Qual o significado racional da idade pós contemporânea.

Significa a descrença na cultura epistêmica como meio de transformação social no estabelecimento do humanismo pela a justiça econômica.

Os dois grandes filósofos deste tempo histórico, entre outros, referidos no final deste artigo, Adorno e Horkheimer, a demonstração da absorção do capitalismo através de cognição coletiva doente, do ponto de vista psíquico.

Portanto, a narcotização da consciencia por intermédio da industria cultural, tal fato aconteceu devido ao fracasso do socialismo autoritário.

Com a falência do socialismo, o modelo alternativo, não seria mais o liberalismo economico, tão somente o neoliberalismo, o mundo curvou diante d a ideologia do status quo, sem nenhuma perspectiva de transformação.

Assim, o projeto pós moderno retrata o fim da modernidade, a manifestação da razão como incapaz da justiça social, entretanto, defensora da dominação econômica por parte da burguesia.

Portanto, a impossibilidade da cognição na construção da emancipação humana, surgindo como alternativa política a direita e a extrema direita.

O indivíduo passa ser controlado, observado, para ser punido e excluido, como refletiu Foucault em sua magnífica obra, Vigiar e punir.

Portanto, a filosofia pós contemporanea, caracteriza-se por um ceticismo teórico e prático a beira do irracionalismo, sendo o anti humanismo, o fundamento da nova mentalidade cultural.

Deste modo, o entendimento que a ação humana está controlada, submetida ao controle político derivado da estrutura socioeconomica.

Portanto, a debilitação da esperança, como a presa que se entrega ao caçador, diante da falencia generalizada enquanto projeto de emancipação, as iniciativas coletivas para a transformação do mundo, ficaram sem sentido.

Então, surge a consciência alienada, narcotizada, despolítizada a serviço da razão cognitiva produzida pelo o neoliberalismo, hoje o mundo pobreza e miséria, muito mais que no socialismo.

Os pensadores importantes deste tempo histórico, além dos dois já referidos, Michel Foucault, Jean Baudrillard, Jacques Derrida e Jean-François Lyotard.

Edjar Dias de Vasconcelos.