Identidade e tratamento psíquico.
O homem é o seu cérebro, produto do seu habitat, todo cérebro é estrururante, funciona através do princípio de identidade.
Motivo pelo qual, o cérebro é a sua construção, uma vez estruturada a memória cognitiva, o homem não deixa de ser o que é.
Toda memória estruturada tem em sua substancialidade uma razão logocêntrica, o que determina o ser é a logocentricidade desta lógica mecanica cognitiva.
Deste modo, o corpo é de certo modo, separado da cognição, não do cérebro enquanto produção neuronômica.
O que é interessante, o próprio cérebro não tem autonomia em relação ao seu domínio, o princípio fundamental é a identidade substanciada na memória processada.
Por isso que não existe ex gay, ex caráter deformado, ex ateu, ex político de direita, ex pentecostal, razão pela qual, a fé não é resultada dela mesma, nada é produto da própria escolha.
Todavia, como processualidade da alienação cognitiva estruturada.
Em qualquer circunstância o cérebro não muda, sobretudo, em aspectos culturais formais hermenêuticos.
O cérebro só muda quando o campo cognitivo for resultado da empiria indutiva, entretanto, em qualquer relação da cognição em referência a epistemologia exegética, a mudança é praticamente impossível.
Com efeito, estou explicando o funcionalidade do cérebro, uma vez estabelecida a cognição, que sempre está em um processo permanente de evolução não da mudança estrutural deste processo.
Entretanto, da evolução estruturante em si, que modifica não em sua existêncialidade a priori, pelo fato que tudo no corpo é resultado do instinto, do mesmo modo, a razão logocêntrica, pois o fundamento cognitivo, sustenta-se no instinto, não na razão em si.
Exatamente por esses fundamentos, necessário conhecermos quais são os princípios identitários de uma nação e como psicólogo, a identidade de cada indivíduo na orientação processual cognitiva, contrariamente, não é possível desenvolver nenhuma orientação amenizadora da depressão psíquica.
Edjar Dias de Vasconcelos.