Padre Júlio Lancellotti tem razão em apresentar o menino Jesus negro.

Conheço o padre Júlio Lancellotti, sempre tive por ele elevado apreço, fomos colegas de turma, estudamos na mesma sala e formamos em Teologia no mesmo ano, quando tivemos o nosso bacharel em Teologia, isso nos 80.

Recordo que quando éramos colegas de sala, em um certo dia disse na aula do Frei Gorgulho, que Jesus Cristo era negro, então o meu professor de bíblia me perguntou, qual era a prova científica de Jesus ser negro.

A prova é histórica, todos os judeus da época de Jesus eram negros, no ano 1750 a.C, devido a pobreza em Israel, o povo foi obrigado a emigrar para o Egito, transformando os judeus em escravos, permanecendo as margens do rio Nilo 400 anos.

As mulheres judias eram mais bonitas que as egípcias, entretanto, escravas e pertenciam aos seus patrões, eram estupradas no cotidiano pelos os egípcios negros, durante vários séculos, então os descendentes das mulheres judias foram transformados em negros e negras.

O povo Judeu só voltou para Israel no ano 1250 a, C, conduzidos por Moisés, episódio que ficou conhecido como Êxodo, sou também formado em História e professor de História.

O povo Judeu voltou a ficar branco com o domínio do Império romano, devido ao mesmo fenômeno de estupro pelos os ocidentais, o exército romano em Israel.

Na época de Jesus Cristo, Israel estava sob o domínio de Roma, portanto, Jesus Cristo era negro, como todos os seus Irmãos, sua mãe Maria e o pai José, o povo judeu era negro.

Como Jesus passou para a história como branco, com olhos verdes e cabelo amarelo, no ano 400 depois de Cristo, ninguém sabia exatamente a cor de Jesus, o cristianismo já era a religião oficial do Império romano.

O Imperador Teodósio I, relativamente novo, pediu a um artista que elaborasse um retrato da figura de Jesus, a pedido do Imperador, Jesus Cristo teria que ser apresentado com as características do Imperador, a ideologia fazer o povo acreditar na divindade do Imperador romano, do mesmo modo, Maria a mãe de Jesus, a imagem e semelhança da esposa do Teodósio I.

Deste modo, Jesus Cristo nunca foi branco, era negro, entretanto, o povo cristão muito ignorante imagina Jesus branco com olhos verdes e cabelo amarelo.

Triste saber que a imagem de Jesus Cristo adorado nas Igrejas não é a imagem de Jesus Cristo, do mesmo modo, o nome pregado como prática de fé, o verdadeiro nome de Jesus Cristo, Joshua de Nazaré.

Hoje a imagem de Jesus que o povo contempla nas igrejas é a fotografia desenhada do Imperador Teodósio I, da mesma forma, Maria a representação da cor da mulher de Teodósio I.

A ignorância dos cristãos é tão grande, sequer sabem que o verdadeiro nome de Jesus Cristo, que não é Jesus Cristo, todavia, Joshua de Nazaré.

Com efeito, o padre Júlio Lancellotti tem toda razão em apresentar o menino Jesus negro, pois de fato Jesus era negro.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, frances e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/12/2022
Reeditado em 29/12/2022
Código do texto: T7681565
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