Uma breve síntese da história da pena por crucificação de Jesus Cristo.

Historicamente a origem da pena por crucificação surgiu na Mesopotâmia, sempre aplicada aos inimigos políticos dos persas.

Alexandre o grande levou a pena por crucificação para o ocidente, passando ser um instrumento de defesa do Império romano.

Para entender as razões pelas quais Jesus foi crucificado, estudei a história do direito no ocidente, morte por guilhotina sempre usada para matar pessoas da nobreza que não desejavam a República.

Pena na fogueira sendo o indivíduo cremado a lenha, pena por heresia religiosa, a crucificação no mundo antigo condenação aplicada aos subversivos por terem praticados crimes de terrorismo contra o Estado.

A pessoa crucificada era considerada como bandida, as razões pelas quais Jesus foi crucificado, Cristo sempre foi radicalmente contra o Imperador romano, aconselhava os judeus não pagarem impostos e não aceitar a escravidão romana.

Jesus tinha plena consciência que só a luta armada contra o exército de Roma se vencesse o Império o povo seria liberto, para tal pregou a luta armada.

Se Jesus tivesse sido morto por razões religiosas seria aplicado a pena por apedrejamento, portanto, Jesus não foi morto por razões religiosas, todavia, por motivos políticos.

Jesus era revolucionário defendia o comunismo primitivo tribal, Jesus em comparação a Cheguevara, o último seria comparado a um reacionário.

A crucificação de Jesus foi terrível demorou praticamente uma semana para morrer por esgotamento, sendo que foi vigiado pelos soldados romanos, deste modo, sua ressurreição ao terceiro dia é mentira teológica.

Jesus sequer foi sepultado ficou vários dias com o corpo exposto ao sol como exemplo ao povo de Israel, sua carne foi devorada por aves carnívoras, posteriormente, os ossos foram sepultados em um lugar ignorado.

Pela lei romana quem tocasse em um crucificado seria também crucificado, a história do túmulo de Jesus não tem procedência histórica.

A pergunta fundamental se Jesus não ressuscitou ele mesmo, como ressuscitaria um pentecostal fanático que usa da fé para fazer política a favor das classes dominantes em defesa hoje do neoliberalismo, sendo que foi a classe dominante romana que mandou crucificar Jesus Cristo.

Lamento ter que dizer para o bem da verdade, Jesus não ressuscitou como nenhuma outra pessoa teve o privilégio da ressurreição.

A ressurreição é uma ideologia aceita entre pessoas ignorantes, quando uma pessoa morre simplesmente transforma em poeira química.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 28/11/2022
Reeditado em 28/11/2022
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