MORTE DE INTELECTUAIS NA FRANÇA
Ganhadora do Nobel de Literatura em 1011, a francesa Anne Ernaux relembra em um de seus livros o falecimento de intelectuais, especialmente de Jean-Paul Sartre:
"A morte de intelectuais e de cantores aumentava o sentimento de desolação daquele momento. Roland Barthes tinha ido cedo demais. A morte de Sartre era previsível, e quando chegou, foi majestosa, com um milhão de pessoas acompanhando um cortejo fúnebre e o turbante de Simone de Beauvoir que escorregou bem na hora em que o caixão desceu." 1
1- "Os anos", Anne Ernaux, pg. 120 e 121.