UM ESTUDO PEDAGÓGICO SOBRE A EDUCAÇÃO, A FILOSOFIA, A LITERATURA GREGA NO MUNDO POR ROBERTO BARROS
Hoje são 23 de Outubro de 2022 onde possamos definir e apresentar uma grande classificação de grandes ideias que hoje virmos com mais pureza e qualidade que o ser humano talvez tenha passado por uma grande infinidade construtiva e realista que lhe serviu como apoio sobre os demais afetos e desenvolvimentos de viver que ele mesmo se socializou sobre uma classe intuitiva de preservar a sua vida e sua capacidade de desenvolver varia e extraordinárias bases e condutas socialistas devido às severas consequências que fez o ser humano se impor sobre suas necessidades mais lógicas de desenvolver-se no mundo material uma grande classificação de artefatos e ideias que no fundo do sistema realista ele tenha apreendido com a vida todas as certezas e as incertezas de se promover no mundo em que seu dia a dia tenha lhe propondo uma grande satisfação ou perda em seus atos e ajustes que virmos todas as relações sociais se esfriar e se esquentar sobre uma dura e severa dignidade de sobrevivência entre uma guerra de nervo que socialmente tenha chegado ao caos que somente admitimos e toleramos todas as nossas satisfações e construções sobre a velha vida quanto o tempo sempre nos diz o quanto possamos caminhar e voltar ao mesmo caminho de sempre e que temos que seguir uma estrada que nos dê mais estima pelas as nossas vidas e que o mundo seria justamente uma escola de artefatos que sempre nos ensinou a viver sobre certos momentos de destruição e construção que no fundo de tudo apreendemos a viver e reconhecer verdadeiramente a vida e o mundo que sempre nos ensinou coisas boas e ruins e que pra si viver é preciso compreender justamente a vida porque estamos sujeitos a todas as modalidades que nos oponde ao real compromisso com a vida e virmos à educação nos mostrar logicamente todas as certezas das incapacidades que nos comove e sempre nos fez sofrer e pensando mais lógico sobre a vida virmos e apreendemos certas coisas que por uma infinidade de dramas e trabalhos ate-nos fez compreender todas as manobras e necessidades que nos surpreendeu quanto as guerras entre diversos países causando grandes e verdadeiros dramas e círculos de terror que fez o coração humano sentir na pele sua frigidez e insuficiência de sobreviver sobre grandes atritos do homem que por sua vez e magnitude que se mostra sobre a vida diante de uma grande benevolência de desapego, desamor e desespero ele mesmo se fez viver e morrer sobre um grande desajuste moral e cívico pelas bases do conhecimento usando da inteligência grandes criações para matar e destruir a própria vida e a vida de muitos inocentes na face da terra em que o mundo se desvalorizou e ignorou todas as suas capacidades entre o poder de conquista e destruição em massa que lhe concebeu entre um grande estudo para batalha e destruição em quanto muitos se desenvolveram certas habilidades para criar algo mais superlativo e satisfatória a vida que lhe admitiu a segurança e o equilíbrio mental com a vida que foi se classificando todas as suas relações morais e intelectuais do homem com a natureza que se dedicou ao estudo da vida apreendendo e conhecendo grandes historias e ciências que o fez sobreviver e construir sobre o lado positivo do ser humano conhecer e se educar sobre as modalidades que lhe fez sobreviver e conquistar o mundo em que foi tão satisfatório que nos desenvolveu várias teorias entre a física, a literatura, a filosofia, a ciência como outras que nos surpreende satisfatoriamente os nosso rumos sobre a vida e que sempre nos revelou a verdade sobre uma grande satisfação e reconhecimento do ser humano sobre a vida como uma emanação e evolução do ser humano com a educação que nos revela muitas lógicas e fundamentos com a vida e quero falar de filosofias que certamente me fez lembrar grandes historias Gregas de grandes filósofos da Grécia e virmos hoje que a vida tem em sua classificação tanto no tempo antigo quanto no moderno uma grande variedade que fala sobre a sociedade e desenvolvimento cultural do ser humano sobre grandes praticas de filosofias que levou o homem a prescrever várias teorias entre certas psicanálise que lembramos de muitos quanto Freddie e outros grandes cientistas que sempre transcreveram certas ideias sobre a vida tanto na psicologia quanto na física entre uma grande relatividade de artefatos e criações que levavam o homem sobre grandes teorias em quanto a ciência nos ensinava certos atributos a vida que nos fez conhecer o mundo e a vida entre os prazeres da matéria e do espírito que se desenvolvia na teoria diversas praticas de amadurecimento e crescimento do ser humano sobre as suas certezas e incertezas contra o tempo de grandes conhecimentos que me fez lembrar da grande descoberta da teoria da relatividade quanto outras quanto grandes pensadores de uma grande época de sonhos onde a fantástica fantasia deu origem ao mundo dos sonhos e desejos secretos que fez o ser humano conhecer profundamente o espaço conquistando a lua quanto outros planetas e conhecendo profundamente o mar e sua vida submarina que nos relata várias historias de grandes poetas e filósofos quanto Plutão, Sócrates e outros que sempre falavam de Atlântida e seus mistérios mais que sonhados quando sua lenda e historia que ficou guardada sobre um grande conto filosófico e histórico sobre grandes palavras de grandes filósofos que sempre transcreveram a lógica da vida e suas relações do ser humano com a natureza e tudo se tem uma lógica e fundamento que nos levou a conhecer a vida ficando tudo guardado no tempo como uma verídica historia em que diversos homens tenham travados sobre grandes guerras e construções na vida do ser humano dez do tempo antigo ate os dias de hoje que poderemos observar certas filosofias e praticas sobre o Egito, Roma e Grécia que nos retrata com grandes historias que marcaram o tempo em busca de uma liberdade em que talvez o mundo viveram diversos seres vivos que nos mostram diversas escritas de hieróglifos, uniforme ou quanto outras que o homem tenta desvendar suas palavras e seus mistérios quanto seus desenvolvimento sobre a vida e crescimento sobre o mundo que nos faz pensar hoje com tantas teorias a fundo e lógicas que o mundo já existiram diversos deuses que emanaram grandes prazeres sobre grandes ensinamentos científicos em que a filosofia nos tempos antigos ganharam formas e reações sobre o conhecimento da vida ficando cada conto mais passivo sobre o desenvolvimento do homem que talvez possa ter reconhecido deus como uma grande transformação universal que me faz lembrar nas grandes palavras de grandes filósofos gregos que contam e relatam uma grande sinceridade do homem sobre a vida que nos transfere e nos transformou em certos artefatos historical que nos mostra uma infinidade do conhecimento e auto estima que nos conserva sobre o grande desenvolvimento da religião sobre a conquista do ser humano e