Era uma luz, seu brilho exauriu, acabou o hidrogênio, foi formatado a eternidade.
Era uma luz, seu brilho exauriu, acabou o hidrogênio, então transformou-se em um platô escuro.
Portanto, vou construir o meu tratado metafisicado.
Deste modo, o infinito acabou-se tudo era buraco negro, não existiam mais os sóis, pergunto onde está você.
Estou em um lugar desértico, imaginando como será o passado do futuro, construindo a minha ideologia heurística, assim entenderei o sorriso apodítico.
Com efeito, essse mundo apofântico.
Qual o significado de tudo, se nada destas coisas tiveram finalidade.
Então vou contemplar a vossa magnitude, perdido nessa infinitude.
Não é isso que estou dizendo, todavia, você está compreendendo, posso pensar o que você desejar, o meu mundo é colorido.
Eu vou sorrir enquanto o sol nascer, depois vou dormir, tenho o tempo todo para imaginar, com efeito, vou refletir.
Desejo te encontrar quero só pensar se a cor do universo fosse sempre azul.
O que seria da minha pessoa, voando sentado em uma nuvem branca, vendo o sol passando e sentindo a cor do universo exaurindo.
Então vou dizer adeus, o tempo acabou-se o silêncio da alma, o murmúrio das lágrimas.
Essas coisas machucaran o meu corpo todo, agora nesse instante preciso de dormir, pensando quando os sinais vão voltar.
Com efeito, o escuro permaneceu, foi formatado a eternidade, então estou partindo, subindo, não sei se vou conseguir descer, talvez encontrarei residência no próprio infinito.
Lá de cima vou te esperar, imaginando o sol renascendo, o gelo desmanchando e cor azul do infinito voltando, gostaria de poder te encontrar esse o meu sonho.
Edjar Dias de Vasconcelos.
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