O homem é o seu cérebro fundamentado no princípio de identidade.

A fenomenologia da compreensão epistêmica, o homem é seu cérebro, produto do meio, o mesmo representa tão somente o seu habitat.

A cognição se reduz a mente, o homem é o seu intelecto, sua memória formatada, desde modo, todo homem é previsível, quando conhecemos o funcionamento do seu cérebro.

O cérebro é composto por suas ideologizações.

Portanto, o conhecimento material exterior a memória define-se através da captação por meio das ideologizações culturais.

Com efeito, a existência das coisas, nada mais é do que a percepção que temos desta existência, o saber é a interpretação da mente, digo isso, a respeito das ciências fenomenológicas, no uso hermenêutico.

A verdade é uma questão de método, motivo pelo qual não existem verdades, apenas interpretações culturais metodológicas, tal qual a nova exegese.

O cérebro tem sua estruturação sintética em consonância com as ideologias formatadas.

Portanto, o que é o conhecimento, a projeção destas projeções. Com efeito, o ser é o seu perceber ideológico, do mesmo modo, ser percebido na mesma essencialidade consubstancializada.

Assim sendo, o homem é o seu cérebro, não tem como ser diferente, o mundo é a representação das memórias codificadas.

A realidade é a materialidade do cérebro epistemologizado, por outras palavras, a ideia que fazemos do mundo real, o cérebro funciona nesta mecanicidade sem a percepção do equívoco, pois o erro percebido é a nova verdade.

O mundo é a fundamentação das ideologias epistêmicas, temos um único cérebro, entretanto, múltiplas memórias.

O que é a verdade, a sobreposição de uma das memórias substancializada no cérebro em sua forma ideologizada.

Portanto, apesar da matéria ser real, a referida não é sua materialidade na acepção dentro do cérebro.

A compreensão está essencialmente na mente estruturada epistemologicamente, por isso o saber é a representação ideológica do entendimento propositado, do mesmo modo, nas negações constantes em suas proposições redefinidas.

Assim sendo, o que a mente não entende os olhos não enxergam, as mãos tocam naquilo que mente reflete.

Deste modo, o mundo é a idealização da sua materialidade formulada na razão, o homem não é compreensível fora do seu cérebro estabelecido.

O que posso afirmar a existência de um único cérebro com a mesma composição neurônica, definida por múltiplas memórias.

Sinteticamente, a razão costuma ser logocêntrica, motivo pelo qual a mesma é a sua inadequação do real, o saber é definido exatamente por essa lógica estrutural, a negação da representação do real, entretanto, convencionado como verdade.

O homem não compreende, apenas deturpa sua formulação ideológica na percepção estruturada.

A fortiore a respeito destas proposições, o homem não entende sistematicamente o próprio entendimento, percebe apenas a representação formulada subjetivamente em sua parcialidade cultural.

Razão pela qual o homem é o seu tempo histórico deturpado.

Com efeito, na perspectiva do não entendimento, a realidade é a percepção inadequada do tempo, em suas valorações culturais manipuladas.

Perceber é a negação da própria percepção, na ideologização das memórias, os homens são seus equívocos substanciados dialeticamente em seus erros, consubstanciados em acertos temporários.

Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, frances e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 25/12/2022
Reeditado em 25/12/2022
Código do texto: T7679240
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