava-se congelado em razão da era glacial, formando assim uma ponte natural entre os dois pontos . Já segundo a teoria transoceânica, há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos.

No princípio dos tempos, o Homem acreditava que os fenômenos da natureza eram provocados por entidades superiores, alguns povos até faziam oferendas para aplacar sua ira, como as tempestades, seca, vulcões, etc. Inclusive, alguns povos, acreditavam em deuses no céu e na terra, e os imaginavam como sendo homem meio animal, e outras formas. Vulcan, na mitologia grega, era um deus metalúrgico que morava num vulcão, quando ele trabalhava, saía faíscas lá de dentro.

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“ Há 6 mil anos, ao redor do deserto da Arábia-denominado Crescente Fértil- abrigava grande número de culturas e civilizações, ligadas umas às outras como pérolas de rutilante colar. Delas irradiou luz clara para a humanidade. Ali foi o centro da civilização desde a idade da pedra até a idade do ouro da cultura greco-romana. Por volta do ano 2000 a.C., quanto mais o olhar se afasta do Crescente Fértil, mais esparsas são os vestígios de vida civilizada e cultura. Dir-se-ia que os povos dos outros continentes dormiam como crianças prestes a despertar. No Mediterrâneo oriental já cintila um clarão brilhante- em Creta floresce o domínio dos reis minoicos, fundadores da primeira potência marítima conhecida, Nos Balcãs começou a a primitiva idade do bronze. Na Grã-Bretanha, constrói-se o mais famoso santuário da época megalítica, o Templo do Sol de Stonehenge. Na Germânia lavra-se o solo com arados de madeira. Ao pé do Himalaia, extingue-se bruxuleando sobre o vale do Indo, a luz solitária de uma ilha cultural. Na china, nas vastas estepes da Rússia e na África, reina a escuridão. E além das águas do Atlântico, dorme pesadamente o continente da América. — Werner Keller, jornalista e escritor em seu livro E A Bíblia Tinha Razão , página 25”.

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A história da escrita começou no período da pré-história, quando os homens faziam desenhos na parede das cavernas como uma forma de se comunicar. Esses desenhos, chamados de pinturas rupestres, consistiam na transmissão de ideias desses povos, pois representavam seus desejos e necessidades. As primeiras tentativas de se criar sistemas de escrita aconteceram por volta de 4000 a.C. Os sistemas mais rudimentares apareceram muito antes que os primeiros alfabetos – dois milênios mais tarde – ganhassem forma. Sabe-se que a história da escrita começou na antiga civilização mesopotâmica (atual Iraque) por meio dos povos sumérios. Essas pessoas desenvolveram a escrita cuneiforme por volta de 4.000 a.C. Eles iniciaram o processo da escrita usando argila e a cunha (uma ferramenta de metal ou madeira dura, em forma de prisma)

A crença de que os astros eram entidades divinas surgiu em várias culturas antigas. Na Mesopotâmia, por exemplo, os babilônios acreditavam que os astros eram deuses e que suas posições no céu influenciavam o destino dos homens. Na Grécia Antiga, os astrônomos acreditavam que os planetas eram seres divinos que se moviam em órbitas perfeitas ao redor da Terra. Na Índia antiga, acredita-se que os astros eram considerados como seres divinos e que suas posições no céu influenciavam o destino dos homens.

A astronomia evoluiu muito ao longo do tempo. Os egípcios começaram a utilizar o movimento do sol para contar o tempo e surgiram os primeiros relógios de Sol em 750 a.C. O pesquisador grego Tales de Mileto calculou e conseguiu prever a chegada de um eclipse em 600 a.C. Aristarco de Samos foi o primeiro filósofo a propor que a Terra se movia em torno do Sol, quase 2 mil anos antes de Copérnico, e também conseguiu medir o tamanho do Sol e da Lua em relação à Terra. Eratóstenes de Cirênia calculou, com boa precisão, o diâmetro da Terra. A grande revolução da astronomia aconteceu em meados de 1609, iniciando a astronomia moderna. As publicações de Galileu Galilei e Johannes Kepler um pouco antes mudaram completamente a astronomia. Galileu estudou as teorias de Copérnico e as de Kepler, que acabara de publicar o livro “Astronomia Nova”.