subida a procura de deus em grandes lógicas e palavras que em toda teoria ficamos sobre o conhecimento e desenvolvimento da educação entre o homem e a religião que podemos transcrever vários relatos sobre uma grande arca de certos trabalhos de filosofias em que o homem seja um pouco de tudo quanto que tudo que há no universo e assim prescrevemos a natureza humana mais docente que fica todas as modalidades e relações ao passo da eternidade que podemos compreender toda historia da vida sobre varias transmissões e palavras de grandes sábios e mestres do conhecimento dando espaços a grandes teorias e lógicas que fala da vida e suas construções e relações do ser humano com a natureza que nos surpreendem e nos encanta com sua pureza e fonte do conhecimento que ficou na historia da vida diversos cientistas e alquimistas que desenvolveram diversas habilidades sobre a vida e assim seria a filosofia uma grande causa mais justa e expressiva para com todas as fantasias sonhadas e estudadas a fundo e ao pé da letra a procura do homem através do tempo e da ilha da fantasia e da cidade dos sonhos que nos revelam grandes e extraordinários mistérios sobre o amor severo que faz o homem desenvolver sobre suas circunstâncias a melhor plenitude de sonhar e conquistar o mundo e a vida que lhe faz pensar através de diversos tempos em que sua hora possa esta traçada como um baralho sobre a mesa e sobre os ponteiros do relógio na parede que é como andar sobre os degraus da vida e prescrever todas as realidades mais prescritas pelo caminho da verdade que lhe poça ser útil quanto o caminho da mentira que lhe possa lhe trazer mau presságios e assim se conservam velhas historias e lógicas dando espaços a cada segundo do tempo sobre as horas mais mesquinhas do dia a dia em que sonhamos com algo superlativo as nossas vidas em quanto o ódio severo que faz o homem traçar diversos caminhos obscuros em demasias da vontade sega ou desprazer obstinado de incertezas que lhe busca a loucura e o desespero sobre a vida e seus caminhos que são contratempos de artefatos radicalizados ao sistema da realidade que sempre se infiltra e se desfaz ao modo ou maneira destrutiva de se viver que não é de natureza própria e não levara a certos desejos que no fundo do poço possa ser seu pior inimigo que no fim lhe causara a verdadeira morte e assim caminha a vida atrás de uma resposta ou sentimento mais amável de sobreviver quanto estamos certos com a vida e assim possamos compreender seus fatores e sobressair de seus abstratos como uma saída do mau caminho e se reconhecer todas as fatalidades da paz e do sossego quando a lógica nos faz compreender o verdadeiro sistema de sobrevivência e amparo sobre as demais razões e reações da vida e assim virmos a filosofia como uma adaga que nos sobrecarrega sobre uma grande atmosfera que no final nos levara ao verdadeiro destino chamado de ponto de chegada onde virmos a vida melhor e suas realidades com um raciocínio de nossas vontades e projeções quanto verdadeiros sonhos, fantasias de nossas mentes em que transcrevemos todos os momentos e tempos que nos faz sentirmos atraído e absorvidos por alguma coisa ou algo relacionado a vontade que inesquecível-mente podemos aprimorar sobre os nosso conhecimentos ficando como uma analogia e algo sistematizado a verdadeira forma de viver e ser feliz e quero falar sobre a literatura também que se desenvolveu dês dos tempos antigos ate hoje que nos retrata como um verdadeiro estudo e papel na cultura de muitas pessoas tanto antigas quanto modernas que sempre se dedicaram as melhores formas de escrever diversas historias entre suas lógicas e teorias que nos faz pensar como levamos entre uma reunião de palavras uma certa gramática que nos preserva e nos conserva sobre um grande papel de mostra vários contextos de uma grande reação e criação de vários artistas de vários tempos que nos fez pensar e nos mostrou um caminho repleto de certas palavras e contos com diversas narrações que nos proponde um real reconhecimento com a cultura mundial que nos mostra uma grande trajetória do conhecimento entre o homem que vê a vida e que suas palavras tenham mostrado ao mundo um certo caminho e dever que se aprofundamos sobre uma memória mais clássica de vê diversas coisas antepassadas ate hoje em dia que possamos descrever um papel sobre a verdadeira historia que nos conserva memorizados sobre certas circunstância da vida em que o historiador vê a vida mais constante e que tenha que retirar de certas provas e certas teorias entre uma metafísica uma noção sobre a vida que nos reflexionam sobre uma margem natural de conhecer a verdadeira vida e suas historias como um fato real que nos faz provar uma existência sobre a dura razão de viver como um compromisso de luta que fala de velhos contos e velhas historias que se começa com certos pergaminhos entre certos caminhos que hoje virmos e possamos compreender sua causa e mistério que certamente estamos vivendo um certo tempo de belas palavras que se formam sobre um belo contexto entre o homem contemporâneo que nos fez descrever sua historia que ficaram bem guardada sobre um fundamento e crescimento sobre um conceito moral e cultural que hoje podemos vê e descrevemos a vida melhor com mais afinidade em que possamos nos esquivar sobre um caminho mais qualificado que sempre mostrara seu papel mais fiam-te e docente de uma literatura mais aplicável e real ao grande desenvolvimento cultural do homem moderno para sempre como um verdadeiro contexto em que possamos mostrar uma verdadeira historia e narração fundamental ao mundo e já não se escreve em papiros como antigamente porque virmos a escrita de hoje mais docente em que seria simplesmente o caminho da ilustre educação que nos revela a bela qualidade de viver e que se distancia do mau murmurado tempo dos iletrados que hoje possamos mostrar melhor o caminho da verdade onde a escrita tenha seu nome e preservação de seus atos em folhas que dominam o mundo da benevolência que silenciou talvez a maldade da vida por um pequeno intervalo de tempo sobre uma monotonia que poucos se semelharam e virmos o mundo mais unidos e as pessoas mais definidas com a razão e construção da vida e assim tudo possa esta contido sobre um conjunto de ideias que veste o meio ambiente contra talvez a biodiversidade da ignorância e que possamos validar melhor a vida em sua capacitação com a verdade e o reconhecimento humano com a vida e vamos falar aqui um pouco sobre a educação no Brasil e no mundo em que demonstramos também belas filosofias para classificarmos melhor a identidade mais realista de viver e se ter uma ideia e lógica mais perfeita para com todos na vida e belas literaturas para mostrar melhor o uso estético da linguagem escrita quanto a arte literária sobre suas obras de reconhecimento e valor estético por toda época para com todos para sempre e quero falar aqui sobre a educação e muito obrigado a todos por essa interpretação que fiz para todos e obrigado.
