COMO APRENDER ENSINAR COMPETÊNCIAS, ANTÔNIO ZABALA, MATERIAL PARA PROVA DO CONCURSO PÚBLICO DE PROFESSORES DO ESTADO DE SÃO PAULO, 2023.

Escrito: Por Edjar Dias de Vasconcelos.

Antonio Zabala desenvolve um trabalho pedagógico com objetivo para oferecer instrumentos que ajudem aos professores a interpretar e ao mesmo tempo compreender realmente o que acontece na aula, para melhor conhecer o que se deve fazer.

Objetivo pedagógico de Zabala tomar as medidas corretas, para recuperar o funcionamento normal pedagógico, isso por um lado, fazer funcionar o que deve funcionar, por outro, revisar o que foi ensinado o que não está de certo modo claro.

A prática educativa exige procedimentos de análises, o que consiste basicamente como objetivo o profissional da educação ser cada vez mais competente naquilo que faz o que significa proceder como bom professor, só é possível, se de fato o professor tiver domínio de um bom processo de síntese, o que se denomina de competência adquirida.

Não existe nenhuma possibilidade do professor burro ser eficiente, o trabalho é dificultado na medida em que os alunos percebem a ignorância do professor em referência. A pedagogia desenvolve-se mediante fatores fundamentais, o conhecimento e a experiência.

Para Zabala as atuações pedagógicas passam pelo conhecimento e pelo controle das variáveis que intervêm nelas. Conhecer essas variáveis permitirá ao professor, previamente, planejar o processo educativo, e, posteriormente, realizar a avaliação do que aconteceu pedagogicamente.

Portanto, em um modelo de percepção da realidade da aula está estreitamente vinculado ao planejamento, a aplicação e avaliação. Nessa dialética necessária desenvolve-se a formulação da boa prática de ensino.

Para compreender ação educativa, ele escolhe como fundamento de análise, a atividade como tarefa de exposição, o próprio mecanismo de ensino aprendizagem que deverá ser efetuado.

O conjunto complexo de todas as variáveis que imprimem nos processos de ensino ao desenvolvimento da aprendizagem. A prática eleita suas sequências de atividades ou comportamentos didáticos.

O que significa um conjunto de atividades definidas estruturadas e bem elaboradas para a efetivação dos objetivos da educação, com fundamentos, início, meio e fim.

As variáveis que usarão para as análises da prática educativa, quais sejam, como ordens sequenciais as atividades pedagogicamente, com o conhecimento de cátedra na aplicação e uso do método.

O desenvolvimento do ensino aprendizagem, suas aplicações de sequências lógicas, definindo o mecanismo da aprendizagem, na relação do papel do professor e do aluno.

Como se deve ser organizado as aulas, exposição de conteúdos, as características próprias no uso dos materiais didáticos, a existência de dificuldades normais e a preparação do professor, para atender as perspectivas curriculares, recursos didáticos e o papel da avaliação.

O que deve ser considerado o ensino tem uma função social, o conhecimento de como deve aprender os instrumentos teóricos, fazendo com que a análise prática seja epistemologicamente reflexiva.

Zabala objetiva aspectos referenciais, sendo que estão ligadas ao fundamento epistemológico da educação, fontes usadas como referências do sócio-antropológico, o que compreende como papel evidentemente a respeito da sua concepção ideológica, o sentido mais político da questão.

A pergunta fundamental para que educar? O fundamento filosófico fonte epistemológica, que define a função e a razão do saber a relação do mesmo com o papel das disciplinas.

Nesse sentido em especial a função social e política do mecanismo do ensino aprendizagem.

Outro aspecto indispensável envolve as fontes psicológicas e didáticas, o que se pode responder epistemologicamente como ensinar e o que ensinar.

Qual o verdadeiro objeto da didática, o professor não pode desconhecer os níveis do desenvolvimento, a questão cognitiva, as estratégias da aprendizagem, o entendimento das concepções dos mecanismos do ensino aprendizagem.

Contrariamente a didática seria um fracasso.

A função social e política do ensino e a concepção epistemológica a respeito dos processos de aprendizagem, os instrumentos de análises que devem ser utilizados, sua resposta evidentemente, dado a sua concepção social política pedagógica.

Define Zabala que o grande objetivo é sempre a escolha dos melhores, na relação pedagógica em defesa da capacidade da melhor elaboração, ao desenvolvimento do próprio ensino.

