Heidegger: Ser e tempo.

Explicando a magífica obra do filósofo Heidegger: Ser e tempo, ele formulou um teoria interessante a respeito do homem lançado no mundo, sem ter o direito de escolha.

Portanto, o homem está no dasein, no mundo como produto do seu habitat, cuja a existência é estar presente em algum lugar como produto do tempo histórico.

O homem é o seu habitat, o seu cérebro formatado, a consciência do homem depende do meio no qual está, deste modo, o homem é o seu cérebro.

Com efeito, o homem cognitivamente é produto de diversas ideologias culturais.

Assim sendo, entretanto, a consciencia é inautêntica, resulta pelo o fato, o cérebro não é fechado, a memória está em um eterno processo de construção e reconstrução.

Desta forma, entre aquilo que o homem é, em sua relação com outros homens ou seja habitat entre habitat, surge o processo da consciência inautêntica, pois o ser tem que deixar de ser para poder ser.

Assim sendo, etimologicamente em um permanente mecanismo dialético.

Ao negar a relação da consciência com outras consciências, o homem continua sendo, tão somente o seu velho habitat.

Portanto, nascendo deste modo, a angústia, pois o homem é por essência aberto e continua sendo fechado, surgindo com efeito, a consciência triste e depressiva.

Tal processo é contínuo e depende da evolução do tempo histórico, de tal modo, exige o desenvolvimento da existência.

Para o homem existir tem que lançar sua vida na perspectiva do futuro, desenvolvendo suas possiblidades, as quais dependem das superações dos velhos ambientes.

Quando o homem nega a evolução da existência em sintonia com a mudança do tempo histórico, na defesa do velho habitat não aceitando a formulação da cérebro, então neste momento surge o homem inautêntico, sendo por natureza agustiado.

Com efeito, a angústia levando necessariamente a depressão, motivo pelo qual, só é curável na perspectiva da evolução do cérebro, em direção ao devir histórico.

Entretanto, quando há a recusa psicológica, evitando o cérebro ser a novas exigências, então o homem passa viver a existência inautêntica, possibilitando o homem ser conflitivo e cheio de angústia, chegando possivelmente a psicopátia.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/04/2023
Reeditado em 24/04/2023
Código do texto: T7771620
Classificação de conteúdo: seguro