A ressurreição na perspectiva das Teologias: Agostiniana, Tomista Aristótelica e da Teologia da Liberdação.

As diferenças teológicas entre a Teologia agostiniana, fundamentada na Filosofia de Platão e a Teologia de São Tomás de Aquino, sustentada na Filosofia de Aristóteles.

A terceira Teologia é hermeneuticizada pelo materialismo histórico, método filosófico cuja exegese sustenta-se na Filosofia marxista e na dialética da transformação social, denominada de Teologia da Liberdação.

Santo Agostinho, parte do princípio que o corpo é dividido entre corpo e alma, Filosofia platônica, quando o corpo morre ressuscita apenas a alma, o corpo apodrece na natureza.

Na evolução da Filosofia clássica chegando a idade pós contemporânea o nascimento da nova hermenêutica, a percepção da não existência da alma que a mesma foi confundida com a cognição.

Assim sendo, não há ressurreição pelo fato não existência da alma, São Tomás de Aquino ideologizado por Aristóteles, entendia que corpo e alma a mesma realidade, deste modo, ressuscita a junção de corpo e alma.

Portanto, com a nova exegese surgiu a segunda concepção como fundamento da teoria da ressurreição.

Com efeito, a ressurreição seria do homem em sua complexidade, entretanto, através da neurociência, o entendimento da não existência da alma, sendo que a mesma é apenas a cognição.

Deste modo, surgiu a terceira teoria da ressurreição não mais na perspectiva metafísica, negando a ressurreição da alma e da junção do corpo com a alma.

A ressurreição passou a ser apenas uma interpretação teológica realística, como não existe paraíso, muito menos a alma, a ressurreição passou a ser tão somente social e política.

O homem é uma realidade biológica sintética, produto da teoria da evolução, hoje materialista.

A ideia de paraíso passou a ser não metafísica, o céu prometido só será possível através da construnsção do reino da justiça social.

Portanto, não ressuscita a alma, platonismo, o corpo e a alma aristotelismo, a ressurreição possível sustenta-se por meio da biologia darwinista, a replicação contínua do DNA sapiens, o homem se preservando biologicamente por meio da reprodução humana.

Com efeito, o homem ressuscita continuamente pelo mecanismo reprodutivo, só alcança o paraíso, quando o referido é produzido na sustentação do desenvolvimento econômico com a distribuição da riqueza produzida, teoria teológica marxista, a salvação ou seja a ressurreição a única possível a política.

Nesse aspecto, o verdadeiro sentido teológico da fé não é metafísico, entretanto, materialista.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, Antigo Testamento, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/01/2023
Reeditado em 23/01/2023
Código do texto: T7701536
Classificação de conteúdo: seguro