A história da dialética de Sócrates a Max Horkheimer

O que é a dialética, em Sócrates, Platão e Aristóteles, a arte da argumentação, cada um a seu modo, ontologicamente em Hegel, a dialética tomou outra configuração.

Portanto, para Hegel a dialética sua acepção a defesa do princípio da inteligibilidade, a realidade natural de um fato histórico.

Deste modo, a defesa da argumentação, a prevalecência do pensamento, todavia, não separado da realidade praxiológica.

Com efeito, não se separa abstratamente o pensamento do que é real na constituição histórica dos fatos.

Assim sendo, a gênese do entendimento epistemológico, a compreensão da realidade é entendida na perspectiva do vir a ser.

A partir exatamente de uma tese, que na evolução do tempo é negada, por uma antítese.

O modo conflitivo entre as proposições, possibilita surgir uma síntese, em seguida em consonância como uma nova tese, consequentemente, na evolução das proposições.

Toda tese surge da evolução do pensamento na elevação do mesmo, objetivando a formulação da síntese, é na negação que nasce a construção da nova tese.

A dialética em Karl Marx criador da nova hermenêneutica, procurou inverter a dialética de Hegel superando o seu idealismo.

Portanto, a dialética não tem apenas a perspectiva do devir, todavia, do instante, objetivada por meio das relações sociais concretas.

As contradiçoes produzidas através da produção econômica de uma determinada sociedade política.

Deste modo, as dialéticas de Hegel e Marx influenciaram profundamente a nova exegese epistemológica, na formulação do pensamento filosófico e científico.

Por último a Escola de Frankfurt a partir exatamente do pensamento pós metafísico de Jurgen Habermas, a dialética como evolução do entendimento como epistemologia na defesa do social liberalismo, desenvolvimento econômico com equalização social.

Entretanto, Max Horkheimer, formulou a dialética como fundamento da razão instrumentalizada, uma acepção cognitiva que evita a transformação do social no mundo econômico em defesa da igualdade social.

A nova razão é absolutamente cega não consegue compreender objetivamente a sociedade produtiva, deste modo, transformou a razão em massificação cognitiva, justificando as formas de domínio do liberalismo econômico, hoje neoliberalismo.

Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/01/2023
Reeditado em 26/01/2023
Código do texto: T7704180
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