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO
Escrito por Olívia Baldissera | Aug 16, 2021 6:25:04 PM
Não apenas o conteúdo foi atualizado e novas disciplinas foram adicionadas ao currículo. Novas práticas pedagógicas foram incorporadas ao leque de métodos do professor, que hoje conta com as últimas descobertas da neurociência para aprimorar o ensino.
Mas como chegamos até aqui? Neste artigo, você encontrará uma breve história da educação para entender como os métodos e o processo de ensino e aprendizagem se transformaram nos últimos séculos.
Para refletir sobre a história da educação, vamos nos ater à França e à Inglaterra do século 18 como pontos de partida, por serem os países em que se desenvolveram ideias e práticas pedagógicas aplicadas até hoje em sala de aula.
A história da educação a partir da Europa
Século 18
O século 18 foi marcado pela disseminação dos ideais iluministas, pela Revolução Industrial (1760-1840) e pela Revolução Francesa (1789-1799). O Iluminismo transformou a história da educação ao valorizar a racionalidade, o pensamento científico, o aperfeiçoamento do indivíduo e a liberdade política e religiosa.
Pensadores como Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) defendiam uma pedagogia voltada ao desenvolvimento do cidadão e à formação do ser humano enquanto sujeito, por meio de jogos e trabalhos manuais que permitiriam o contato direto com a natureza.
A Revolução Francesa instaurou uma ordem regida pelo Estado, e não mais somente pela religião. Se antes a educação era oferecida pelas congregações religiosas, ela passa a ser também um dever da nação. O ensino, em teoria, deveria ser universal, laico, obrigatório e gratuito.
É na França pós-revolucionária que se estabelece o modelo escolar adotado até hoje na rede pública: centralismo estatal, criação de corpo especializado de profissionais, níveis de ensino e caráter conteudista. É no mesmo período que a escolarização da infância se inicia na história da educação.
Século 19
A produção fabril instaurada pela Revolução Industrial influenciou a escola moderna. Pontualidade, valores morais e ensino técnico eram as prioridades naquele momento.
Uma prática pedagógica desenvolvida na Inglaterra do século 19 e que se disseminou em outros países, inclusive no Brasil, foi o método mútuo, também chamado de lancasteriano. Cada professor contava com um grupo de monitores, formado por estudantes mais experientes que instruíam os colegas. A ideia era ensinar o maior número possível de crianças ao mesmo tempo.
Ao longo das décadas de 1800, a pedagogia e a psicologia conquistaram espaço no meio científico, influenciando principalmente a escola primária. O século 20 começa com os países europeus focados em uma educação tida como livresca e verbalística, enquanto os Estados Unidos se voltaram ao learning by doing, movimento protagonizado por John Dewey (1859-1952).
Século 20
Em um século marcado pelos totalitarismos e pela Quebra da Bolsa de Nova York (1929), a escola se torna a instituição-chave na construção de uma sociedade democrática. É neste contexto que surge o movimento internacional do ativismo, que marcou a história da educação ao colocar a criança no centro do processo de ensino e aprendizagem.
Defendia-se que o "fazer" deveria ser anterior ao "conhecer". A criança passou a ser vista como um agente ativo, que não deveria somente absorver o conteúdo. O ensino, por sua vez, parte da experiência pessoal do estudante e dos problemas concretos da comunidade, articulando assim a atividade intelectual com a manual.
A história da educação no Brasil
Brasil Colônia
Durante o período colonial (1530-1822), a educação ficou sob a responsabilidade de ordens religiosas, em especial a dos jesuítas. Eles foram expulsos de Portugal e do Brasil em 1759, sob determinação do Marquês de Pombal (1699-1782). O aristocrata fez uma reforma educacional em terras lusitanas e brasileiras, substituindo o Método Jesuítico, focado no aprendizado do latim e na catequização, para um que abordasse as ciências naturais. Ele também oficializou a profissão de professor, que deveria ensinar as crianças a ler, escrever e contar, além das chamadas "humanidades", distribuídas em aulas de gramática, latim e grego.
Não havia uma qualificação específica para atuar como professor, por isso a Coroa portuguesa selecionava para o cargo pessoas que tinham alguma instrução, muitas vezes padres. As primeiras escolas normais, voltadas para a formação de educadores, foram instituídas só em 1835.
Brasil Imperial
Com a Independência do Brasil e a promulgação da Constituição de 1824, a educação deveria ser gratuita para todos os cidadãos. Uma lei de 15 de outubro de 1827 determinou a abertura de escolas de primeiras letras em todas as cidades e vilas do Império. Cada província era responsável por definir as regras educacionais no território.
Além do método mútuo, durante o Império (1822-1889) os educadores utilizavam os métodos simultâneo e o intuitivo. No primeiro, o professor passava o conteúdo a grupos de estudantes, separados de acordo com o tema ser estudado. Já o segundo recorria aos cinco sentidos para promover o aprendizado.
Primeira República
Após a Proclamação da República (1889), duas correntes se estabeleceram no meio educacional brasileiro. O positivismo priorizava as disciplinas de Exatas em detrimento das humanidades, enquanto o escolanovismo defendia uma escola pública, gratuita e laica que colocasse o estudante como sujeito ativo no processo de ensino e aprendizagem.
Os primeiros grupos escolares foram fundados entre 1892 e 1896, reunindo em um mesmo espaço as escolas de primeiras letras. Os estudantes foram divididos em séries, de acordo com a faixa etária. A base pedagógica deste período se baseava em princípios como a simplicidade, a progressividade, a memorização e a autoridade do professor.
Estado Novo
É na Era Vargas (1930-1945) que é criado o Ministério da Educação e Saúde Pública, além da promulgação das Leis Orgânicas de Ensino (1942), em uma tentativa de sistematizar a educação em um nível nacional. Paralelamente, é aberto o primeiro curso universitário de Pedagogia do Brasil, na Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), em 1939.
