OUTRAS EXPERIÊNCIAS DO INVERNO
01 - A barra no poente no dia 08 de dezembro, dia de Nossa Senhora da Conceição;
02 - As pedras de sal postas no sereno no dia 13 de dezembro, dia de Santa Luzia;
03 - A barra no nascente no dia 25 de dezembro, no Natal;
04 - Para saber se no ano seguinte haverá muitas lagartas nas lavouras, observa-se se o ano inicia-se com muito vento: muito vento, muita lagarta; pouco vento, brisa leve ou sem ventania, pouca lagarta;
05 - A lua cheia do mês de janeiro quando aparece por trás de uma barra é sinal de bom inverno;
06 - Para saber para que direção as chuvas serão mais intensas, observa-se a posição do arco formado pela lua nova;
07 - Anu-coroca (ou anu de enchente ou enxurrada) quando canta próximo aos rios ou córregos anuncia enchentes;
08 - A posição da entrada da casa do joão-de-barro indica que as chuvas virão do lado oposto a ela. Se estiver virada para o nascente é mau presságio;
09 - Observa-se o feijão-bravo para saber se as chuvas serão breves ou tardias: se nos meses próprios à chuva o feijão-bravo ainda estiver verde, é sinal que vai demorar a chover; porém, quando está maduro e o sabiá come-o, breve chegará chuva;
10 - O carão quando canta indica chuva;
11 - Sapos se arrastando quando o sol está a pino, sob o sol quente, é indício de chuva;
13 - O tiziu, pássaro que mede a extensão do inverno: quando canta e ao mesmo tempo pula alto, inverno extenso; quando canta e concomitantemente pula baixinho ou não pula, inverno curto e chuvas fracas;
14 - A saracura (ou Três Potes) quando canta, ou chove ou o tempo fica nublado;
15 - Caranguejeiras quando aparecem é signo de chuva;
16 - E a última esperança do sertanejo é no dia 19 de março, dia de São José. Se amanhecer molhado, ainda há tempo de plantar, se não chover, apruma o rumo para escapar de qualquer jeito.