O fundamento do princípio da impermanência.

A diferença da permanência e da impermanência, na perspectiva científica, aquilo que o ser é, o ato permanente por exemplo, a cor branca do leite ou o vermelho do sangue.

Deste modo, alguma substancialidade na matéria ou na cognição que não sofre variação, em hipótese, entretanto, não na condução indutiva.

O ser é o que Parmênedes pensava ser, existe tão somente a permanência, o movimento é um equívoco, não sendo específico da natureza.

Heráclito o fundador da dialética pré-socrática, o ser é a impermanência, tão somente a mudança.

Assim sendo, a essência do ser é o devir ou seja o vir a ser, o processo permanente da impermanência dos seres, tudo muda, o único movimento real é a transformação.

Na medida da evolução do tempo, nada permanece no mesmo lugar, a existência uma eterna modificação, deste modo, a essência é a impermanência.

Portanto, a relação de causa e efeito, entre aquilo que o ser é, em contraposição, quando o ser não está sendo, pois está modificando, devido a movimentação do vir a ser.

Com efeito, nada permanence no mesmo lugar, todas coisas surgiram porque evoluiram, do nascimento dos átomos quânticos ao surgimento dos bilhões de planetas paralelos, em suas galáxias sobrepostas, entretanto, todas as coisas resultaram da mesma origem.

Da primeira célula mater mitocondrial a evolução de todas as espécies, em retrospectiva o mesmo DNA, todos os seres são os mesmos seres.

Portanto, a essência como fundamento do vir a ser em contradição, dialeticamente, na produção do novo ser, o constante deixar de ser.

Desta forma, no mundo cosmológico não existe o princípio da permanência, o substrado do vir a ser ou seja o ser, tem como substância a impermanência, a cosmofísica é uma interminável metamorfose.

Em síntese o homem enquanto ser, no tempo histórico, é apenas a representação quântica de massa atômica em transformação, como são todos os elementos naturais.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 11/04/2023
Reeditado em 14/04/2023
Código do texto: T7761031
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