Regime Militar
O regime militar(1964-1985) realizou uma série de reformas e deu à educação brasileira um caráter mais técnico. A lei nº 5.692/1972 estabeleceu a divisão do ensino em 1º e 2º graus, sendo este obrigatoriamente profissionalizante. Na mesma década, as disciplinas de Estudos Sociais e Educação Moral e Cívica (EMC) foram incluídas no currículo.
Redemocratização
Nas décadas de 1990 e 2000, por fim, foram promulgadas leis importantes que regulam o funcionamento do ensino no Brasil até hoje. Uma delas foi a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, que reiterou a municipalização do Ensino Fundamental; tornou obrigatória a formação do docente em nível superior; e colocou a Educação Infantil como etapa inicial da Educação Básica. O 1º e 2º graus passaram a ser chamados de Ensino Fundamental e Médio.
No mesmo período, o Brasil foi incluído no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e foi criado o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). Outras políticas importantes criadas nos anos de 1990 foram os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI).
O primeiro Plano Nacional de Educação (PNE) viria em 2001. Quatro anos depois, estudantes do 5º e 9º anos passaram a ser avaliados na Prova Brasil. Em 2009, a escolarização obrigatória foi definida oficialmente, dos 4 aos 17 anos de idade.
Como a pandemia entrará para a história da educação?
A pandemia provavelmente será vista como um momento de ruptura na história da educação. Ela desafiou o modelo tradicional de sala de aula ao impor o ensino remoto e híbrido a todos os níveis educacionais, do Infantil ao Superior. Novas práticas pedagógicas tiveram que ser desenvolvidas para estimular o aprendizado em crianças que deveriam passar horas sentadas em frente a um notebook. Outro desafio foi a desigualdade socioeconômica entre os estudantes, que muitas vezes não tinham acesso à internet e tiveram que recorrer a atividades impressas e assistência pedagógica presencial. Por isso, para lidar com o pós-pandemia, professores de todas as disciplinas devem investir na formação continuada e procurar cursos de pós-graduação que os capacitem a criar novas práticas pedagógicas.
Vamos falar um pouco sobre a literatura para mostrar melhor o uso estético da linguagem escrita quanto à arte literária sobre suas obras de reconhecimento e valor estético por toda época para com todos para sempre e quero falar aqui sobre a educação e muito obrigado a todos por essa interpretação.
Literatura Grega
Primeira a surgir na Europa, a literatura grega lançou, no curso de sua evolução, os alicerces de quase todos os gêneros literários. Assimilados pelos romanos, os grandes escritores gregos da antiguidade, junto com os clássicos latinos, passaram a ser considerados modelos universais, e deles provém certamente toda a tradição literária ocidental.
Distribuída em três grandes períodos -- o da antiguidade, o bizantino e o moderno -- a literatura grega abordou, no teatro e na poesia, na filosofia e no texto religioso, todos os grandes mitos e temas cruciais da humanidade. Serviu de referência não apenas à literatura universal como a atividades e correntes científicas e artísticas modernas, como o cinema, a psicanálise e a educação.
Antiguidade
A literatura grega da antiguidade é a que se desenvolveu desde que começou a difundir-se o emprego da escrita, por volta do século VIII a.C. Período da maior importância para a história das letras ocidentais, divide-se nas épocas arcaica (até o fim do século VI a.C.), clássica (séculos V e IV a.C.), e helenística e greco-romana (a partir do século III a.C.).
Época arcaica. Antes mesmo de utilizarem a escrita para fins literários, os gregos já faziam poesia para ser cantada ou recitada. Seus temas eram os mitos, em parte lendários, baseados na memória difusa de eventos históricos, além de um pouco de folclore e de especulação religiosa primitiva. Os
mitos, porém, não se vinculavam a qualquer dogma religioso e, embora muitos fossem deuses ou grandes heróis mortais, não eram autoritários e podiam ter seu perfil alterado por um poeta que desejasse expressar novos conceitos.
Assim, bem cedo o pensamento grego começou a progredir, na medida em que os poetas reelaboravam suas fontes. A esse estágio inicial, denominado época arcaica, pertencem os épicos atribuídos a Homero, a Ilíada e a Odisséia, que recontam histórias entremeadas de mitos da época micênica. A poesia didática de Hesíodo (c. 700 a.C.), provavelmente posterior aos épicos de Homero, embora com diferentes tema e tratamento, deu continuidade à tradição épica.
Os vários tipos de poesia lírica grega surgiram no período arcaico entre os poetas das ilhas do mar Egeu e da Jônia, no litoral da Anatólia. Arquíloco de Paros, do século VII a.C., foi o primeiro poeta grego a usar a elegia de uma forma mais pessoal. Suas formas e padrões métricos foram imitados por uma sucessão de poetas jônicos. No começo do século VI, Alceu e Safo criaram seus poemas no dialeto eólico da ilha de Lesbos e foram mais tarde adaptados por Horácio para a poesia latina. A eles se seguiu Anacreonte de Teos, na Jônia, que também compôs em dialeto jônico. A lírica coral, com acompanhamento musical, pertencia à tradição dórica.
A tragédia e a comédia se originaram na Grécia. Acredita-se que havia coros "trágicos" na Grécia dórica por volta de 600 a.C.. Também a comédia se originou na Grécia dórica e se desenvolveu na Ática.
Códigos legais surgidos no fim do século VII foram a primeira forma de prosa. Não se conhece autor de prosa anterior a Ferécides (c. 550 a.C.) de Siros, que escreveu sobre o começo do mundo. Mas o primeiro autor considerável, Hecateu de Mileto, escreveu sobre o passado mítico e a geografia do Mediterrâneo e terras próximas. Atribui-se a Esopo, personagem lendário de meados do século VI, a autoria das fábulas de sentido moral copiadas por escritores de épocas posteriores.
Época clássica. Quase todos os gêneros literários atingiram seu ponto máximo no período clássico, com as tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípides, a comédia de Aristófanes e a lírica coral de Píndaro. O clássico também foi um período áureo para a retórica e a oratória, cujo estudo levantou questões sobre verdade e moralidade na argumentação, e, dessa maneira, era objeto de estudo tanto do filósofo quanto do advogado e do político. A prosa histórica grega atingiu a maturidade nesse período.
As obras de Platão e Aristóteles, que datam do século IV, são os mais importantes produtos da cultura grega na história intelectual do Ocidente. Esses pensadores firmaram as bases da filosofia ocidental e determinaram a evolução do pensamento europeu ao longo de séculos.
