Narrativa do vovô A minha vida era assim no Interior
Eramos simples, moravamos em uma casa sem luxo.
Os pertences, rede, malhadeira, canoa , caniço, terçado, enchada e um chapéu de palha. Roupas novas, vestimos aos domingos na missa ou em um evento importante.
Gostavamos de um café com bolinho de crueira, peixe assado, frito ou cozido.
Nosso dia era cansativo, quando não estamos no roçado, estamos no lago pescando, a noite caçando ou zagaiando nas beiradas do Igarapé.
Nossa diversão, dominó com os vizinhos, jogo de bola com amigo no campo da comunidade.
Quando estamos entojado da vida, deitavamos em uma rede, café no bule ou uma cachacinha pra acender as ideias.
A família sempre numerosa entre dez a quinze filhos, o gostoso era nas festas religiosas ou num forrózinho em nosso terreiro.
Íamos a cidade quando a safra era boa, vendiamos nossos produtos, farinha, banana, macaxeira ou frutos nativos como, castanha, uiche, tucumã essas coisas gostosas.
Hoje andamos assustados com essa tal de tecnologia, só veio destruir a tranquilidade do povo do Interior
A energia, internet, fez o povo do Interior ficar preguiçoso, improdutivos, poucos são os que produzem...a maioria estão viciados nessa tal de bolsa família.
Que saudade do meu tempo de juventude.