Uma comparação analítica entre búfalos, gnus, leões e os homens.
Todo animal o cérebro funciona através do instinto, o único cérebro que funciona por meio da razão é o sapiens.
Entretanto, antes da linguagem o que é determinante no cérebro é o instinto, o leão é um animal carnívoro violento, mata qualquer animal atendendo a cadeia alimentar.
Quando o leão objetiva matar um búfalo os demais búfalos atacam violentamente o leão matando, se for um grupo de leões a ação é a mesma.
O gnus quando é atacado por um ou mais leões reage com toda força, no entanto, não tem solidariedade dos demais gnus.
Desde modo, o gnus é morto e devorado pelos os leões, o instinto do gnus não objetiva a solidariedade animal.
Em relação aos homens, a cadeia alimentar efetiva-se pelo trabalho, sem trabalho não existe alimentação.
O instinto sapiens não está programado objetivando a solidariedade, a sociedade política é dividida entre burguesia e proletário.
Portanto, o bem estar da burguesia depende da proletarização da sociedade, a extração da mais valia.
O que fazem exatamente os homens proletários, não comportam como os búfalos não se unem em defesa do proletariado, portanto, irracionalmente juntam-se para entregar aos leões, cuja metáfora significa burguesia.
Com efeito, os homens são inferiores aos búfalos, do mesmo modo, os gnus que morrem individualmente defendendo a vida.
Assim sendo, o instinto sapiens é inferior ao instinto dos gnus, muito mais dos búfalos, o homens proletarizados dão sempre consentimento aos leões para lhes comerem.
A burguesia não domina através do Estado institucionalizado sem consentimento dos homens, o mecanismo do aceitamento pela morte social efetiva se pelo instinto e não pela razão cognitiva.
Portanto, os homens em referência ao instinto são inferiores aos gnus, como também aos búfalos, significando ser o instinto sapiens o pior dos instintos do mundo animal.
O homem é o único animal que consente a própria morte como meio de alimentação do leão, entendido como burguesia.
Motivo pelo qual o homem é único animal que pratica o suicídio.
Edjar Dias de Vasconcelos.