Recordações duvidosas da existência.

Não que desejasse que o significado foste deste modo, entretanto, assim propositou a vida, a visão de um colorido azul, a composição do infinito como universo.

Entre o olhar tenebroso da sombra, o mais profundo esquecimento, o tempo passará como se um dia não tivesse iniciado.

A diferença do passado, como se o futuro fosse possível, o presente o redemoinho de um instante.

Então o que é o movimento, a não ser uma estrada turva cheia de curvas esperando no cosmo brilhar as estrelas.

Posteriormente, o mais absoluto silêncio, como se em um determinado tempo os sinais existissem.

As recordações passaram antes da concretização da existência, tudo que posso dizer são os segredos compostos pelo princípio da incausalidade.

Sendo assim, a antimatéria é o fundamento hilético do anti princípio, a causa a inexistência da origem.

Necessário ficar preso a essa mimética enquanto a construção cognitiva da imaginação não exaurir, outras replicações na constituição do DNA mitocondrial.

Com efeito, será deste modo, a permanência, não a provação metafísica da alma, a escuridão será permanente, como se nada tivesse acontecido.

Assim é substanciada a eternidade, ninguém dirá quem de fato foi o que não deveria ter existido.

O dia será tão escuro como a noite, o resto do tempo a ilusão imaginária dos sonhos.

O que posso dizer neste presente passado, se no futuro não existe mais o instante.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 26/08/2022
Reeditado em 26/08/2022
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