Épocas helenística e greco-romana. No imenso império de Alexandre o Grande, macedônios e gregos compunham a classe dominante e, assim, o grego tornou-se a língua da administração, um novo dialeto baseado em parte no ático e chamado koine, ou língua comum. Em todos os lugares, a cidade-estado estava em declínio. A criação artística passou ao patrocínio privado e, exceto pela comédia ateniense, as composições visavam um público pequeno e seleto, apreciador da erudição e da sutileza.
O período helenístico foi do fim do século IV ao fim do século I a.C. Pelos três séculos seguintes, até Constantinopla tornar-se a capital do império bizantino, os escritores gregos tinham consciência de viverem num mundo do qual Roma era o centro.
Gêneros
Poesia épica. No início da literatura grega se situam duas grandes epopéias, a Ilíada e a Odisséia. Algumas fontes desses poemas são da época micênica, talvez de 1500 a.C., mas a obra escrita, atribuída a Homero, é datada de cerca do século VIII a.C. Ilíada e Odisséia são os primeiros exemplos de poema épico -- na antiguidade, era um longo poema narrativo, de estilo nobre, que celebrava conquistas heróicas.
Apesar de serem os poemas europeus mais antigos, Ilíada e Odisséia não podem ser considerados, de nenhum ponto de vista, primitivos. Mais que o começo, eles marcam o ponto mais alto dessa forma literária. Eram essencialmente poemas transmitidos de forma oral, desenvolvidos e aumentados ao longo de um extenso período de tempo, sobre cujo tema vários e sucessivos poetas anônimos livremente improvisaram. No mundo antigo, ocupavam uma classe especial entre os poemas épicos. De fato, conservam-se restos de um ciclo épico, com numerosos poemas que complementam a história das guerras de Tebas e Tróia e outros mitos.
A poesia didática não era tida pelos gregos como uma forma diferente da épica, mas o mundo do poeta Hesíodo, que viveu na Beócia por volta de 700 a.C., era completamente diferente do de Homero. Além de Os trabalhos e os dias, que descreve a vida de um simples agricultor beócio atormentado pela seca e pela opressão da aristocracia, deixou também o poema Teogonia, que narra a genealogia dos deuses e dos mitos associados à criação do universo, com clara influência da mitologia do Oriente Médio.
Poesia lírica. A palavra "lírica" abrange muitos tipos de poemas. Aqueles cantados por indivíduos ou coros acompanhados de lira, ou às vezes flauta, eram chamados mélicos. As elegias -- nas quais o hexâmetro épico, ou verso de seis sílabas, se alternava com um verso mais curto -- eram associadas com a lamentação e acompanhadas de flauta.
Mas os poemas também eram usados para poesia monódica, falada e cantada. Os poemas jâmbicos (de versos jâmbicos, ou unidades métricas de quatro sílabas longas e breves alternadas), forma versificada da sátira, em geral não eram cantados. A lírica coral, geralmente acompanhada de lira e flauta, não usava os versos ou estrofes tradicionais; seu metro era criado para cada poema e nunca utilizado novamente da mesma forma. Além de Alcmeão de Esparta e
Estesícoro, destacam-se no gênero Simônides de Ceos, Píndaro e, já no declínio do gênero, Baquílides (século V a.C.).
Tragédia e comédia. Em suas duas vertentes -- tragédia e comédia -- chegou nessa época à plenitude estética o teatro grego. Suas origens permanecem obscuras, mas parece claro que ambas foram tiradas dos rituais religiosos em honra do deus Dioniso.
O principal interesse de Ésquilo, cujas tragédias são geralmente agrupadas em trilogias, não é a ação dramática, nem a composição dos personagens, mas a subordinação da vida humana aos insondáveis desígnios dos deuses. Com Sófocles, seu sucessor, a tragédia alcançou ainda maior perfeição formal. O tema central de suas grandes obras, como Édipo rei, Electra e Antígona, é a exaltação da grandeza do homem que, embora submetido ao destino e à vontade dos deuses, mantém a integridade moral e cumpre seu dever.
Eurípides, contemporâneo dos sofistas, pertenceu a uma fase de questionamento de todas as crenças tradicionais. Ainda que partisse do mito, como os trágicos anteriores, seu interesse centrou-se no estudo da paixão humana -- Medéia, Hipólito -- e na crítica às idéias convencionais sobre religião, política e moral. Depois de Eurípides, que morreu em 406, a tragédia deixou de ser cultivada.
Paralelamente à tragédia, desenvolveu-se a comédia, que era sua contrapartida. Surgiu nas cidades dóricas, onde se destacou a figura de Epicarmo, mas adquiriu forma em Atenas, na primeira metade do século V. Na época inicial (comédia antiga) foi fundamentalmente sátira social e política. Aristófanes, um dos maiores gênios cômicos da literatura universal, ironizou, em obras como As rãs e As nuvens, as figuras políticas e intelectuais de seu tempo. A fase intermediária da comédia, na qual sobressaíram Antífanes e Aléxis, centrou-se na sátira e na paródia. Na comédia nova, cujo principal representante foi Menandro, no final do século IV, o tema principal foram os conflitos domésticos.
Prosa. O primeiro grande historiador foi Heródoto de Halicarnasso, também grande geógrafo e antropólogo. Seu tema central é o confronto entre Ásia e Europa, que culminou com as guerras greco-pérsicas. Não menos importante foi Tucídides, que viveu na segunda metade do século V e escreveu a História da guerra do Peloponeso. Tucídides, diferentemente de Heródoto, exclui por completo a intervenção divina nos acontecimentos em que os homens intervêm. Costuma-se considerá-lo o verdadeiro criador da história como ciência, pelo rigor documental, sentido crítico e objetividade narrativa.
Sua obra, que ficou inconclusa, foi completada por Xenofonte, que também escreveu Anábase, relato da retirada de dez mil gregos, depois do assassino de seus líderes pelos persas de Ciro, desde as proximidades da Babilônia até a costa do mar Negro. Depois desses autores, o gênero histórico declinou até transformar-se em pouco mais que um exercício de retórica.
Retórica e oratória. Em poucas sociedades terá sido mais valorizado o poder da oratória do que na Grécia. Foi sobretudo o surgimento das formas democráticas de governo que incentivou o estudo e o ensino da arte da persuasão.
