O pensamento epistemológico de Zygmunt Bauman.

Grande sociólogo Zygmunt Bauman, escreveu mais de 50 livros, entre eles Vida a crédito e Capitalismo parasitário.

Os ricos são os verdadeiros parasitários, não trabalham vivem do beneficio da mais valia.

Todavia, o que vamos entender refere-se a modernidade líquida, uma análise do momento histórico em que estamos vivendo, na perspectiva do nosso tempo.

Os tempos são líquidos, porque tudo muda rapidamente, nada é feito para durar, para ser sólido.

A vida é produto da filosofia política neoliberal, o epicurismo como prática do prazer.

Deste modo, caracteriza a pós contemporaneidade, o afeto é uma coisa, quem tem dinheiro compra, troca imediatamente ao ser consumido não na forma do amor.

A obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral, a paranoia com a segurança a instabilidade dos relacionamentos amorosos.

É um mundo de incertezas, cada um por si, estamos assustados com o progresso.

Com efeito, horrível para quem é pobre, todavia, tem a mesma ideologia, quando pode vende o corpo, deste modo, funciona o afeto, o corpo objeto de prazer e luxo, quando é belo.

No entanto, a pessoa está ameaçada de ser chutada para fora da estrutura social, política e produtiva, como um objeto qualquer, totalmente descartável, quando o corpo não oferece mais prazer, só ir ao mercado e comprar um novo corpo, não é caro para quem tem dinheiro.

Assim, refletiu o ex professor de Leeds do reino unido, também da universidade de Varsóvia Polônia.

Como caracteriza a modernidade, hoje pós contemporâneo, tudo muda, passa rapidamente, sem estágio intermediário, o ser é a sua própria deterioração, não há como manter a forma biológica por muito tempo.

Com efeito, a modernidade é liquida, a beleza não consegue solidificar, como meio de alcançar a felicidade epicurista, nasce o impulso em consequência a transgressão, tudo passa ser substituído pelo comércio, o novo afeto.

Basta acelerar o mecanismo da mercadoria, o sexo é comércio, tudo é negócio, deus, as relações sociais, o fluxo comercial não possibilita a oportunidade do abrandamento, trocar é o meio de continuar a procura da felicidade.

Acabou a condensação, nada pode ser solidificado, não existe mais a estabilidade do amor, quando a pessoa fica velha, feia, sendo sobretudo, pobre, transforma-se em um parafuso desgastado de um carro, resta ser atirado no lixo.

Tal é a modalidade do neoliberalismo, todos em permanente depressão, muitas pessoas não suportam a estrutura cruel da modernidade liquida, encontram no suicídio a solução para a vida.

Triste mundo pós contemporâneo, entretanto, com a ideologia da riqueza, as pessoas preferem irracionalmente o caminho da destruição do homo sapiens.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Estudou latim, grego, aramaico, alemão, frances e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 13/01/2023
Reeditado em 14/01/2023
Código do texto: T7694368
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