A verdadeira história de Carlos Magno.
Carlos Magno, 742-814.
Em latim, Carolus Magnus, primeiro Imperador do Sacro Império Romano, rei dos Lombardos, posteriormente, rei dos Francos.
Fundador da dinastia Carolíngia, o grande conquistador, definiu a Europa Ocidental, era filho do rei Pepino o Breve.
Expandiu o reino Franco através de campanhas militares, anexou a região saxônica , os lombardos na Itália e os muçulmanos na Península Ibérica.
Portanto, incorporou também a Europa Ocidental e central, conquistando o reino Itálico.
Cristianizou os saxões sob pena de morte, do mesmo procedeu com o paganismo germânico, o verdadeiro responsável pela efetivação do cristianismo da Europa.
Portanto, o individuo tornava cristão ou morria, desde modo, o cristianismo transformou-se em religião ocidental.
Foi um grande reformador, fez prevalecer a ortodoxia católica, protegeu as artes e as letras.
Com efeito, seu reinado está associado com a difusão do catolicismo, o reino pode ser denominado de Renascença Carolíngia.
Foi quem organizou o ensino, fundou escolas ligadas a Igreja Católica, fundando as grandes universidades.
Deste modo, a cultura greco-romana guardada nos conventos foi transferida as universidades.
Uma verdadeira revolução cultural cognitiva na Europa, denominada de Renascença Carolíngia.
Com efeito, passou a ser ensinado as seguintes disciplinas: Trivium, Gramática, retórica e dialética.
Por outro lado, quadrivium, geometria, aritmética, astronomia e música.
Portanto, lentamente, a filosofia de Aristóteles tornou-se o grande substrato cultural para o desenvolvimento científico da Europa.
Aristóteles passou a ser conhecido através do trabalho desenvolvido pelos tradutores, Avicena e Averróis.
Na verdade Carlos Magnus foi quem na prática unificou o Império, solidificando o referido, com a mesma cultura, por meio do cristianismo possibilitou a origem do que chamamos de civilização Ocidental cristã.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.