Wilhelm Dilthey: O que é a hermenêutica da compreensão e a epistemologia da explicação.

Wilhelm Dilthey a explicação a respeito da hermenêutica da compreensão, teoria fundamentada nas ciências do espírito, quando o sujeito e o objeto são resultados de produções culturais ideológicas.

A explicação fundamenta-se nas ciências naturais, neste caso o sujeito e o objeto são distintos, a materialidade do fato não depende de uma exegese.

Com efeito, o sujeito é independente do objeto, o entendimento da análise fundamenta-se na comprovação da hipotese, no uso do método indutivo empírico.

Assim sendo, o modelo científico é explicativo, os resultados comprovados não podem ser ideologicos, a objetividade está na própria comprovação indutiva.

Tal procedimento encontra-se nas ciências naturais, Biologia, Física e Química, na demonstração da comprovação como objetivo o resultado do objeto pesquisado, motivo pelo qual usa-se metodologia da explicação.

Quanto as ciências do espírito ou seja a ciência hermenêutica, não existe uma relação de independência entre o sujeito e o objeto, pois ambos são produções culturais, fundamentam-se em ideologias.

O que é determinado por fatos fenomenológicos, a compreensão como exegese, deste modo, não é possível a existência da verdade.

Assim sendo, qualquer análise é subjetiva, histórica, cultural, ideológica, parcial, aproximada, sem objetividade, deste modo, interpretativa, a suposta verdade é dependente da ideologia proposita.

O que é denominado de fatos fenomenológicos, razão pela qual Nietzsche afirmou, não existem verdades, tão somente fatos ideologicamente hermeneuticisados, em referência as demais disciplinas.

Portanto, nas ciências do espírito, a etimologia representativa alemã, Geisteswissenchaften, cuja tradução epistemológica, todo conhecimento cognitivo hermenêutico, pertence a história, é subjetivo e ideológico, sem representação epistêmica.

Deste modo, a investigação epistemológica configura-se na perspectiva do círculo hermenêutico, a verdade decorre do princípio da compreensão ou seja da fundamentação ideológica, então, o produto final é a incompreensão daquilo que de fato é o objeto fenomenológico.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, PUC de São Paulo, Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/03/2023
Reeditado em 30/03/2023
Código do texto: T7751084
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