Deus e o diabo e as proposições do inferno.
Acordem o novo príncipe está chegando, com seu bordão de ouro, em uma das mãos um lampião de querosene, ele compreende os buracos negros das trevas, desta escuridão.
Conhece com sapiência a ideologia do satanás, qual o propósito deste príncipe, vencer o diabo, restabelecendo o anjo Gabriel no céu.
O novo príncipe é muito bom, entende exatamente quem é o comandante do inferno, sabe as regras do diabo, seu único objetivo resgatar a Deus.
Ele é completo de sabedoria, contrário exatamente a filosofia polimatheica, pois tem em sua cognição, epistemologização apodítica.
Veritas dominitatio sapientatio, com pleno domínio da racionalidade.
Então o inferno será demolido, com efeito, haverão ressurreições, a alegria no paraiso, as almas serão salvas.
Ad cognitatio.
O novo príncipe tem em seu olhar a magnitude da justiça, o diabo nesse instante está com depressão, o inferno será destruido, o novo céu reconstruido.
A chuva voltará a cair no solo desértico improdutivo, nascerão nesta terra vermelha, rios, florestas e o mar.
Os bois terão neste campo, nova pastagem.
O infinito será novamente coberto com o brilho das estrelas, o hidrogênio prevalecerá no cosmo.
Que magnífico, o novo príncipe está chegando, o diabo corre tropeça em qualquer pedra, morre de medo de virar sabão para os doutos lavarem os jacarés presos em um lago de água podre.
Cantam os corações, a saturação do sangue está oxigenado a alma, produzindo uma nova cognição.
Ab sum ratio cogitaritum ab bonitatio, a boa explicação heurística.
Respira no ar a sonoridade de outra canção, é o momento da superação das recordções.
Deste modo, o diabo foge do inferno, fingindo que é Deus, seus capazes gritam desesperadamente, como se o inferno fosse o céu.
O novo príncipe desmontando as ideologias satânicas, ressuscitando os corpos, na reconstituição da imaginação dos sonhos.
Edjar Dias de Vasconcelos.