SAPIENS: UMA BREVE HISTÓRIA DA HUMANIDADE.
Recomendo ao leitor brasileiro que leia o magnífico livro: Sapiens Uma breve história da humanidade.
Escrito por Yuval Noab Harari, doutor em História pela universidade de Oxford, magnífico escritor e cientista.
O autor é brilhante, escreve a história da origem do Homo Sapiens, na perspectiva histórica da teoria da evolução.
Com efeito, desenvolve a ideia como o Sapiens ainda primata, oriundo de uma espécie anterior e inferior ao próprio Sapiens, revolucionou a si próprio.
O homem um prossínio, grande primata da mesma família do macaco chimpanzé, com o memíssimo DNA.
A comprovação por meio do DNA mitocondrial, a existência apenas de um DNA, deste modo, a questão das várias espécies está na relação da proporcionalidade do mesmo DNA.
Assim sendo, todas as espécies são irmãs, a vida na natureza é um grande parentesco, pelo DNA molecular o homem é o terceiro chimpanzé, o segundo o macaco bonobo.
Biologicamente, quem é o homem, massa atômica energizada, a existência não tem finalidade, o homem está neste planeta cujo único objetivo a sua transformação em poeira química, a diferença fundamental do sapiens em relação ao mundo animal, apenas a linguagem.
O sapiens cumpriu todos os estágios da evolução, de uma espécie insignificante, intermediaria na cadeia alimentar, quando nos últimos séculos miraculosamente atingiu o topo.
Desse modo, transformando na espécie mais poderosa do planeta. Portanto, levando a extinção de milhares de outras espécies, inclusive diversas tipificações de humanoides, prevalecendo apenas a nossa tipificação sapiens em nossos dias.
A espécie sapiens em milhões de anos conseguiu sobreviver alimentando de carniça, carcaça, restos de animais caçados por leões, hienas e tigres, etc. A primeira grande revolução a descoberta e uso do fogo.
A prática de comer carniça, na evolução preservou no organismo sapiens diversidades de bactérias adquiridas por meio da dieta.
Como uma espécie frágil condenada a extinção como milhares de outros hominideos de outras espécies sapiens, conseguiu sobreviver e ser a principal espécie do reino animal.
Praticamente há 100 mil anos haviam várias outras espécies de hominídeos no planeta terra, todas eliminadas cruelmente pelo sapiens, pós contemporâneo.
Hoje existe somente a espécie sapiens, o grande fenômeno inventado pelo o sapiens foi a cognição, se não fosse a fala o homem seria eternamente bicho.
Com efeito, sendo que naquele período histórico, todos os sapiens da nossa tipificação, tinham a mesma linguagem, a fala unificada foi o grande instrumento para vencer os demais hominídeos e outros animais, o bipedismo com a cabeça sobreposta ao pescoço possibilitou o nascimento do som evoluindo para a cognição.
O homem só é homem porque procurou caminhar bipedalmente com a finalidade de ver a distância seus inimigos, grandes animais comedores de macacos, foi quando surgiu a morfologia moderna de sapiens.
O livro revela na perspectiva da evolução e da organização política dos homens como os mesmos conseguiram criar coisas não existentes na natureza.
Primeiro a linguagem, organização de clã e a criação de mitos como a religião e deus, por último a continuidade da vida em forma de espírito, o que se denomina modernamente de alma.
Os sapiens criaram outras grandes invenções inexistentes no mundo natural, como forma de dominar a natureza, já se tinham eliminados outros hominídeos, criaram o Estado o grande modo dos sapiens dominarem outros sapiens, o homem é o lobo do próprio homem.
Inventaram o dinheiro, deuses, nações e ideologias, leis com objetivo de garantirem privilégios, o direito de herança, as instituições com a finalidade de absolver a culpa dos dominadores.
Por fim, o homem como comedor de carniça, hoje fabricador de nave espacial.
Esse livro é magnífico, leitura obrigatória para todos os sapiens contemporâneos.
Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.