A civilização egípcia formou-se a partir da mistura de diversos povos, entre eles, os hamíticos, os semitas e os núbios, que surgiram no Período Paleolítico. Os primeiros núcleos populacionais só começaram a se formar durante o Período Neolítico, onde as comunidades passaram a se dedicar mais à agricultura do que a caça ou a pesca. A civilização egípcia nasceu no extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas. Seu crescimento se deu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.

Algumas pessoas acreditam que, por estar na África, Cleópatra seria negra. Na realidade, Cleópatra VII, a mais conhecida das sete rainhas do Egito com esse nome, nasceu em Alexandria, no Egito, em 69 a.C. Ela era filha de Ptolomeu XII Auletes e foi a primeira rainha grega a falar egípcio, adotar certas crenças faraônicas e queria devolver ao Egito seu antigo esplendor.

O Egito era separado dos povos africanos por um deserto de 9 milhões de areias escaldantes, impossível de atravessar no tempo de Cleópatra ou antes dela. Os habitantes primitivos do Egito teriam vindo pela costa do Sinai, ou mesmo navegante de Creta.

Cleópatra VII, hoje conhecida simplesmente como Cleópatra, se tornou a rainha do Egito no ano 51 a.C. Ela foi impulsionada no cenário mundial por seu pai, Ptolomeu XII, e governou um país em tumulto, à beira de desmoronar sob o poderoso Império Romano. Tinha apenas 17 anos de idade quando assumiu o trono. Ela pertencia à dinastia ptolomaica e era culturalmente grega, apesar de ter nascido no Egito.

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Jericó é considerada a cidade mais antiga do mundo. Estima-se que os primeiros habitantes chegaram na região entre 9600 e 9000 a.C. Situada às margens do Rio Jordão, na Cisjordânia, Jericó foi povoada, destruída, abandonada e repovoada muitas vezes ao longo da história. É conhecida na tradição judaico-cristã como o lugar do retorno dos israelitas da escravidão no Egito, liderados por Josué, o sucessor de Moisés.

A criação das cidades mais antigas:

Há 9 mil anos nascia a cidade de Jericó.

8 mil anos foi fundada a cidade de Ninive.

5.200 anos foi fundada a cidade Uruk

5.800 a cidade de Ur, na assíria.

4.300 a cidade de Babilônia.

3.000 a cidade de Assur.

Assurbanipal foi um importante rei dos Assírios. Ele nasceu no ano de 690 a.C. e morreu em 627 a.C. Seu pai foi o rei neoassírio Asaradão (reinado de 681–669 a.C.), que conquistou o Egito em 671 a.C. Seu reinado ocorreu entre os anos de 668 a.C. a 627 a.C.1

Ele é lembrado principalmente por seus esforços culturais, como um patrono da arte e da literatura. Ele estava profundamente interessado na antiga cultura literária da Mesopotâmia e construiu a Biblioteca de Assurbanipal, uma coleção de textos e documentos de vários gêneros diferentes. Assurbanipal, mandou auxiliares por todo o reino, recolhendo tabuinhas de barro e com elas, criou a sua biblioteca. A maioria dos textos eram sobre feitiçaria, magias, mau-olhado, simpatias, mas também havia documentos sobre medicina, filosofia, astronomia, lista de reis, editos palacianos, literatura épica, hinos e cantos.

A biblioteca com tabuinhas de barro, um dos mais importantes legados da Mesopotâmia para a história. Ela pertencia ao rei assírio Assurbanipal 2º (século 7 a.C.) e era composta por uma coleção de mais ou menos 25 mil plaquetas de argila (material usado para escrita na época), com textos em cuneiforme, muitos deles bilíngues, em sumeriano e acádico. É considerada a primeira biblioteca da história.

A Biblioteca de Assurbanipal foi descoberta em 1847 pelo arqueólogo britânico de origem francesa Austen Henry Layard enquanto realizava escavações nos restos da célebre Nínive assíria.

