O anti princípio da origem de todas as coisas inexistentes.
Uma tese genial, exuberante de difícil entendimento, totalmente original, antes da origem a prevalecência era o nada.
O princípio da incausalidade, portanto, explico o que significa a imaterialidade, epistemologizo o cosmo antes de ser o cosmo, era tão somente o infinito vazio, escuro, frio e desértico.
A origem da célula quântica como átomo provém da inexistência.
Em síntese a representação do nada, a questão necessária a não existência de deus, a matéria originou da anti matéria ou seja não existe origem.
Só era possível em um primeiro instante do tempo, a existência do vazio, se bem que o tempo não existe, o mesmo só poderá ser compreendido como um primeiro instante, como ficção literária, pelo fato do tempo ser sempre o presente contínuo, a evolução se efetiva no presente eterno.
Com efeito, tal proposição a grande dificuldade, se não existe o tempo, na origem primeira não havia matéria, apenas o infinito aberto, frio e escuro.
Deste modo, só o infinito poderia existir, a realidade era a anti realidade, o mundo cosmológico não era composto pela matéria, razão pela qual foi formulada a referida tese.
Tudo que existe resultou do nada, da não matéria, o que significa que o vazio é o predominante no ser.
A priori nada existe, apenas a existência como princípio da anti matéria, assim sendo, a existência é uma ideologia cultural.
Todavia, como a matéria passou a existir nascendo o falso conceito da existência real, o nada fazia parte da realidade no infinito aberto, frio, desértico e escuro.
A ausência de todas as coisas hoje existentes, como então surgiu a materialidade como produto do não real.
O infinito frio e escuro produziu o gelo, transformando posteriormente, em água, tudo é água, o próprio sangue, do mesmo modo, o fogo, a luz de hidrogênio, se não fosse o sol não enxergaríamos.
Foi exatamente do gelo que nasceram os primeiros átomos quânticos, na evolução a transformação dentro do eterno contínuo surgiu o cosmo como é hoje.
Com efeito, posso afirmar categoricamente, o cosmo não tem sentido, não existe finalidade, tudo é uma breve passagem, quando morremos não existimos mais, o
nosso corpo transforma-se em poeira química.
A ilusão é sempre a mimética do solo frio distantes de outras galáxias paralelas.
O que não era antes, apenas no presente poderá ser, motivo pelo qual não existe futuro, entretanto, o presente é a negação dele mesmo, porque o passado também é inexistente.
O que somos a replicação permanente no espaço esquecido como produto da memória imaginada, entretanto, despropositada.
Edjar Dias de Vasconcelos.