Entre os oradores gregos do século IV, merecem particular atenção: Isócrates, que se distinguiu pelo cuidado do estilo e defendeu um ideal pan-helênico que pusesse fim às guerras internas entre os gregos, e sobretudo Demóstenes, o maior dos oradores gregos da antiguidade. Muito ativo na política, Demóstenes personificou a reação do velho ideal da pólis independente, frente ao nascente pan-helenismo. Depois de sua morte, com o declínio da democracia, a oratória entrou em decadência.
Prosa filosófica. A prosa como um veículo para a filosofia começou a ser desenvolvida a partir do século VI a.C. Entre os primeiros filósofos se incluem Tales de Mileto, Anaximandro, Demócrito e Heráclito. A prosa filosófica foi a principal realização literária da época, muito influenciada por Sócrates (que não possui obra escrita) e seu método característico de ensino, por meio de perguntas e respostas, que evoluiu para o diálogo.
O discípulo mais célebre de Sócrates foi Platão, que começou a escrever pouco após a morte do mestre (399 a.C.) e, como escritor, deu forma insuperável a um novo gênero literário, o diálogo. Seu discípulo Aristóteles possuía um estilo admirado em seu tempo, mas suas obras conservadas
são fundamentalmente didáticas e sem preocupação estilística.
Literatura bizantina
A literatura bizantina pode ser definida, de maneira geral, como a literatura grega da Idade Média, tanto a que se produziu no território do império bizantino quanto fora de suas fronteiras.
No fim da antiguidade, vários gêneros clássicos gregos, como o teatro e a poesia lírica coral, já tinham há muito se tornado obsoletos, e toda a literatura grega exibia de alguma forma a linguagem e o estilo arcaizantes, perpetuados por um sistema conservador de educação em que a retórica era a matéria mais importante. Os doutores gregos da igreja, produtos dessa educação, compartilhavam os valores literários de seus contemporâneos pagãos. Conseqüentemente, a vasta e dominante literatura cristã dos séculos III ao VI, que criou uma síntese do pensamento helênico e cristão, foi em grande parte escrita numa língua que há muito tempo não era mais falada por todas as classes em sua vida cotidiana. A utilização de duas formas muito diferentes da mesma língua para propósitos diversos caracterizou a cultura bizantina durante um milênio. A relação entre as duas formas, porém, se modificou com o tempo.
O prestígio da língua literária classicizante manteve sua força até o fim do século VI, e apenas algumas histórias populares das vidas dos santos e crônicas escaparam de sua influência. Nos dois séculos e meio que se seguiram, quando a própria existência do império bizantino estava ameaçada, a vida urbana e a educação entraram em declínio, e com elas o uso da língua e do estilo classicizantes. Com a recuperação política dos séculos IX e X teve início um renascimento literário, no qual se fez uma tentativa consciente de recriar a cultura helênico-cristã do fim da antiguidade. Desprezou-se a língua popular e a hagiografia (biografias de santos) foi reescrita em língua e estilo arcaizantes.
Por volta do século XII, a autoconfiança dos bizantinos lhes permitiu desenvolver novos gêneros literários, inclusive o romance de ficção, em que aventura e amor são os principais temas, e a sátira, que eventualmente usava citações do grego falado. O período entre a quarta cruzada (1204) e a tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos (1453) assistiu a um vigoroso ressurgimento da literatura classicizante -- na medida em que os bizantinos buscavam afirmar sua superioridade cultural sobre o Ocidente, mais poderoso militar e economicamente -- e, ao mesmo tempo, ao início de uma florescente literatura que se aproximava do grego vernacular. Essa literatura vernacular, porém, limitava-se a romances poéticos, textos de devoção popular e outros afins. Toda a literatura séria continuou a usar a prestigiada língua arcaizante da tradição aprendida.
Didática no tom, e quase sempre também no contéudo, grande parte da literatura bizantina foi escrita para um grupo limitado de leitores cultos, capazes de compreender as alusões clássicas e bíblicas e apreciar as figuras de retórica. Alguns gêneros bizantinos não seriam considerados de interesse literário hoje. Ao contrário, parecem pertencer ao campo da literatura técnica, como é o caso dos volumosos textos dos doutores da igreja, como Atanásio, Gregório Nazianzeno, João Crisóstomo, Cirilo de Alexandria e Máximo o Confessor.
Poesia não litúrgica. A poesia bizantina continou a ser escrita em métrica e estilo clássicos. Mas o senso de adequação da forma ao conteúdo estava perdido. Um exemplo disso é o trabalho de transição de Nonos de Panópolis, grego de origem egípcia do século V, que se converteu ao cristianismo. Seu longo poema Dionysiaká (Os dionisíacos) foi composto em linguagem e métrica homéricas, mas é muito mais aceito como um longo panegírico sobre Dioniso que como um épico. Contemporâneos de Nonos deixaram poemas narrativos curtos em verso homérico, de conteúdo mitológico.
Um clérigo, Jorge o Pisidiano, escreveu longos poemas narrativos sobre as guerras do imperador Heráclio (610-641), bem como um poema sobre os seis dias da criação do mundo, em trímetros jâmbicos (versos de 12 sílabas, em princípio de três pés jâmbicos, cada um com uma sílaba curta seguida por uma longa). Teodósio seguiu seu exemplo no épico sobre a retomada de Creta dos árabes, no século X.
O verso de 12 sílabas tornou-se a métrica mais utilizada em meados e no fim do império bizantino e serviu de veículo para narrativas, epigramas, romances, sátiras e instruções religiosas e morais. A partir do século XI encontrou um rival no verso de 15 sílabas -- usado pelo monge Simeon de Paflagônia em seus hinos místicos -- que se tornou um veículo para a poesia da corte no século XII.
A nova forma também foi usada pelo metropolita Konstantinos Manasses em sua crônica do mundo e por um redator anônimo do romance épico Digenis Akritas, do século XIII.
Nessa métrica, que não seguiu modelos clássicos, foram escritos os primeiros poemas vernáculos, assim como o romance Calímaco e Crisorroe, entre outros que se incluem entre as mais significativas obras de ficção genuína na literatura bizantina. Muitos desses poemas eram adaptações ou imitações de modelos medievais ocidentais. Essa abertura ao Ocidente latino era nova. Mas mesmo quando se baseavam nos padrões ocidentais, os poemas bizantinos diferiam em tom e expressão de seus modelos.
A poesia bizantina é pouco original, cansativa e entediante. Mas alguns poetas revelam grande inspiração, como João Geometres (século X) e João Mauropo (século XI), ou extraordinário brilhantismo técnico, como Teodoro Pródomo (século XII) e Manuel II Paleólogo (século XIV). A habilidade para escrever versos era generalizada na sociedade bizantina letrada, e se apreciava muito a poesia.