Em 1897, Robert Yohann Koldewey, escavou as ruinas de babilônia, trazendo à luz muitos dos seus mistérios.

Babilônia era uma antiga cidade na Mesopotâmia, localizada nas margens do rio Eufrates. A cidade já foi uma das maiores e mais famosas cidades do mundo

Um pequeno estado governado pelos amorreus surgiu em 1894 a.C., que continha a pequena cidade administrativa da Babilônia. A cidade expandiu-se bastante durante o reinado de Hamurabi na primeira metade do século XVIII a.C. e tornou-se uma grande capital, período no qual foi chamada de “o país de Acádia”.

Localizada em uma região fértil e em um entroncamento de importantes rotas comerciais, Babilônia tornou-se um destacado centro econômico e cultural, desenvolvendo uma civilização complexa, sofisticada e cosmopolita. Sua sociedade era estratificada, dominada por uma nobreza e por altos funcionários do governo. Foi também um ativo centro de culto, e a religião, de caráter politeísta, liderada por um clero rico e poderoso, exercia grande influência em vários aspectos da vida pública e privada e nas atividades de Estado.

Possivelmente, invasões de outros povos, guerras e problemas climáticos, como um período grande de seca, fizeram com que algumas cidades, como Babilônia, fossem abandonadas progressivamente.

Através de registro e tabuinhas de barro, os arqueólogos ficaram sabendo de alguns fatos que aconteceram, considerados os primeiros da história humana;

1-As primeiras escolas. 2- Primeiro caso de “leve suborno”. 3- O primeiro caso de criminalidade juvenil. 4- A primeira “guerra de nervos”. 5- O primeiro congresso de duas câmaras político. 6- O primeiro historiador, 7- O primeiro caso de abatimento de imposto. 8- A primeira famacopéia. 9- O primeiro almanaque para camponeses saberem a época de plantio. 10- A primeira cosmogonia e cosmologia.11- As primeiras leis morais- 12- A primeira literatura épica. 13- A primeira canção de amor. 14- O primeiro catálogo de livros, 15-

Hamurabi foi o sexto rei babilônico importante no século XVIII a.C. Era filho de Sim-Mubalite e assumiu o poder quando era jovem. Ele reinou de 1792 até 1750 a.C., com duração de 42 anos. Hamurabi é conhecido por ter criado o Código de Hamurabi, que foi o primeiro código de leis escrito da história e se baseava na Lei do Talião, ou seja, a punição do criminoso deveria ser semelhante ao delito cometido.

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A Humanidade avançou, passando pela Idade da Pedra, nome dado ao período pré-histórico em que os primeiros seres humanos usavam ferramentas de pedra. Esse período durou cerca de 3 milhões de anos e se divide em três partes: Paleolítico, Mesolítico e Neolítico. No Paleolítico, os humanos eram nômades e se abrigavam em cavernas. No Neolítico, eles começaram a cultivar plantas e domesticar animais.

Depois da Idade da Pedra, veio a Idade dos Metais. O descobrimento da técnica de fundição de minério terminou a Idade da Pedra e começou a Idade dos Metais. A transição para o fim da Idade da Pedra ocorreu entre 6 mil a.C. e 2,5 mil a.C. para a maioria dos humanos que viviam no norte da África e na Eurásia.

Nossa civilização tem progredido bastante com suas invenções, mas se medirmos o tempo, em comparação ao final da Idade da Pedra até hoje, o progresso tem avançado muito pouco. A imprensa foi inventada por Gutemberg em 1430, ou seja, 593 anos, a lâmpada elétrica por Thomaz Edison em 1879, ou seja, 144 anos, 9 mil anos desde a criação da cidade Jericó.. Apesar disso e, talvez, por isso, olhamos para o Espaço. Ainda nesse século, uma astronave, como uma Flecha de Prata, rumará para o Planeta Marte, iniciando uma nova Era.

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A maioria das informações foram tiradas da Wikipédia, a Enciclopédia Livre.

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Antônio Stegues
Enviado por Antônio Stegues em 13/07/2023
Reeditado em 14/07/2023
Código do texto: T7836167
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