99% dos Brasileiros não tem educação e não respeitam nada
O que dizer de nosso país? Bonito por natureza, com paisagens exuberantes e lindas maravilhas que enchem os olhos de quem as contempla.
Mas...
Com um povo que não respeita nada.
Nosso povo tem mania de viver tudo com emoção. Aventuras, festas, conquistas... Todas postadas em uma foto na internet, com largos sorrisos esbanjando felicidade.
Mas a foto não vem com som. A perturbação do sossego do próximo.
Que todo mundo trabalha não é novidade. Até mesmo bandido se tornou uma profissão por aqui (se não a mais popular).
Mas, tirar a paz do outro em prol de qualquer comemoração é justo?
Quer dizer: você recebeu boas notícias e quer festejar. Chama seus amigos, primos, tios, todo mundo pra uma mega festa em sua residência.
E então cada um trás alguma coisa. Um leva um pouco de cerveja, outro um pouco de carne, os casais levam os filhos e está tudo organizado.
Porém a confraternização que você está fazendo é só sua, ou todo quarteirão tem que participar?
Som alto (porque eu mereço), todo mundo muito louco de bebida e droga (porque uma maconha tá liberado, né?), e começa o show de horrores. Músicas com péssima qualidade a um volume ensurdecedor, pessoas completamente embriagadas “causando”.
Lixo pra todo o lado (jogo a “latinha na rua, foda-se”), e seu pequeno inferninho entra madrugada adentro.
Se o vizinho reclamar, “os incomodados que se mudem”, “você não paga minhas contas”, “estou na minha casa”, são apenas algumas das frases de efeito que buscam justificar o injustificável.
E não para por aí. A juventude que outrora respeitava o próximo agora “corta giro” com suas motos (quase sempre não suas) deixando surdos até mesmo quem se tranca dentro de casa querendo quem sabe, escutar a própria voz.
E então, nos finais de semana, por “falta de opções de lazer”, fecham a rua apra um baile funk, afinal, “o governo não olha por nós, precisamos nos divertir (com lança perfume, copos e mais copos descartáveis que depois transformam a rua num verdadeiro lixão, carros roubados , e porque não, ostentando armas e dando tiros pro alto enquanto adolescentes de 13, 14 anos rebolam até o chão – muitas vezes ao lado dos pais)”.
Tudo isso sob olhar da organização que comanda aquela área, e com uma aglomeração gigantesca (que cá entre nós, é impossível a polícia não saber que ali ocorre um baile funk).
Falando em polícia, chamar não é opção. É a presença mais criticada e a ausência mais sentida.
Hoje a violência é tanta que ela não tem tempo pra dar sossego ao trabalhador. Está trocando tiros, ou perseguindo “vitimas da sociedade”.
E a culpa é do político (que nós elegemos, e que ganha uma pequena fortuna de salário por mês). A culpa é do político que não precisa gastar 1 real de seu salário de tanto auxilio que recebe (carro, paletó, gasolina, viagem, etc).
A culpa é do político que não sabe o que é uma fila do SUS. Tem o Sírio-Libanês a sua disposição.
Não. A culpa não é do político. Este apenas representa o povo que o elegeu.
Mas, enquanto tiver cerveja na geladeira, e for possível pagar a parcela do carro, tá tudo certo.
Educação pra quê???? Felizes os que vivem na ignorância.
E, os incomodados que se mudem.