O mito da origem do diabo.

O diabo é uma mitologia latina cuja a origem é grega, criada pela cultura ocidental.

Explicarei como surgiu a terminologia historicamente dentro do cristianismo.

Qual o objetivo do cristianismo criar o diabo, em contraposição a Deus, em grego a etimologia demônio, cujo significado demonokós.

Em latim demonitatio, em português demônio, cujo significado oficial, o caminho do mal.

Na etimologização da palavra demo, em grego na sua origem primordial, a epistemologização não significava o mal, apenas povo, em sua ideologização política de classe social.

Motivo pelo qual democracia, surgiu dessa junção entre o grego e o latim, as terminologias, demo povo, cracia poder, o poder do povo.

Qual a razão desta explicação em consonância com a mitologia, a nobreza era considerada divina, o povo não, a burguesia sempre foi a associada ao conceito povo, Terceiro Estado, na etimologização latina.

Como a Revolução Burguesa, foi efetivada pela burguesia entendida como povo.

O novo poder seria algo diabólico, pelo fato desta classe social não ser divina, quando surgiu o conceito demônio, em latim demonitatio, cuja a origem primária em grego demonokós.

Assim aconteceu na literatura latina a transposição da ideologia demonitátio, cujo o entendimento diabotatio, a figuração do mal, o poder do demônio em grego demonokós.

Por essa razão explicada, a transposição do mal, na compreensão do termo etimológico.

Resultou-se de outra transposição, cujo conceito original em um segundo momento, a etimologia satanás em latim satanitatio.

De onde resultou a referida etimologização, referindo cognitivamente a mesma epistemologiação, conceito análogo ao demônio.

Historicamente na mitologia, satanás, anteriormente um anjo do bem, santo Anás.

Sendo que o referido anjo residia no céu, como auxiliar de Deus, ele defendia as pessoas pobres, sofredoras diante de Deus.

Sendo que Deus era intransigente, deste modo, define a mitologia eclesiástica, por qualquer pecado o pobre era proibido de entrar no céu.

Santo Anás intervinha a Deus, justificava o pecado não é tão grave, seja mais misericordioso.

Dizia o anjo, não sou tão poderoso como a vossa santidade, concederia a esses pobres o céu.

Tiveram uma existência difícil, na terra muita miséria, tenha menos rancor em vosso coração.

Afinal foi o senhor mesmo quem criou o homem, com fraquezas e limitações.

Quer condenar exatamente os pobres, Deus intolerantemente, não aceitava o questionamento.

Então revela deste modo, o mito, já que você Anás defende o povo lhe expulsarei do céu.

Vou lhe mandar para terra e será demoninado de demônio, o defessor do povo.

Porque o conceito povo vem do termo grego demo, demonokós, mas o clero resolveu, denominá-lo de santanás, o anjo perverso.

Na terra revelou Deus terás o direito de ter o seu céu, as almas que não entrarem

aqui no meu paraiso, com efeito, terão o direito de pertencer ao vosso reino.

Santo Anás, o anjo do bem, concordou perfeitamente, pensando apenas em ajudar os pobres.

Motivo pelo qual fundou o seu próprio céu, acabou-se o conflito entre Deus e o anjo.

Dessa forma definiu-se a história na mitologia sagrada.

Vários anjos do céu, uniram ao anjo Anás, eles gostavam da ideologia de santo Anás.

Em rebelião desceram a terra e construiram outro céu alternativo, foi exatamente o que aconteceu, a referida exegese.

Uma exército de almas ainda no espaço, em outro universo paralelo, tiveram suas almas salvas.

Tudo estava indo bem, algumas almas ficaram com Deus, outras com anjo Anás.

Até que em um determinado momento na terra, os funcionários de Deus, inventaram outra hermenêutica, dizendo que Anás, era um anjo do mal.

Foi expulso do céu, pela bondade de Deus e que Anás efetivou na terra, o que hoje se denomina de inferno.

Ad veritas ab sum cogitaritum demonitatio, ad diabonitatio ab satanitatio.

Os homens que não seguirem a orientação da Igreja Católica, vão exatamente para o inferno.

Como castigo de Deus, o objetivo dessa ideologia, obviamente comercializar o céu.

Aqueles que ajudarem a Igreja serão abençoados e terão o céu, dessa forma, a Igreja Católica conquistou uma grande fortuna.

Posteriormente, a ideologia protestante, fundamentou ideologicamente a seguinte teoria, a riqueza é uma benção de Deus, ser rico é uma garantia do céu.

Os evangêlicos do Brasil, em cima da mitologia do inferno, criaram a teologia da prosperidade.

Aqueles que fizerem doações, receberão a benção de Deus, seus bens serão multiplicados.

O que é interessante a respeito dessa lógica, perversa e anti cristã, não é nem mesmo bíblica, muito menos cristológica,

Porque na bíblia no Novo Testamento, está escrito, os ricos não vão para o céu, Jesus foi claro, condenou todas as formas de riquezas.

Dizendo que a riqueza não é de Deus, pelo fato de ser fruto da exploração do trabalho dos pobres.

É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha, que um rico ir para o céu.

Jesus justificava por um simples motivo, a riqueza resulta da exploração do trabalho operário, exploração é roubo, insere dentro dos dez mandamentos.

Com efeito, a teologia da prosperidade, a riqueza como benção de Deus, não tem fundamento cristológico.

São princípios apenas materialistas, de tal modo que não poderão pertencer a Deus.

O mal a respeito da ideologia econômica, o anjo Anás denominado de santanás, popularmente entendido por demônio, também não quer os ricos, no seu paraiso.

Dessa forma descreve a mitologia, o seu céu foi criado para os pobres.

Então na essência, a explicação do mito, o Deus que brigou com o anjo Anás, não é o Deus de Jesus Cristo, entretanto, um Deus inventado pelos os padres católicos hoje cultuado pelos pentecostais defensores do neoliberalismo rentista.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/03/2023
Reeditado em 24/03/2023
Código do texto: T7747275
Classificação de conteúdo: seguro