É função do professor, determinar claramente os objetivos da educação e objetivar as capacidades que desejam desenvolver com seus alunos.

A grande dificuldade é que existem variáveis de métodos para classificar as capacidades humanas.

Zabala utiliza os meios da cognição, a elaboração intelectual e o equilíbrio da autonomia pessoal, o fundamento afetivo no atendimento da lógica interpessoal na atuação do campo social, o fundamento mais político possível.

Para ele quais os tipos de capacidade do sistema educativo que deve ser considerado como instrumento epistemológico.

Sua resposta nos conteúdos conceituais, princípios e fundamentos, técnicas e métodos atitudinais, valores e regras, desenvolvendo a seguinte classificação o que se deve saber? O que se deve fazer? Logo em seguida a terceira perspectiva o que se deve ser?

Desse modo, como saída ele propõe a formação integral, no uso diário das diversas naturezas de conteúdo, construindo a formatação do equilíbrio.

Zabala defende a ideia lógica que não é possível ensinar nada, sem partir evidentemente de alguma ideia como referência, no desenvolvimento da aprendizagem.

Daí decorre como fundamento pedagógico, o professor deve levar em consideração, as diversidades do aluno, como modelo da estruturação, para a formação dos caminhos do ensino aprendizagem.

Dessa forma o critério para o desenvolvimento do ensino aprendizagem, serão sempre as capacidades e os conhecimentos prévios de cada aluno, a proposição a qual deve servir como orientação ao comportamento didático.

Na verdade ele é um construtivista, que possibilita a compreensão das complexidades dentro nos mecanismos do ensino aprendizagem, o que significa que o próprio aluno terá que ajudar de alguma forma o estabelecimento da aprendizagem.

Na ação construtivista, o papel fundamental e necessário, o aluno não pode deixar de ser protagonista contrapondo de certo modo a ação ativa do educador clássico.

A natureza dialética do movimento pedagógico define-se parâmetros fundamentais, passando por diversas etapas complementares, a respeito da atividade mental do aluno, chegando obviamente, ao sentido lógico.

Colocado as condições básicas amplas o processo e ensino aprendizagem, segundo a sua concepção construtivista do saber, os conteúdos sofrem classificações.

O entendimento das relações factuais os que se determinam como conhecimento dos fatos, situações, dados, fenômenos reais e situados na realidade da singularidade.

São conhecimentos indispensáveis para o entendimento das informações problemáticas, na vida real, entende-se que o aluno compreendendo esse modelo de análise, é capaz de realizar o entendimento perfeito necessário as equações da cidadania.

O papel reprodutivo da construção pedagógica, exercícios construtivos e reprodutivos a respeito do comportamento da linguagem, favorece no mecanismo de síntese, de suas representações e significações do mundo real.

A situação criada compreendida em relação aos fatos, ou outras significações, formulam as relações de causa e efeito, na perspectiva do mundo prático, no uso constante da interpretação, como sujeito real por parte do aluno no entendimento do objeto.

O que muito é diferente na metodologia da interpretação em relação a compreensão, na exposição dos fenômenos distintos entre as ciências, denomina o conhecimento do espírito, relação da identificação cultural próxima ao sujeito com o objeto.

O que possibilita exclusivamente a interpretação, dado ao caráter relativo do campo da subjetividade, o que é exclusivo da interdisciplinaridade.

Ao que é muito diferente em relação ao campo da compreensão, quando o sujeito é totalmente independente do objeto, o que significa a definição do método da compreensão, aplicado exclusivamente ao campo das ciências da natureza.

Nesse sentido epistemológico, a compreensão é objetiva, porque compreende apenas os entendimentos da objetividade, como exemplo, não se discute os fundamentos de um exame de DNA, o que é necessário apenas compreendê-lo. Razão pela qual as ciências da natureza é transdisciplinar.

Dado a complexidade dessas relatividades, compete ao professor entender todos esses fundamentos, o que significa na prática a impossibilidade de desenvolver um trabalho pedagógico com professores de baixa qualificação cultural.

O que significa para o autor o grande problema da educação não está tão somente nos alunos. Por outro lado, não é apenas uma questão de método, mas envolvem diversidades amplas, que vão alem do procedimento pedagógico, a questão essencial do domínio epistemológico de todas essas variáveis expostas.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/05/2023
Reeditado em 28/05/2023
Código do texto: T7799363
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