Poesia litúrgica. Desde os primórdios, a canção -- e pequenas estrofes rítmicas (troparia) em particular -- fazia parte da liturgia da igreja. Poemas em métrica e estilo clássicos foram criados por escritores cristãos desde Clemente de
Alexandria e Gregório Nazianzeno. Mas as associações pagãs de gêneros, assim como as dificuldades da métrica, tornaram-nos inaceitáveis para o uso litúrgico geral.
No século VI, poemas rítmicos elaborados (kontakia) substituíram a troparia, mais simples. A nova forma devia muito à poesia litúrgica siríaca. O kontakion era uma série de até 22 estrofes, todas construídas com o mesmo padrão rítmico e terminando com um refrão curto. Em conteúdo, era uma homilia narrativa sobre um evento bíblico ou um episódio da vida de um santo. Quase sempre apresentava um forte elemento dramático. O maior compositor de kontakia foi Romanos Melodos (do início do século VI), um sírio provavelmente de origem judaica.
No fim do século VII o kontakion foi substituído por um poema litúrgico mais longo, o kanon, que consistia de oito ou nove odes, cada uma com muitas estrofes, além de ritmo e forma melódica diferentes. O kanon era um hino de louvor mais que uma homilia. Os mais notáveis compositores de kanones foram Andreas de Creta, João Damasceno, Theodoros Studita, Josephos Hymnógraphos e João Mauropo. A música original dos kontakia e kanones se perderam.
Historiografia. Até o início do século VII uma série de historiadores recontou os eventos de seu próprio tempo em estilo classicizante, com falas fictícias e trechos descritivos do ambiente. Procópio de Cesaréia e outros historiadores que se seguiram partiram do ponto em que pararam seus
antecessores. Posteriormente, esse veio permaneceu virtualmente extinto durante mais de 250 anos.
O renascimento da confiança na cultura e do poder político no fim do século IX assistiu ao ressurgimento da história classicizante, com interesse no personagem humano -- Plutarco era freqüentemente o modelo -- e nas causas dos eventos. O grupo de historiadores conhecidos coletivamente como os "Continuadores de Teófanes" registrou, não sem parcialidade, a origem e os primeiros dias da dinastia macedônica. Desde então até o fim do século XIV não houve uma só geração sem seu historiador. Os mais notáveis foram Simeon de Paflagônia (século X); Miguel Pselo (século XI); Ana Comnena (século XII); Georgios Akropolita (século XIII); e Nikephoros Gregoras e o imperador Johannes Cantacuzenos (século XIV).
Os últimos dias do império bizantino foram recontados de vários pontos de vista por George Sphrantzes, o escritor conhecido simplesmente como Ducas (que era um membro da antiga casa imperial bizantina homônima), Laonicus Chalcocondyles e Michael Critobulus na segunda metade do século XV.
Outro tipo de interesse no passado era satisfeito pelas crônicas do mundo. Com freqüência ingenuamente teológicas em sua explanação das causas, simplistas na descrição dos personagens, e populares na linguagem, elas ajudaram o bizantino comum a se localizar num esquema de história mundial que era também uma história de salvação. As Chronographia de John Malalas, no século VI, e a Crônica de Pascal (Chronicon Paschale) no século VIII foram sucedidas pelas de Teófanes o Confessor, no início do século IX, e Jorge o Sincelo, no fim do século IX. Tais crônicas continuaram a ser escritas nos séculos seguintes, às vezes com pretensões críticas e literárias, como em John Zonaras, ou numa romantizada forma de verso, como em Konstantinos Manasses.
A importância que os governantes bizantinos deram à história se comprova na vasta enciclopédia histórica compilada por ordem de Constantino VII (913-959), em 53 volumes, dos quais somente poucos fragmentos permanecem.
Retórica.
Embora não houvesse oportunidade para oratória forense ou política no mundo bizantino, manteve-se o gosto pela retórica e pela linguagem bem-estruturada, pela escolha e pelo uso de figuras de linguagem e de pensamento. Do século X em diante sobrevive um vasto corpo de elogios, orações funerais, palestras inaugurais, discursos memoriais e de boas-vindas, celebrações de vitória e panegíricos variados. Essa profusão de retórica elaborada desempenhou um importante papel na formação e no controle da opinião pública nos círculos fechados e influentes, e ocasionalmente serviu de veículo para uma controvérsia genuinamente política.
Literatura grega moderna
Após a queda de Constantinopla, em 1453, a produção literária grega continuou quase exclusivamente nas áreas do mundo grego sob domínio de Veneza. Assim, Chipre, até ser capturada pelos turcos em 1571, produziu obras literárias no dialeto local, entre elas a crônica local, escrita por Leóntius Machairás. Em Creta, sob domínio de Veneza até 1669, assistiu-se a um importante florescimento literário, escrito em dialeto cretense. Escreveram-se tragédias, comédias, uma tragicomédia pastoral e uma peça religiosa baseada nos modelos italianos. Georgios Chortátsis era o escritor mais importante. Na primeira metade do século XVII, Vitséntsos Kornáros escreveu seu poema narrativo Erotókritos.
No território grego dominado pelos otomanos, as canções populares agradavam à população e se tornaram praticamente a única forma de expressão literária. Ao aproximar-se o fim do século XVIII, no entanto, vários intelectuais, sob a influência das idéias européias, procuraram elevar o nível da educação e da cultura gregas e lançaram as bases de um movimento em prol da independência. Os participantes desse "iluminismo grego" também abordaram o problema da língua, e cada um deles promovia uma forma diferente do grego para ser usada na educação. O principal intelectual do início do século XIX foi o acadêmico clássico Adamántios Koraïs, que em textos sobre a língua e a educação gregas, defendeu um grego moderno "corrigido" com base nas antigas regras.
Período pós-independência. O grande renascer da literatura grega ocorreu a partir da independência, no final da década de 1820. Ao longo do século XIX houve uma discussão sobre qual das modalidades deveria ser adotada na língua literária:
o katharevusa, variedade culta e deliberadamente arcaica; ou o demótico, baseado na língua falada. A princípio, foi mais empregado o katharevusa, mas no final do século triunfou na poesia o demótico, adotado em todos os gêneros literários a partir do início do século seguinte.
A literatura grega do século XIX esteve sob o signo do romantismo, ainda que nas últimas décadas tenha seguido novas tendências. Foram duas as mais importantes escolas de poesia: a ateniense e a jônica. Os poetas da primeira, que teve como fundador o líder Alexandros Soútsos, distinguiram-se pelo extremo sentimento patriótico e exacerbado romantismo. Além de Soútsos e de seu irmão Panayótis, introdutores do romance na Grécia, as figuras mais importantes foram Aléxandros Rízos Rangavís, em poesia narrativa e lírica, teatro e romance; Emmanuel Roídis, autor do romance satírico I Pápissa Ioánna (1866; A papisa Joana), um pastiche do romance histórico; e Pávlos Kalligás e Dimítrios Vikélas, que trataram de temas contemporâneos.
O representante máximo da escola jônica foi Dhionísios Solomós, poeta de grande profundidade filosófica e precursor do grupo de poetas atenienses que a partir de 1880 reagiu contra os exageros do romantismo e do formalismo do katharevusa.
O movimento vulgarista defendeu o demótico como língua mais apropriada para a criação literária. Antónios Mátesis escreveu um drama histórico que foi a primeira obra em prosa em demótico. Aristotélis Valaorítis deu continuidade à tradição jônica com longos poemas patrióticos inspirados nas guerras nacionais gregas.
O movimento vulgarista na literatura, cujo principal ideólogo foi Yánnis Psicháris (Jean Psichari), inspirou poetas a enriquecerem a tradição popular grega com influências externas. Dentro dessa tendência, Kostís Palamás dominou a cena literária por várias décadas, com uma vasta produção de ensaios e artigos, e publicou sua melhor poesia entre 1900 e 1910. Angelos Sikelianós seguiu a mesma tendência em sua poesia lírica de natureza profundamente mística.
Na prosa, o culto folclórico fortaleceu o desenvolvimento do conto, inicialmente escrito em katharevusa, mas o demótico gradualmente ocupou maior espaço a partir da década de 1890. Esses contos, assim como os romances do período, descreviam cenas da vida tradicional rural, em parte idealizada, em parte vista de maneira crítica por seus autores.
Geórgios Vizyenós foi o primeiro contista grego, e o mais famoso e prolífico no gênero foi Aléxandros Papadiamándis. O romance O zitiános (1896; O mendigo), de Andréas Karkavítsas, satiriza a miséria econômica e cultural da população rural. A partir de 1910, essa visão crítica se refletiu na prosa de Konstantinos Chatzópoulos e Konstantinos Theotókis. Na mesma época, Grigórios Xenópoulos escreveu romances urbanos e trabalhou especialmente em teatro, gênero que recebeu um impulso substancial do movimento vulgarista.
A perda da Anatólia em 1922, quando os anseios expansionistas da Grécia na Turquia foram finalmente frustrados, trouxe uma mudança radical à orientação da literatura grega. Antes de cometer suicídio, Kóstas Kariotákis escreveu poemas sarcásticos sobre a lacuna entre os antigos ideais e a nova realidade.
A reação contra o derrotismo de 1922 veio com a geração de 1930, grupo de escritores que revigorou a literatura grega. Abandonaram as antigas formas poéticas e produziram romances ambiciosos que pretendiam corporificar o espírito da época. Os poetas Georgios Seféris, que também escreveu ensaios, e Odysseus Elytis ganharam o Prêmio Nobel de literatura em 1963 e 1979, respectivamente. Yánnis Rítsos foi outro importante poeta da época.
A geração de 1930 produziu romances notáveis. Entre eles, destacam-se I zoí en tafo (1930; A vida no túmulo), relato da vida nas trincheiras da primeira guerra mundial escrito por Strátis Myrivílis; Argo (1933-1936), obra em dois volumes de Yórgas Theotokás, sobre um grupo de estudantes durante a turbulenta década de 1920; e Eroica (1937), de Kosmás Polítis, que trata do impacto do amor e da morte sobre um grupo de estudantes.
Após a segunda guerra mundial, a prosa foi dominada por romances sobre as experiências dos gregos durante os oito anos da guerra (1941-1949). Iánnis Berátis escreveu To Platy Potami (1946; O rio largo) e, entre 1960 e 1965, Stratís Tsírkas publicou uma trilogia em que, com maestria, faz a recriação da atmosfera do Oriente Médio na segunda guerra mundial. No conto, Dimítris Chatzís retratou de forma irônica o período antes e durante o conflito.
O romancista mais famoso do período foi o cretense Níkos Kazantzákis, sobrevivente de uma geração anterior. Numa série de romances que teve início com Víos ke politía tou Aléxi Zorbá (1946; Zorba o grego) e prosseguiu com sua obra-prima O Christos xanastavronete (1954; O Cristo recrucificado), corporificou uma síntese das idéias de várias filosofias e religiões em personagens que enfrentam problemas imensos, como a existência de Deus e o propósito da vida humana. Antes disso, Kazantzákis já havia publicado Odésia (1938; Odisséia), poema épico de 33.333 versos que conta a história de Ulisses moderno, insatisfeito, em busca de uma vida superior. Pandelís Prevelákis publicou vários romances filosóficos ambientados na sua terra natal, Creta, entre os quais o de maior sucesso foi O ílios tou thanátou (1959; O sol da morte), que mostra um menino que aprende a lidar com a morte.
Durante a década de 1960, os prosadores tentaram explorar os fatores históricos que se encontravam na base da situação social e política. No romance To tríto stefáni (1962; O terceiro casamento), de Kóstas Tachtsís, o narrador feminino conta a história de sua vida e expõe a natureza opressora da família grega. A prosa curta, em parte ficcional, em parte autobiográfica, de Yórgos Ioánnou apresenta um retrato vívido de Tessalonica e Atenas entre as décadas de 1930 e 1980.
Nenhum poeta se destaca individualmente nas gerações pós-guerra na Grécia, mas Tákis Sinópoulos, Míltos Sachtoúris e Manólis Anagnostákis, todos marcados por sua vivência na guerra durante a década de 1940, estão entre os mais respeitados.
VILARINHO, Sabrina. "Literatura Grega"; Brasil Escola.
Eu quero aqui agradecer a todos meus caros e ilustres amigos que me seguem e quero dizer que fiz este trabalho para mostra um pouco de minha pedagogia que aqui retratam belos contos para todos e um forte abraço a todos da academia Edu e muito obrigado a todos de coração!
Por: Roberto Barros